Através do tempo - Amor eterno.

Capítulo 72

-Não acredito que eles foram...

-Ives, é claro que eles foram sofrer em particular.

-Sofrer... Oh! Nem parece que tenho doutorado em psicologia! Mas me sinto irrelevante aqui, quase descartada, vim para trazer conforto para eles e os dois foram buscar isso um no outro.

Ela ouviu um soluço e percebeu que quase estragou o clima de luto com uma piada sobre sexo com os donos da casa enquanto metade dos trabalhadores sob a supervisão de Daros lamentavam sua repentina morte.

-Os patrões se amam muito e a senhora Bruna trouxe mais sensibilidade para o senhor Alek.

Peter franziu o senho para sua noiva pelo o que ela quase revelou dos amigos na frente de metade dos funcionários da casa de Alek, eles vieram prestar condolências para o filho do mordomo da casa, alguns estavam realmente abalados com a morte repentina do homem mais velho cujo o laudo provisório declarou um infarto. As mulheres entre eles diziam que foi a emoção de receber a visita do único parente vivo do velho solitário que ver o filho foi forte demais para o coração do pai. Mas Peter quase queria dizer que um homem que por mais velho que aparentasse corria quilômetros pela manhã e tinha uma alimentação espartanamente saudável, não fumante e controladamente frio tinha menos chance de enfartar que ele próprio ou muitos sedentários ali presente. O doutor olhou para o novo corpo de Daros se perguntando, como e porquê. Não era este o mesmo questionamento de sua noiva, Ives parecia olhar para o jovem Daros como se ele fosse um deus exposto para adoração, para dizer a verdade um homem mais fraco não venceria a onda de ciúmes que o invadiu ao ver o brilho nos olhos da mulher amada, Peter aceitou que os dois terão que desenvolver afinidades, mas teoria e prática nem sempre são bem calculadas. Ives admira o potencial científico dele, mas ainda assim nenhum homem saudável gosta de ver sua mulher sorrindo grande para outro homem. Peter resolveu pensar em Daros como era antes, ele é um antigo, por tanto, deve seguir um código de honra, ainda mais vindo de lugar e tempo que as conexões vão muito além do físico e sexual. Assim o doutor espera que seja. O jardineiro estava falando e ele voltou para o assunto. 

-Minha esposa e eu entendemos a dor deles, o senhor Daros era como um pai para o patrão, ficamos sabendo que ele praticamente criou ele desde menino. 

-E a senhora Bruna desenvolveu tanto afeto pelo general, quero dizer senhor Daros.

-Sei que meu pai era rígido, mas também sinto o pesar e tristeza em seus olhos e isso me conforta. Meu pai por dentro era um homem verdadeiramente apaixonado pela fragilidade humana e era muito generoso com as pessoas.

-O homem mais sábio e coordenador mais justo com quem trabalhamos em todos estes anos. No fundo éramos dependentes dele para nos motivar, com ele como chefe todos nós e das outras casas do patrão prosperamos. Como filho deve ser orgulhoso dele, temos filhos formados, vivemos confortavelmente por causa dele, o general sempre foi nossa ligação com o patrão e junto com a senhora Bruna as coisas só melhoraram, através dele e sua atenção com os empregados a senhora criou um processo de seleção de estágio na Aleksanteri. Espero que possamos prestar homenagens em seu enterro.

-Fico tocado de ouvir tudo isso, mas creio que não será possível irem ao enterro. Era desejo do meu pai ser enterrado na ilha que cresceu, mas podem fazer amanhã quando o corpo for liberado para uma despedida aqui.

-Obrigada senhor Colomos. Vou contar para os outro funcionário. Eu deixei preparado um buffet na sala de jantar informal. A senhora ainda não se alimentou e o senhor Daros era rigoroso com a dieta dela e não gostaria de saber que ela passou mal por pular uma refeição.

-Pode deixar que reporto a ela sua compreensão.

Depois que o casal deixou a sala que as visitas ocuparam Peter soltou um suspiro e exclamou.