O Chefe [REVISADO]

capítulo 63 [MARCADO PARA REVISÃO]

Quando saio do banheiro, encontro meu celular e vejo que esqueci de o colocar no carregador, o coloco e o ligo, e quando ele termina de ligar, vejo que tem um ligação perdida do Henrique, o ligo de volta.

-Alo.-Diz ele com a voz sonolenta.

-Oi Rique, sou eu a Kai.-Digo.-Eu vi que tinha uma ligação perdida sua, o que foi?

-Ah sim, eu tinha te ligado pra perguntar se mais tarde a vossa senhorita aceitaria caminhar um pouco na praia com esse jovem rapaz.-Diz me fazendo rir.

-Se este jovem rapaz a pagar um sorvete, sim, ela aceitará.-Digo enquanto sorrio, olho para frente e vejo Victor encostado na porta de braços cruzados com um semblante sério.

-Mais é claro! Avise-a que as 16:30 da tarde ele a buscará em sua residência.-Diz enquanto eu rio.

-Feito.-Digo.-Agora volta a dormir dorminhoco e até mais tarde.-Digo enquanto ele solta uma risada gostosa.

-Sim senhora.-Diz e eu desligo o telefone rindo. Coloco meu celular na cama carregando e olho para Victor que até agora não disse nada.-O que foi?

-Quem era?-Pergunta ainda sério.

-Ah, sim, era o Noé.-Digo tranquila enquanto ele me olha confuso. Me levanto e prendo meu cabelo que está molhado.

-Que Noé? Eu conheço?-Pergunta enquanto eu vou caminhando para fora do quarto.

-Mais e claro. É o Noé, o noe.da.sua.conta-Digo pausadamente enquanto passo ao seu lado. Ele segura meu braço delicadamente e me puxa para perto de si enquanto eu o olho confusa.

-Linguinha afiada como sempre não é mesmo?-Pergunta me encarando com aquela cara de mau que faz cada parte do meu corpo se esquentar. Olho aqueles olhos negros enquanto me sinto hipnotizada, eles são tão intensos e tão... Tão... Seu rosto se aproxima do meu tão perto que consigo sentir sua respiração. Olho sua boca que como sempre está vermelha e carnuda.

"Parece tão apetitosa..."

"Aaaaaaah, MALDITOS HORMÔNIOS!"

Ele me puxa mais para si e neste momento estou tão hipnotizada que vou com uma facilidade tremenda, pareço um boneco de pano. Ele me encosta na entrada da porta enquanto mantém seu olhar fixo no meu. Ele acaricia meu rosto enquanto sinto minha pele ferventar.-Quem era minha pequena.-Diz em um sussurro com a voz grave, me fazendo ter uma onda de arrepios. Sinto minha respiração desregulada.

"Que vontade de dar..."-Penso.

"Atenção, foco, foco! Para de fogo no rabo e responde mulher!"-Diz meu subconsciente.

-E-era... Era... Era...-Gaguejo enquanto ainda continuo a encarar seus olhos. Ele solta uma leve risada enquanto aperta seu olhar.

"Aí é maldade com a pessoinha aqui..."

-O que foi morena?-Pergunta.-O gato comeu a sua língua?-Pergunta em um sussurro sensual.

"Se você soubesse o que eu queria que esse gato comesse agora..."

-Bom, er...-Comeco a dizer mas me interrompo.-Nao era ninguém da sua conta agora vaza.-Digo de nariz empinado enquanto ando para o mais longe dele.

"Jesus, o que foi isso?"

Ele me puxa firmemente pela cintura e me prende a seu corpo másculo enquanto cheira meu pescoço e sua barba por fazer o arranha me causando arrepios.

"Eu não sou de ferro não..."

-Ja te falei o quão linda você fica quando está irritada, minha baixinha.-Diz e eu que antes estava sem fala e de olhos fechados os abro e tento sair de seu aperto mas ele não deixa.

-Primeiramente. Eu.nao.sou.sua segundamente. Eu não me lembro de ter te perguntado nada sobre eu ser ou não bonita, isso eu já sei que sou.-Pauso para respirar quando sinto algo crescer em minhas costas, sinto ele sorrir em meu pescoço para logo em seguida me dar longos e deliciosos beijos no pescoço. Uma de suas mãos vai descendo e descendo até parar em meu short onde ela adentra e toca em minha intimidade, ele a aperta me fazendo arfar.-Seu filho da...-Sou interrompida por uma lambida seguida de uma mordidinha na orelha.

"Lembra do que ele te fez kailane! Lembra o quão idiota ele..."-Minha mente é interrompida por meu subconsciente.

"CALA A PORRA DA SUA BOCA MENTE. Vai fundo mulher, aproveita esse homi gostoso da porra..."-Diz meu subconsciente e eu definitivamente concordo com ele.

-Shiii.-Diz e começa a fazer deliciosos movimentos em torno de meu clitóris me fazendo arfar.-Voce anda muito tensa pequena.-Diz com a voz rouca em meu ouvido. Seus movimentos aumentam me fazendo soltar um gemido e deitar minha cabeça em seu peito, abro mais minhas pernas dando total acesso para sua mão. Dois de seus dedos entram em mim me fazendo soltar outro gemido, e, mordo meu lábio inferior enquanto apoio minhas mãos em seu braço. Meus gemidos aumentam a medida que sinto que estou perto e mais perto, até, do nada, ele diminuir seus movimentos me fazendo soltar um gemido frustrado.-Me diz com quem você estava falando que eu te faço gozar.-Sussurra deliciosamente em meu ouvido enquanto minha respiração está totalmente desregulada.

"Seu filho da put..."

-E-era o Henrique, o Henrique, eu juro, eu juro, agora por favor...-Digo rapidamente enquanto sinto ele sorrir e me dar um beijo no pescoço.

-Boa menina.-Diz e volta com seus movimentos mais rapidamente ainda, ele adiciona um terceiro dedo e sinto minhas pernas começarem a fraquejar, quando finalmente estou quase lá aperto mais seus braços e finalmente solto um grito de prazer quando alcanço minha libertação e gozo fortemente em sua mão. Fecho meus olhos enquanto tento controlar minha respiração, ele tira sua mão de minha intimidade e quando olho para cima o encontro a lambendo como se fosse o pirulito mais saboroso do mundo.-E também já te falei o quanto o seu gosto e maravilhoso?-Me pergunta sorrindo sacana enquanto ainda lambe seus dedos. Se não fosse pela outra mão dele me segurando eu tenho certeza de que já teria deslizado e caído igual manteiga. Quando sinto minha respiração se regularizar um pouco ele diz.-Agora alguém precisa de um banho bem gostoso pra depois comer mais um pouco.-Diz e me pega no colo me fazendo rir.

-Seu doido-Digo colocando meus braços em volta de seu pescoço. Ele me olha sorrindo enquanto diz.

-Sou mesmo. Doido por vocês três.-Diz me dando um selinho e seguindo para o banheiro comigo ainda em seu colo. Deito minha cabeça em seu pescoço até que paro para refletir.

"Que merda acabou de acontecer aqui?"