Emison - Crazy in Love

Capítulo 32

POV EMILY:

Saudade, desejo e urgência... Essas eram as palavras que definiam o beijo que no momento eu e Alison estávamos dando, desde a primeira vez que eu a vi minha vontade de fazer isso era enorme e hoje vendo-a tão próxima a mim acabou com todo o controle que eu ainda tinha sobre esse sentimento, liguei o botão do foda-se e a puxei para colarmos nossos lábios. De inicio ela recusou, mas logo em seguida permitiu se envolveu por meu beijo, pelo fato dela estar somente de toalha assim que a puxei e ela se sentou em meu colo senti o toque direto de sua intimidade sobre minha perna, fazendo com que meu corpo se arrepiasse de imediato, ela envolveu seu braço envolta do meu pescoço enquanto apertei sua cintura com força puxando-a mais para mim. Comecei a gemer baixinho ainda com meus lábios colados nos seus e podia jurar que ela sorria entre nosso beijo, ela começou a dar pequenos arranhões em minha nuca e infelizmente o ar começou a nos faltar, fazendo que eu finalizasse nosso beijo com uma mordida em seu lábio inferior.

Em – Eu... Eu... Nossa! – Suspirei fundo e logo depois um sorriso largo se formou em meus lábios.

Alison sorriu e eu a puxei para nos abraçarmos novamente, um abraço reconfortante que durou alguns minutos, não falamos nenhuma palavra, fiquei acariciando suas costas de leve enquanto ela afagava meus cabelos. Senti sua respiração contra meu pescoço e mais uma vez um arrepio percorreu todo meu corpo.

Ali – Isso está errado Em... – Falou baixinho

Em – O que? – Me afastei um pouco para encará-la – Por que isso é errado Alison?

Ali – Emily... – Negou com a cabeça – Eu sou uma pessoa casada e ainda por cima com seu irmão! – Se levantou e virou-se para o outro lado encarando a parede.

Em – Mas... – Tentei formar uma frase, mas nada saia

Ali – Sem ''mas'' Emily! – Falou friamente – Tivemos a nossa chance e já passou, eu disse que te perdoei e isso é fato, mas isso não significa que vamos esquecer tudo e fingir que você não me abandonou e me deixou aqui sozinha... – Secou as lágrimas que desciam no seu rosto. – É melhor irmos embora, eu já volto.

Em seguida ela foi para dentro do boxe se trocar, senti uma dor enorme no peito e uma vontade imensa de chorar me consumiu, mas segurei firme pois eu não queria chorar em sua frente. Alguns minutos depois ela saiu e me ajudou a terminar de vestir, durante todo o momento não falamos nenhuma palavra. Fomos para o carro e ela dirigiu em silêncio me deixando em casa pouco tempo depois.

Em – Obrigada pela carona... – Falei quebrando o silêncio

Ali – Denada! – Respondeu friamente – Em...

Em – Sim? – A encarei

Ali – Eu acho que não vou conseguir tratar você – Suspirou fundo

Em – Alison... – Segurei em sua mão e ela afastou imediatamente – Eu queria que fosse você a me tratar, porque você é uma das melhores especialistas do Pais.

Ali – Eu tenho uma amiga na área que também é ótima Emily... E seu caso não é tão grave assim, com dedicação em pouco mais de um mês acredito que vá conseguir andar.

Em – Então é isso? – Sequei algumas lágrimas que começavam a cair – Você vai fingir que não significo nada para você?

Ali – Claro que não vou fazer isso... - Pela primeira vez me encarou nos olhos – Eu só não acho correta essa nossa aproximação.

Em – Tudo bem... – Suspirei fundo – Obrigada pela carona Doutora Dilaurentis.

Ela respirou fundo e saiu do carro pegando a cadeira de rodas para que eu me sentasse na mesma, ela fez menção de me acompanhar, mas a impedi imediatamente.