Capítulo XXXI: Não acredito em deuses.

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Eu não acredito em deuses, você sabe. Te contei isso depois de alguns dias ou meses, a lembrança não está tão fresca mais.

Eu não acredito neles e não me lembro se em algum momento senti algum, mas rezei para todos eles por um instante para que se decidir nos partir ao meio, nada de você vai me machucar depois. Eu sei, sinto toda a paz que a maioria dos seres não conhece nas palavras que saem da tua boca quando lê e isso é impossível de apagar. Eu imploro para ler para mim por simplicidade que existe na tua voz. parece vulnerabilidade e milhares de sentimentalismos cantando de uma forma tão bonita, todas as reações e amores nunca sentidos em você quando eu fecho os olhos e te ouço até nas virgulas.

Tua beleza é enorme até lendo e eu me apaixono até por teus pontos finais.

Eu só sinto isso ali, nada consegue chegar a essa mistura. Minha professora de química me mataria por acreditar que nenhuma substância composta é mais interessante do que eu vejo quando teus livros dançam no som que sai da tua garganta. Teu predileto esconderijo é nosso e tu não pode se esconder mais nele quando toda mágica acontece. Os textos que marcou da rupi eu sei de cor e nada é mais importante do que saber o que você sempre escondeu.

Eu não acredito em deuses. Minhas preces nunca serão ouvidas, mas se qualquer um deles sem querer ouvir, realize a minha vontade de nunca te ver pegar o martelo e nos quebrar. Só peço, a todos eles, que não deixem você parar de ler teus segredos e as letras tristes que gostou nem por um minuto enquanto eu me sentir mais apaixonada por você.

Um dia, você vai lembrar dos meus poemas sobre nós. (2018)Onde histórias criam vida. Descubra agora