Me fala, se abra (18+)

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Primeiramente, esse capítulo contém cenas de sexo explícito. 

Em segundo lugar, me perdoem.

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Já era de noite quando voltaram para a pousada. Mariana e Cecília os esperavam para o jantar, e ao chegarem, os dois se sentaram, seus cabelos ainda molhados, e Luccino não pode evitar o suspiro alegre que saiu de sua boca.

- O dia foi bom, eu presumo – Mariana comentou, enquanto passava manteiga em seu pão, sorrindo para si mesma. Luccino imediatamente sentiu suas bochechas corarem, mas assentiu.

- Foi sim, ótimo – ele falou, pegando um pão para si mesmo e o abrindo. Cecília levantou a cabeça e sorriu.

- Major, muito obrigada pelo livro que o senhor me emprestou, eu estou adorando – ela comentou, e Otávio balançou a cabeça.

- Não há de que. Eu adoro compartilhar leituras com amigos.

- Então já podemos nos considerar amigos?

Otávio olhou para Cecília um pouco surpreso, e ela sorria. Encabulado, ele deu de ombros e assentiu.

- Acredito que sim... se isso não lhe incomodar. Ou ao seu marido – ele falou, sempre elegante, e ela riu, negando com sua cabeça.

- Claro que não incomoda! Adoro ter e fazer novos amigos!

- Ah... que bom – Otávio falou, meio sem jeito, mas a Benedito mais nova pegou sua mão e sorriu, muito alegre, o deixando sem saber o que fazer.

- Bom mesmo! Vou adorar te ter como amigo!

Mariana lançou um olhar para Luccino, que correspondeu com um sorriso um tanto animado, contente demais que Otávio tinha arranjado alguém para conversar e ser amigo, assim como ele tinha Mariana.

Agora só faltava Cecília saber sobre eles, e Otávio teria uma melhor amiga!

Era óbvio para qualquer um que olhasse que Luccino estava radiante. Talvez não soubessem o motivo, mas não precisavam também. Só de estar em um lugar desconhecido, com as pessoas que ele gostava, e o homem que ele amava, depois de uma tarde deliciosamente revigorante, ele já não precisava de mais nada.

O jantar continuou com os quatro conversando sobre a festa que dariam para Brandão quando voltassem. Mariana falava de seu filho com uma alegria contagiante no olhar. Cecília compartilhava o sentimento, sempre se emocionando quando lembrava da noite em que tinha encontrado Mario em sua porta. Luccino gostava de conversar sobre aquilo, porque mesmo que o destino não reservasse tal futuro para ele, como ele sempre tinha sonhado, o futuro que o esperava parecia bem mais interessante. E Otávio, apesar de não gostar de casamentos ou filhos, não se importava em já chamar o filho de Mariana de sobrinho, mesmo que fosse só de brincadeira.

E mesmo que não fosse, já que os dois realmente seriam tios da criança.

- Agora, claro que nós não vamos saber o sexo do bebê até ele nascer, portanto queria manter tudo em cores neutras, já que realmente não consigo nem imaginar o que pode sair de mim – Mariana riu, e todos concordaram.

- Bem, rosa é muito masculino, e azul muito feminino, embora Lídia realmente não se importe com isso. Cores são muito relativizadas – Cecília falou, e Luccino riu um pouco.

- Vocês falam muito complicado – ele falou, dando de ombros. – Faça uma festa temática de laranja. Não é essa a sua cor?

- A cor que mamãe me definiu, sim – Mariana riu e assentiu. – Pois laranja será.

Felizes Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora