Rodrigo narrando.
1 mês depois.
Eu não sei o porque mas esse mês acabou acontecendo coisas meio que inesperadas. Bom, como já era pra acontecer estava pegando Camila novamente, lá estava novamente tomando as suas dores pela sua perda a ajudando com sua mãe e entre outras coisas. Eu a ajudava de todas formas mas não pense que eu estava com a mesma por dó, eu curtia ela, era uma mina que se respeitava e sua companhia me agradava, não era pegajosa e compreendia meu espaço. Mas não namorávamos. Bom, minha mãe acabou que depois de uma grande briga com o seu super namorado ela viajou para o interior na casa de uma tia distante, que seja, ele não ia mais lá. Julia mau parava em casa, desde que ela começara a sair com a burguesinha só frequentava lugares do tipo, não que eu não ligue mas, foda-se.
Era uma tarde comum, estava combinando um rolé para Bertioga com geral, estava inclusive no beco com todos presente. Apoiados em sua moto, cervejas na mão e uma grande lista de exigência.
Raphael: se for só bate e volta vai perder a graça
Camila: eu tenho vestibular esse final de semana - fez bico e olhou pra mim - então se não for bate e volta podemos adiar
Raphael: nem vem cara - agora ele estava em minha frente - estamos programando essa viagem desde o começo da semana, vai da pra trás por causa dela?
Camila: é o meu futuro em jogo - agora ela falava olhando pra ele
Raphael: você supera - olhou pra ela e voltou seu olhar pra mim - você não vai da uma dessa né?
Olhei para os dois como se aquela conversa fosse ridícula, e de fato era.
Carlos: então, o que vai ser? - disse por fim
Rodrigo: acho que a Cami pode superar - sorri a abraçando de lado, nem me dei ao luxo de encara-la, já sentia seu grande olhar de fúria em mim.
Amanda narrando.
O tempo havia passado até que rápido, quando percebi estava no final do mês, amiga da menina que eu briguei e até frequentando e andando com pessoas bacanas. Meu jeito de agir, se vestir e de comer também estava em estado de mudança, agora sou vegetariana, protestante lia livros sobre coisas que não fossem romances e tão pouco best-sellers, o por que? Era minha praia.
Julia: entra logo Amanda! - protestou na porta de sua casa
Amanda: eu não quero encontrar seu priminho - ela apontou para sua moto
Julia: ai, desde quando isso te importa? Você e ele nunca conversaram mais de 10 segundos- ela abriu entrando - fica ai fora então, eu vou linda e cheirosa para a festa da Dri e você vai isso - apontou pra mim e entrou rindo. "Dri" era apelido de Adriana, menina da nossa sala.
Amanda: lixo - revirei os olhos entrando, fechei a porta com cuidado e olhei a casa em seu redor. Nunca imaginei que o ambiente que aquele garoto frequentasse fosse limpo e arrumado, bom, isso devia ser graças a Julia ou sua mãe ou qualquer pessoa que morasse ali sem ser ele.
Amanda: vai rápido - disse a empurrando na escada, ela estava subindo vagarosamente de proposito. Chegamos a um corredor e logo paramos na frente de uma porta branca - é ai? - ela riu um pouco e abriu a porta, adentramos e eu me joguei em sua cama.
Julia: você é tão desesperada que chega dar medo - ela tirou seu casaco e jogou em cima de mim
Amanda: vai logo - falei enquanto mexia no celular, ela entrou na portinha que eu distingui ser o banheiro.