;; kingdom come | joy+ri [red velvet]

행복하다

KC - 40

Logo chegamos, com a cidade um caos, até mesmo na praia. Havia muitos guardas por toda parte e muita gente comentando sobre o novo rei. Joy estava mais aflita, e creio que não dormira bem nos últimos quatro dias. Ela gritava para sr. Jaebum ir mais rápido, mesmo que fosse impossível. O mal já havia sido feito.

Desceu rapidamente, deixando-me para trás e Jaebum sem fazer nada. Segui, tentando acompanhar seu ritmo de corrida. Entrou abruptamente no castelo, os cabelos bagunçados. Sua mãe levantou-se de imediato, assustada. Wendy estava ali, um olhar triste. Menos Jimin não se encontrava ali.

— Onde está papa? – Joy exclamou nervosa, a voz embargada.

— Sooyoung, querida, cortou os cabelos? Por quê fez isso? Está parecendo um... um rapaz! – a rainha comentou sentindo-se ofendida. Lançou-me um olhar evasivo. Me encolhi, sentindo-me culpada por algo que jamais havia feito. Tentou tocar o rosto da filha.

— Não me toque, sua víbora! – Joy berrou, se esquivando do toque. – Wendy, por favor, leve Yerim para um lugar seguro.

Olhou para amiga, que assentiu e se retirou apressada. Fiquei sem entender nada, alternando meu olhar entre as três mulheres presentes. A rainha olhou para mim com um sorriso sádico e desconfiado. Por uma fração de segundos, senti medo do seu olhar e a capacidade do que ela poderia fazer a mim. Wendy tirou-me do transe, agarrando meu braço e puxando-me para um quarto qualquer. Fui arrastada, sem tirar o olhar da realeza. Ela trancou a porta, suspirando aliviada, e passando a mão nos cabelos e vestido.

— O que está acontecendo? – indaguei assustada. Precisava de respostas, certo?

— Pensei que vocês não chegaria nunca... – murmurou – Joy vai resolver tudo, querida. Não precisa de preocupar.

Olhou-me tênue. Eu tinha que me preocupar. Joy queria me proteger de algo que nem sabia o que era.

— Wendy, o que está acontecendo? – perguntei novamente.

— Já lhe disse, querida. Joy irá resolver tudo. – repetiu em compreensão, olhando para mim. Parecia alarmada.

Fiquei em silêncio, me encolhendo na cama. Lembrando de como estava feliz no chalé com Joy... até tudo desmoronar em questão de segundos. Segurei meu choro, porquê já podia imaginar do que se tratava. E eu tinha muito, muito medo. Não queria isso, e não queria ver Joy sofrer. Ouvi alguns gritos do lado de fora. Levantei assustada, quando ouvi Joy gritar alguma coisa. Wendy se pôs em minha frente, tentando me proteger. A porta foi aberta bruscamente. Joy entrou com a respiração descompassada. Abraçou-me, não estava entendendo nada.

— Eu irei te proteger, Yerim – apertou-me mais, eu fiz o mesmo, com meu coração se encolhendo em profunda dor – eu te prometo.

Foi o fim, para que nosso mundo desabasse, para que a tempestade em nosso interior começasse. Nos separamos assim que a porta foi aberta bruscamente. Havia vários guardas ali, Jimin e a rainha estavam juntos. Ambos com um olhar aterrorizante. Joy olhou para sua família, em minha frente, segurando minha mão, apertando forte. Eles deram espaço para que a guarda passasse, ficando de frente para a filha/irmã.

— Jimin, não ouça a mamãe... por favor, eu lhe suplico, não leve Yerim – pediu, chorando demais, apertei sua mão –, se quer castigar alguém, castigue a mim. Deixe Yerim fora disso.

Jimin sarcástico, fazendo um sinal a qual os guardas agarraram os braços de Wendy e Joy, tirando de minha frente.

— Já estou a castigando, minha irmã – murmurou, olhando para mim – em seu ponto fraco. Levem-a para as grades. Seu juízo será daqui dois dias. Crime: ninfomania feminina com a realeza e passar sua doença para a mesma. Penalidade: a forca em público! – exclamou, como um rei que era.