Não demoramos muito para chegarmos. A carruagem estacionou junto de várias outras. Muitas pessoas importantes e impecavelmente cheias de joias, adentrava ao local com seus familiares. Joy cumprimentava pessoas conhecidas, eu apenas acenava e fazia uma reverência serena. Adentramos ao local, com Joy segurando minha mão. Era confortante.
Fomos recebidos pela a mais modesta e luxuoso lustre. Era um lustre belissímo de velas, que ficava ao centro do teto. Havia muitas pessoas andando de um lado ao outro, totalmente elegante e muito importante. Senti-me intimidada. Jamais compareci a um lugar de alta classe e tão potente. Fiquei admirada com a decoração rústica, mas revestida de ouro. Era incrível.
Passamos por um corredor parcialmente claro. Joy sorria, depositando um beijo tênue em minha bochecha. Meu coração titubeou, assustada e com medo de que alguém pudesse nos olhar torto. Olhei para ela, a repreendendo. Mas seu sorriso travesso era irresistível. Joy guiou-me para as diversas cadeiras, que subiam como degradê. Ficamos na parte do meio, o camarote. Tínhamos uma visão perfeita do palco. Sentei-me ao lado do Conde de Jeju. Não imaginara que estivesse naquela apresentação.
Joy explicou-me o básico, apontando para os objetos que explicava. Cumprimentou rapidamente o Conde, iniciando uma conversa divertida, juntamente com sua esposa. Ouvia tudo, muitíssimo feliz. Não tardou para que a peça á ópera começasse. Meu coração esquentou, enquanto as pessoas cantavam atuando.
Pensei que fosse uma ópera, apenas com músicas; não um teatro. Mas estava contente.
Li o folheto que entregara na entrada, entendendo do que dizia a peça. Fiquei mais encantada. Mamãe sempre contava aquela história, eu imaginava tudo muito colorido, exatamente como a vida que minha mãe acreditava. Cinderela era minha história favorita e me identificava, de certo, com ela. Prestei a atenção, absoluta, sobre as pessoas que atuavam.
Logo mais, a primeira parte da peça acabara, iríamos ter o intervalo de trinta minutos. Todos começaram a sair, segui Joy.
— Gostou da primeira parte?
— Decerto que sim. Cinderela faz parte de minha vida. – respondo-a entusiasmada.
— Da minha também. – concordou, agarrando minha mão.
Joy pegou duas taças de vinho, oferecendo um a mim. Vasculhei o lugar com os olhos ansiosos e curiosos. Beberiquei um pouco do vinho. Quando Joy foi chamada atenção, uma pessoa conhecida começou a falar com ela. Fiquei em silêncio, observando a conversa. Não a conhecia. Assim como Joy, aquela pessoa era importante, era evidente que Joy conhecesse tantas pessoas. Faz parte do cotidiano dela.
— Senhorita Yerim, que bondosa alegria em encontra-la aqui. – virei-me rapidamente, sendo surpreendida pela presença de Sungjae. Sorri, educada, fazendo uma reverência. – O que a belessíma dama se encontra aqui?
— Estou acompanhada da srt. Sooyoung – respondo, olhando-o. – Pensei que o senhor estivesse de viagem.
— De fato, cheguei ontem á noite. Sempre é bom ir em peças músicas. Principalmente as mais clássicas. – ele riu. Observei que ele estava acompanhado de uma dama. Percebendo minha observação, trouxe a moça para perto, e a apresentando: – Está é minha irmã mais nova, Yook Minji.
— Prazer, sou Kim Yerim. – fiz uma reverência, ao mesmo que ela também.
— Licença, srt. Yerim, creio que a senhorita esteja machucada no pescoço. A senhorita caiu? – apontou para meu pescoço.
Rapidamente o toquei, o coração acelerado. Achei que o colar estava o escondendo. Sorriu sem graça, pensando numa resposta plausível.
— Sim... tive um pequeno incidente na cozinha. – sorriu para amenizar. Ambos assentiram. Esquecendo totalmente do assunto e indo para outro.
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;; kingdom come | joy+ri [red velvet]
FanfictionSéculo 18, onde as pessoas são reservadas e selam por suas reputações. A qual amar diferente é crime. Após ser feita de chacotas, Yerim se ver perdida quando se descobre homossexual e acaba se apaixonando pela amiga, que a traí espalhando seu segred...