작은 작은

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KC - 23

Era possível que a incredulidade estivesse estampada em meu rosto. Decerto, não sabia o que dizer, apenas ficamos aquele silêncio aterrorizante entre nós, sendo abafado pela horrível música do prostíbulo e as vozes enojada dos homens presentes. Tentava captar tudo que fora pronunciado de Min Yoongi. Seus olhos brilhantes, diante da luz de vela, esperando uma resposta de minha parte. Ele sabia qual era minha resposta, e sabia o porquê. Não podia simplesmente aceitar seu pedido incoerente, equivocado!

Abri a boca, procurando algo coerente para responder, sem o magoar. Meu coração estava magoado por parte dele. Me soltei dele devagar, sem deixar de o olhar nos olhos. Estava tudo muito incerto e sem sentido esses dias. Olhei para os lados, a qual sempre passava alguma mulher mostrando seu corpo esbelto. Soltei um suspiro, friccionando a testa. Min Yoongi ainda me olhava com esperanças em seus olhos tristes e brilhantes. Eu amava muito meu amigo, contudo ele não entendia meu amor por ele.

— Yoongi, eu o estimo demasiado! Mas um casamento é algo contraditório. Não posso aceitar seu pedido. – explico exaurida. – Não é por dote, ou por reputação. Eu não quero me casar com alguém que não me sinto atraída. Por alguém que não... Não... Me proporciona o que gosto... Eu...

— Decerto, eu compreendo o que quer dizer. Na onde a senhorita quer chegar. – engoliu em seco, antes de prosseguir. – Sem sua aceitação a meu pedido. Creio que a única solução, para esse desastre injusto, seria a forca á senhorita.

Meu coração voltou a bater rápido. Eu detestava essa sensação. Odiava o rancor de Min Yoongi e sua sede de vingança. Entretanto, nada me faria mudar de ideia. Eu amava Joy, e nunca a deixaria.

— Não seja rancoroso, Min Yoongi. Lembre-se, que acima de tudo, somos amigos. Melhores amigos! Lembre-se que já dividimos pensamentos e segredos que nunca iríamos contar para outra pessoa. Lembre-se que já comemos juntos, choramos juntos, ríamos juntos e, dividimos a mesma cama quando triste. – me calei, com a respiração rápida, encarando ele. – apenas, lembre-se.

Me retirei de sua vista, partindo para outro local. Provavelmente para o lado de fora daquele lugar horroroso. Avistei Joy me procurando preocupada, dispensando algumas mulheres, bem mais atraentes que a mim. Abaixei o olhar, magoada comigo mesmo. Não satisfazia Joy, tanto que ela queria encontrar outros corpo, outras mulheres. Outras sensações, outros olhos, toques e sorrisos.

Acabei esbarrando em alguém apressado. O rapaz pediu perdão a mim, com a voz rouca e embriagada. Observo bem os traços tão reconhecidos por mim. Muito bem memorável! Passei minha vida todo olhando seus traços, que mudaram com o tempo. Mas suas atitudes ainda vista, ainda contínua! Ainda constante. Meu coração naquela noite feriu-se novamente. Meu pai continuava a se "aliviar" em tabernas.

Saíndo apressada do comércio, procurei respirar fundo para acalmar meus ânimos. Foquei o céu escuro com poucas estrelas e a lua escondida nas nuvens. Controlei as lágrimas, e desejei que meu pai não tivesse me reconhecido. Era muita coisa para processar, para pensar. A proposta de Yoongi não era tentadora, mas poderia dar uma melhorada em minha vida. Portanto, seria infeliz. Minha família seria infeliz, Yoongi seria infeliz. Tudo estava fora dos eixos. Desde que Joohyun me entregou. Desde aquele escândalo desnecessário.

E parece que tudo desmonorou quando Joy me trouxe a um lugar, que sempre deixou minha mãe infeliz. Que deixou minha adolescência infeliz.

— Yerim! – Ouvi sua voz preocupada, desesperada. – Você está bem? Quer voltar para casa? Não gostou daqui?

Eram tantas perguntas. Todas difícil de responder para Joy.

— Estou bem... – sorrio fraco tento transmitir tranquilidade. – Se quiser ficar mais eu lhe espero; não tenho pressa. O lugar é bom... Só não me trás boas lembranças.

;; kingdom come | joy+ri [red velvet]Onde histórias criam vida. Descubra agora