capítulo 65 [MARCADO PARA REVISÃO]

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-seu.filho.da.PUTA.-Grito assim que olho o estado do meu pescoço. Pego o meus vidro de creme e taco nele mais falho miseravelmente. Ele ri de mim me dando mais raiva ainda.-Como e que eu vou sair assim agora?-Digo voltando a me olhar no espelho.

-Simples, e só não sair com aquele doutorzinho. Fica aqui comigo vai.-Diz ele me olhando com cara de pidao. Tiro uma de minhas sandálias e vou em sua direção e ele quando percebe minha intenção se desencosta da porta e começa a andar para trás.-Calma pequena, abaixa essa sandália.-Diz cauteloso e quando chego perto dele, o bato várias vezes com a sandália.-Ai ai, pequena!

-Seu.-Dou outra sandalhada.-filho.-Outra.-da.-mais outra.-PUTA.-E taco na cabeça dele a sandália enquanto ele continua a rir de mim. Ele se endireita e me olha risonho enquanto eu o olho.

-Primeiro: você não tinha o direito de fazer o que fez.
Segundo:você não manda na porra da minha vida.
Terceiro:eu vou sair com quem eu quiser, quando eu quiser e na hora que eu quiser.-Digo e ele levanta uma sombrancelha.

-Duvido muito que você queira sair com.-Pausa sua fala e olha meu pescoço sorrindo.-com minhas obras de arte.-Diz me olhando convencido.

-E é aí que você se engana querido. Primeira regra, nunca duvide de uma mulher.-Digo e vou para meu quarto e tranco a porta. Me olho novamente no espelho e vejo o que pode ser feito. Olho meus estojos de maquiagem e um plano me surge em mente.

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-Consegui, eu conseguii!-Comemoro ao conseguir fazer com que aquelas manchas sumissem de meu pescoço. Saio do quarto de nariz empinado e vou até a cozinha que é onde o encontro. Quando ele me vê ele olha meu pescoço e seus olhos se alargam.

-Mas... Como?-Diz ainda descrente

-corretivo, base e pó querido.-Digo e dou-lhe uma piscadela. Olho em meu celular as horas e vejo que faltam um pouco mais de dez minutos para Henrique chegar.-Ok, eu acho que já chegou a sua hora de ir, anda.-Digo para ele. Ele me olha e vem até mim e quando para frente a frente comigo diz.

-O que eu faço para te convencer a ficar comigo aqui?

-Nao tem nada que você possa fazer. Anda tchau.-Digo e ele revira os olhos.

-Teimosa.-Diz e me beija ferozmente fazendo meu corpo todo ficar em chamas. Quando nos separamos por falta de ar o ataco novamente enquanto ele sorri entre os beijos. Ele me da um último selinho e se abaixa deixando um longo beijo em minha barriga.-Ate logo minhas pequenas.-Diz e se levanta me olhando com um sorriso convencido nos lábios.

"Seu filho da..."

Respiro fundo e fecho meus olhos tentando acalmar esse meu fogo no rabo.

"Você que mandou ele ir embora..."

-Ok, agora você já pode ir.-Digo tirando forças de sei lá aonde. Ele se aproxima mais e mais e coloca uma mão em cada lado de minha cintura me trazendo mais para si. Ele me olha tão intensamente que por um momento me esqueço de tudo e foco só em seus lindos olhos.

-Voce quer mesmo que eu vá embora morena?

"Não..."

-Er... E... S-sim.-Digo enquanto limpo minha garganta e ele me olha sorrindo. Ele aproxima seu rosto do meu, sua boca fica a centímetros da minha.

-Nao senti certeza na sua resposta. Tem certeza?-Diz alisando sua boca na minha enquanto eu fecho fortemente meus olhos.

"Respira fundo kai..."

-tenho.-Digo rapidamente. Quando abro meus olhos, ele se afasta e diz.

-Ok, até logo.-Diz e sai da cozinha. Continuo parada no mesmo lugar e só respiro fundo quando ouço o som da porta se fechando. Passasse uns minutos e rapidamente alguém bate na porta e quando a abro encontro um Henrique lindo de morrer como sempre. Ele usa uma camisa de botões estampada e uma bermuda branca, seu look fica mais completo com o óculos de sol, seus cabelos castanhos estão bagunçados como sempre e seu sorriso mais lindo ainda. Ele vem até mim e me abraça apertado e por um momento seu perfume maravilhoso entra em minhas narinas

-Tudo bem linda?-Diz enquanto ainda me abraça.

-Melhor agora. Vamos.-Digo assim que nos separamos.

-Vamos.-Diz sorrindo. Pego meu chapéu em cima do sofá e tranco a porta deixando a chave no lugar de sempre.

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Continuou a rir assim que Rique estaciona o carro no estacionamento. Viemos a viagem inteira ouvindo músicas suecas e tentando canta-las, o que acabou resultando em muitas risadas.

-Viu como eu sou um bom cantor?-Diz assim que saímos do carro. Ele coloca um braço apoiado em meus ombros e eu abraço sua cintura.

-Hunrum, muito bom cantor.-Digo sarcástica. Atravessamos a rua e vamos direto para a sorveteria. Compramos os sorvetes e nos sentamos nos bancos presentes para o saboreamos.

-Sabe, eu nunca tive uma amiga de verdade.-Diz me deixando completamente surpresa.

-Como assim Rique, você e tão legal, e gente boa, inteligente, bonito, me admira você ainda estar solteiro.-Digo e ele sorri tristonho.

-A minha vida inteira eu sempre estive rodeado de pessoas que não me valorizavam pelo que eu era e sim pelo o que eu tinha. E as mulheres... Ou queriam meu dinheiro ou meu corpo, por isso que eu agradeço a Deus todos os dias por ter enviado um pequeno ser que me ajudou a sair de um abismo no qual eu estava.-Diz me olhando e a essas horas vocês já sabem como eu fiquei ne? Por um momento esqueço do sorvete mas ao ver que ele começa a derreter eu o lambo.

-Desse jeito eu vou chorar.-Digo o fazendo bico enquanto ele ri. Depois daquele momento, terminamos nosso sorvete e tiramos as sandálias para caminhar na praia. O por do sol está tão lindo e essa paz... Tão boa. Caminho lado a lado com ele enquanto casa um fica inerte em seus pensamentos que sao interrompidos pela voz de Rique.

-Eu preciso te contar uma coisa.-Diz enquanto ainda continuamos a andar.

-Diga.

-Eu vou me mudar para Chicago.

O Chefe [REVISADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora