Capítulo XXVII: Não arranhe o disco, amor.

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Eu tenho tanto medo de que aquelas palavras, aqueles amores permaneçam tendo significados para você e em simplicidade, apenas tapei meus olhos com as mãos da paixão.

Escrevi textos sobre ser a garota deixada no salão enquanto a amada vai em busca de outra para entregar teus filmes e romances. Eu deixei você entrar no salão e me conduzir, me salvar da música melancólica que tocava enquanto molhava meu vestido com a água dos meus olhos.

Só por favor, não quebre as janelas do salão e destrua a festa que te deixei participar, que te entreguei aquilo que nunca tive certezas de dar.

Não arranhe o disco.

Um dia, você vai lembrar dos meus poemas sobre nós. (2018)Onde histórias criam vida. Descubra agora