O Chefe [REVISADO]

capítulo 8. [REVISADO]✓

Assim que termina a reunião das nove, meu querido chefinho me tira da sala pelo braço. Motivo? Não faço a menor ideia do por que. Não sei não mas acho que esse babaca e bipolar quer dizer eu não acho, eu tenho certeza, só pode.

-Senhor, da pra soltar meu braço por favor, eu sei andar!-Digo me controlando.

-Calada.

-Eu tô falando para você me soltar caralho!-Minha paciente? Foi pro ralo. Ele para de caminhar vira seu rosto, aperta mais ainda meu braço e diz me olhando no fundo dos olhos.

-Mais uma palavra e você estará no olho da rua.-Babaca o que que eu fiz? Exatamente NADA! Isso não vai ficar assim, ah mas não vai mesmo, me aguarde chefinho. Respiro fundo umas três vezes e tento manter a calma mas tá difícil viu. O olho e depois tento arrancar meu braço do aperto firme dele mas é em vão. Porra ele é muito forte! Nossa mas como seria se eu visse ele sem esse terno e me olhando com uma cara de mau assim? Ainda continuamos parados no meio do corredor onde poucos funcionários passam e eu aproveito e abaixo meu olhar por todo o seu corpo, e é lógico que também olho as minhas marcas no pescoço dele e rio internamente. Continuo a observar o seu corpo na maior cara de pau, e quando chega lá em baixo eu demoro mais meu olhar, meu corpo se ascende igual vela. Minha boca e garganta secam e quando passo minha língua lentamente pelo lábio de baixo meus olhos sobem e percebo que os olhos dele acompanham minha língua, seus olhos de castanho escuro passam para negros e ali eu vejo muita, mas muita luxúria. Olho para baixo novamente e vejo que eu acordei o "amiguinho" dele, sorrio internamente por isso. Agora e a hora da vingança. Lambo meus lábios novamente e depois mordo o de baixo bem devagar, tendo plena consciência de que ele me acompanha com o olhar. Adoro esse efeito que tenho nele. Olho para baixo de novo e faço um som semelhante a um gemido e vejo ele ficar mais desconfortável ainda com essa calça, levanto meu olhar até localizar os olhos dele e falo em um tom baixo e sensual.

-Solta meu braço por favor, está me machucando chefinho.-falo a última palavra bem devagar e com a voz manhosa, ele pouco a pouco vai diminuindo o aperto no braço e depois o solta ainda hipnotizado por meu olhar de caçadora. 2 a 0 para a Kayllane. Vou me aproximando lentamente dele fico na pontinha dos pés com muita dificuldade porque eita homem grande esse ein! Jogo um de meus braços em seu pescoço, subo mais a mão e abaixo a cabeça dele até chegar minha boca no seu ouvido e sussurro um "obrigada" e logo depois dou uma mordidinha na mesma. Me afasto dele rapidamente e entro no elevador o deixando com cara de taxo. Cheque mate! Ele volta a si e fecha a cara novamente, entra no elevador e quando as portas se fecham ele avança para cima de mim me encurralando de uma vez no metal frio do elevado, olho em seus olhos e vejo muita raiva ali. E eu e claro ainda continuo com meu sorrisinho no rosto.

Victor onn.

Duas horas, duas malditas horas enfurnado dentro de uma sala, com a paciência quase se esgotando e tendo que repetir algumas vezes aos investidores o que eu disse. Motivo? Bom, o único motivo foi minha secretária. Os idiotas ficaram essas duas malditas horas babando nela e confesso que até eu fiquei de pau duro quando ela cruzou as pernas e a saia levantou um pouco mostrando mais de suas fartas coxas morenas e  mesmo assim continuou anotando as coisas com sua cara de profissional. O problema disso tudo foi que eu não fui o único a ficar de pau duro, os outros idiotas também ficaram com a visão que só eu deveria apreciar. Minha vontade naquele momento era de levantar e fode-la na frente desses imbecis para mostrar que ela me pertence, um pouco paranóico? Não, eu não acho. Assim que a reunião acaba me levanto e antes que esses idiotas venham falar com ela, eu a pego pelo braço e a levo, foda-se se esses idiotas estão olhando, ela e minha. Quando terminamos de brigar no meio do corredor e eu paro e aperto mais seu braço e vejo ela revistar meu corpo sem o menor pudor, a olho curioso até o certo ponto de ela lamber lentamente seus lábios e meu pau vir com força total novamente. E a disgramada percebendo isso ainda me provoca mais um pouco até o ponto de eu ficar hipnotizado por seu olhar. Porra, eu a quero tanto que chega a doer e foi golpe baixo quando me provocou mais um pouco e depois se afastou rapidamente me deixando com cara de idiota, retorno minha consciência e fecho a cara novamente. Ela me fez de idiota? Foi isso mesmo? Me seduziu para que eu a soltasse? Entro no elevador e espero as portas dele se  fecharem para eu avançar em cima dela a encurralando na parede, essa filha da p... ainda me olha com um olhar divertido e com um sorrisinho sinico. Ah mas eu já sei como tirá-los daí.