;; kingdom come | joy+ri [red velvet]

자연 스럽다

KC - 37

Estava sentada na cozinha, esperando a água ferver para fazer o chá. Fitava o corpo atraente de Joy, enquanto ela cortava algumas fatias de alguma coisa que não podia ver. Suspirei, mexendo as ervas na xícara, relembrando o espetáculo e tudo que ocorreu.

Assistir ao final do espetáculo fora incrível, contudo, o final fora melancólico. Não gostei muito, Joy parecia ter apreciado. No final a Cinderela acabava morrendo de amor e de uma doença de varíola. Lembro-me bastante de Shakespeare. Entretanto, foi um tanto divertido.

Na saída Joy se despediu de algumas pessoas. Foi radiante a forma que eles falavam comigo, de como me olhavam e me elogiava. Percebi que as notícia sobre mim não havia chegado em Jeju. Meu coração se aqueceu. Todos eram muito modesto e gentis. Joy fez questão de me apresentar como sua companheira. Reparei que eles tinham a mente mais aberta para algumas questões. Joy sabia fazer amigos, e claramente confiava neles.

Ela sugeriu ir passear um pouco na vila. Portanto, nosso passeio foi dispenso no momento que víamos alguns cartazes com meu rosto, e logicamente, Sungjae. Pelo que observei, ele iria mostrar a cidade para a irmã. Joy parecia ter gostado bastante da Minji, parou por um momento para despedir da moça. Confesso que fiquei com ciúmes. A dama era muitíssimo bonita e educada. Tinha um sorriso encantador e os olhinhos pequenos, de um preto intenso e muito brilhante. Creio que até eu tenha fisgado algo por ela.

Logo andamos um pouco na praia, que havia várias velas nas praças próximas. Uma bela paisagem. O ar era refrescante. Provavelmente Joy percebeu meu emburro e depositou vários beijinhos em meu rosto, braços, pescoço. Eu amei, amei demais todo aquele carinho e a sensações que ela me proporcionava.

Na volta trocamos mais beijos, porém, esses necessários e muito intenso. Quase acabamos nua na carruagem. Contudo, nos controlamos, deixando para mais tarde. Segundo a promessa de Joy.

Agora estávamos aqui... em silêncio, nas profundezas de nossos pensamentos. Queria que a noite fosse mais alegre e marcante. Não que eu esteja negando que não havia sido. Porém as palavras de Sungjae atrapalhou tudo, foi muito absurdo o que ele disse para mim. Para nós. Tentei dissipar os pensamentos ruins.

Vi Joy se aproximar com a chaleira em mãos, com a água quente, despejando nos copos e mexendo, trazendo logo em seguida, os petiscos. No prato havia pedaços de pão com queijo, frutas e pernil. Misturei as ervas na água, até a água ficar verde.

— Não combina tanto com chá, mas creio que vai acalmar nossos nervos. – riu, mastigando um pedaço de pernil. Bebericou o chá quente, fechando os olhos e soltando um arfar satisfeito. – Minji é uma dama muito virtuosa, não acha?

Engoli em seco, mexendo nos petiscos atoa.

— Decerto que sim. Muitíssimo educada e atenciosa. Dona de uma beleza suprema. – não a olho.

— Sim... muito bonita. Um sorriso encantador. – ela olhou para cima, sorrindo. Bufei fraco. – Por isso que ficou enciumada?

— Não fiquei com ciúmes. – retruco ofendida

— Certo. Então por que ficou emburrada depois que fomos para praia? Ainda está braba? – tocou minha mão, fitando-me.

— Não. Admito que fiquei com raiva. Mas eu sei que você ama somente a mim. Eu confio em você. – sorri, beijando o dorso de sua mão.

— O que está a afligindo, então?

— Sungjae...

— Esqueça-o. Não vale o pão que come. — disse irritada, bebeu seu chá. — Não perca seu tempo pensando em tralhas de lixo. — olhou para mim, o rosto descontraído em malícia. Um sorriso ladino surgindo em seus lábios róseos. – Perca seu tempo pensando somente em mim.