Capítulo XLIII: O medo é coisa muito frágil.

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As vezes, as coisas se perdem. Tu assopra, elas voam pra longe. Numa batida, é possível sentir se esvair. Em uma respiração, você sente de novo, e de novo ou as vezes tudo não é nada, não há sentir. A saudade, a dor, a paixão, o amor, a falta, o carinho. Um suspiro, um piscar.

Uma vez, eu ouvi: a vida é coisa muito frágil. O difícil é entender que as vezes, as coisas se perdem e isso quer dizer muito mais que encontrar a chave embaixo do sofá três dias depois. Não é só voar pra longe. a batida, o suspiro, o sentimento, as experiências, as memórias. não é só. Todos os detalhes significam um tanto. Só basta entender a sua complexidade e a deixar vir, sem que o medo te segure de talvez sentir de novo, e de novo, ou não sentir nada.

Será que o medo te segura?

Um dia, você vai lembrar dos meus poemas sobre nós. (2018)Onde histórias criam vida. Descubra agora