O Chefe [REVISADO]

capítulo 54. [MARCADO PARA REVISÃO]

-Obrigada-Digo ao taxista assim que ele me deixa em frente ao condomínio de Victor. O pago e assim que me identificam na segurança e liberam minha passagem, retiro a pequena caixinha branca e a levo comigo. Entro no condomínio e vou ao elevador, coloco no andar de Victor e espero ansiosa. Meu coração está acelerado, estou tão nervosa, como será que ele vai reagir quando descobrir? Respiro fundo umas três vezes quando o elevador para em seu andar, vou andando e paro em frente a sua porta, coloco a mão na maçaneta e de repente uma sensação ruim passa por mim. "Eu e minha cabeça maluca...". Abro a porta e quando entro e fecho a porta ouço alguns ruídos estranhos.-Victor?-O chamo da sala mas não obtenho respostas. Com a caixinha em minhas mãos trêmulas vou andando até o quarto de Victor. Paro bruscamente ao ouvir sons de... Gemidos? Mas... Paro de pensar e abro a porta de uma vez mas me arrependo amargamente pois a imagem que vejo em minha frente faz minha bile subir e eu jogar minha bolsa e a caixinha no chão e correr pro banheiro. Quando o alcanço boto todos os meus órgãos pra fora enquanto lágrimas e mais lágrimas saem em disparada. Um ódio fora do comum se apossa de mim. "Ele me traiu, depois de tudo, ele me traiu..." Quando termino de vomitar lavo minha boca e vou em passos largos até o quarto de Victor.

"Isso não vai ficar assim, ah mais não vai mesmo..."

Abro novamente a porta e encontro a vadia que considerei minha amiga se vestindo enquanto Victor está agora somente de cueca com um sorriso diferente em seu rosto.

-Kailane, deixa eu expli...-Assim que a vagabunda começa a falar eu a corto.

-Agora não sua vadia, primeiro meu assunto e com ele e depois com você.-Digo com todo o meu ódio.

-EU EXIJO QUE VOCE RESPEITE ELA, A VAGABUNDA AQUI E VOCE!-Grita Victor e agora só vejo vermelho. Com alguns passos o alcanço e o dou um forte tapa na cara

-Como ousa me chamar de vagabunda seu imbecil! Eu confiei em você, eu te entreguei meu coração eu... Eu...-Tento formular mais palavras enquanto meus olhos se enchem mais de lágrimas e o imbecil ri amargamente.

-Voce o que? Esta grávida de mim?-Diz rindo e eu fico estática, ele se vira de costas e pega umas fotos as arremessando em mim.-VOCE ACHA QUE EU NASCI ONTEM SUA VADIA!? EU SEI QUE NESSAS SEMANAS VOCE ANDOU ME TRAINDO COM A PORRA DAQUELE DOUTORZINHO, E SEI QUE ESSA PORRA DE BASTARDO E DELE.-Grita e eu o olho perplexa. Pego uma das fotos no chão e não acredito no que vejo. Meu ódio toma limites inatingíveis e quando vejo já estou em cima dele, lhe dou uma joelhada entre suas pernas que o faz gemer de dor e cair de joelhos sobre mim. Pego em seus cabelos e distribuo vários socos até minhas mãos doerem e eu ser obrigada a parar. O pego novamente pelos cabelos e o faço olhar para mim.

-Escute bem o que vou te dizer, pois não irei repetir.-Digo o olhando com todo o meu ódio.-Nunca, ouviu bem, NUNCA mais me procure ou tente se aproximar de mim ou de MEU bebê. Eu me entreguei a você, te confiei meu coração e é assim que você me agradece? Com a porra de uma desconfiança? Você pelo menos me perguntou antes quem era esse homem em todas as fotos?-Digo e seus olhos de ira vão para algo que não consigo identificar.-Eu espero que quando descubra a verdade, não ouse vir me pedir perdão ou algo do tipo porque eu juro Victor, eu juro por tudo o que e mais sagrado que você vai se arrepender de ter feito o que fez. A minha maior vingança vai ser ver você se afundando, destruído, e o pior de tudo isso, eu quero e vou te ver assim novamente, de joelhos como um merda. Eu te prometo que irei reconstruir minha vida mais meu bebê, que irei ter uma família feliz enquanto você vai se afundar mais e mais com essa vagabunda que só quer saber do seu dinheiro.-Respiro fundo, ele tenta argumentar mas eu o corto.-Nao se atreva a dizer o contrário. Ninguém Victor, ninguém pode ser feliz em cima da dor dos outros, e isso que vocês dois fizeram comigo, foi uma tremenda de uma traição. Eu nunca vou te perdoar, e esse bastardo aqui.-Digo apontando para minha barriga.-Ele vai ser criado com todo o amor e carinho de sua mãe, hoje ele perdeu um pai, mas te garanto que o amarei muito e muito.-Pauso um pouco quando uma tontura me bate.-Espero que seja muito infeliz com essa vagabunda sem caráter.-Digo e lhe dou um último soco. Me viro e vou até a vagabunda que se encontra estática no canto da parede. A pego pelo cabelo e lhe dou um forte soco no nariz, que pelo barulho acho que quebrou. Ela solta um grito que e músicas para meu ouvido.

-Kailane deixa eu te explicar...-Diz começando a chorar e ganha um tapa na cara. Dou uma forte joelhada em sua barriga que a faz perder o ar cair sobre meus pés de joelho. Me ajoelho em sua frente e com um olhar maligno a pego pelo pescoço e enquanto o aperto ela arregala os olhos.

-Eu confiei em você sua vagabunda... Te considerei uma amiga.-Digo apertando mais seu pescoço e a vendo ficar vermelha.

-Kailane... Para.-Diz Victor grunhindo de dor. Eu a avalio mais uma vez com meu olhar frio e calculista.

-Voce nunca poderá ser feliz com ele e sabe por que sua vadiazinha?-Pergunto estreitando meus olhos, ela tenta arranhar meu braço e acaba levando um forte soco em seu seio direito que a faz soltar outro grito.-Porque apesar de tudo isso que ele me fez, eu sei que ele me ama e isso, vai ser a maldição de vocês dois. Quando ele estiver te beijando, é a mim que ele vai ver, quando estiverem juntos, ele vai se lembrar e de mim, e eu não duvido nada que até na hora que vocês dois estavam transando, era em mim que ele pensava.-Digo e respiro fundo.-Voces dois estão condenados ao fracasso.-Solto seus cabelos e quando me levanto, a chuto mais uma vez. Me levanto e olho a caixinha e minha bolsa. Pego minha bolsa e antes de sair do quarto, olho Victor ainda me olhando com um olhar de dor, o olho mais a vagabunda e digo.-Lembre-se Victor, NINGUEM morre me devendo.- e assim que digo isso saio do quarto o mais rápido possível e mais ainda do apartamento. Minhas lágrimas caem incessantes e eu não faço o mínimo esforço para enxuga-las, entro no elevador e aquela enorme tontura me bate novamente, respiro fundo orando internamente para que ela pare mas não adianta. O elevador para em algum andar e alguém entra, pelo físico que minha visão turva vê acredito ser um homem, vejo vários pontos pretos e a única coisa que consigo dizer a ele é.-Me ajuda.-Sussuro antes da escuridão me tomar por completo.

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Meu deus que capítulo foi esse? Cara eu tô com muita do dá Kai, ela não merecia isso mano, e bem feito para os outros dois. E aí, o que acharam deste cap??