Layla narrando
Fui até a janela e olhei lá pra baixo, estava tudo escuro, mas mesmo assim consegui ver uma sombra de alguém atrás de uma árvore, quando eu pisquei, ela já não estava mais lá.
Depois de um tempo olhando para aquele lugar, me movi forçadamente até o banheiro, pois me lembrei que amanhã tinha que acordar cedo, pois amamha era segunda e eu tinha que ir pra maldita escola.
Tomei um banho rápido e apenas vesti um moletom preto e um short confortável da cor cinza, desci as escadas e quando cheguei na cozinha, olhei meu reflexo em um pequeno espelho que tinha em cima da mesa, então rapidamente veio um flash do sonho em minha cabeça.
Sonho não, aquilo foi um pesadelo, desde criança tenho pesadelos estranhos, sempre tenho que tomar remédios pra dormir, mas... Esse pesadelo foi diferente, foi estranho... Parecia tão real...
Balancei a cabeça tentando afastar esses pensamentos, fui até a geladeira e a única coisa que eu vi foi... Garrafas com água, bom, fazia um tempp desde que eu não ia no mercado mesmo.
Fechei a geladeira e fui para a sala, andei até a porta e abri a mesma, a rua ainda estava um pouco agitada, as pessoas dessa cidade costumam dormir cedo, elas são muito superticiosas.
Andei um pouco até chegar na praça da cidade, lá tinha uma pequena loja que ficava aberta 24 horas, costumava ir lá comprar algumas coisas, o atendente que sempre Fica lá é, podemos dizer assim, meu colega.
Assim que cheguei na frente, entrei na loja rapidamente, pois lá fora estava muito frio, quando entrei o sininho da loja tocou e logo André dirigiu seu olhar para a porta.
Eu fui até a sessão de biscoitos, peguei alguns pacotes, também peguei salgadinhos e bombons, não era muito boa na cozinha... Na verdade eu era péssima, por isso evitava mexer com panelas.
Quando cheguei no caixa, André começou a passar os produtos, mas logo me olhou com reprovação.
André-Você não pode continuar comendo apenas isso, Ayla!
Me repreendeu sério, bom, ele não era meu colega, era meu amigo, entre colega e amigo várias coisas mudam, nós nos conhecemos desde pirralhos, ele é mais velho três anos, já não precisa mais ir ao colégio.
Eu-Sempre como "apenas isso" E nunca me fez mal nenhum.
Dei de ombros.
André-Ainda sou responsável por você.
Ele reclama sério.
Eu-Não te pedi nada.
André-Mas fiz uma promessa a sua avó.
Eu-Não é como se eu fosse uma criança, eu sei me cuidar.
Ele coloca tudo em uma sacola, eu dou o dinheiro a ele, pego a sacola e apenas dou as costas a ele.
André-Tchau pra você também!
Eu-Tchau.
Grito ao sair da loja, apresso o passo, essa cidade tem mudanças de temperatura a toda hora, principalmente de noite, tem horas que está um calor desgraçado, mas tem dias que está um frio, tenho a sensação que posso até congelar as vezes.
No meio do caminho abro um pacote se biscoito e começo a comer, a rua já estava ficando deserta e mais uma vez me forcei a andar rápido, não queria ficar aqui as luzes dos poucos postes da cidade apagarem.
Quando tudo se apagava, apareciam ladrões, fumantes e pessoas que ficam se pegando em becos, nem queira sair da sua casa á noite, eles roubam suas coisas e se você tiver sorte apenas de espancam, mas se não, você estará morto em segundos.
A loja em que André trabalhava era uma exceção, eles não se atrevam a entrar lá pois tudo era filmado, sem falar que a delegacia ficava de frente para a loja e vários guardas ficavam vigiando... A delegacia é claro.
Bom, eles também vigiavam a praça e tudo mais, mas longe dali, era a maior confusão, já aconteceran várias mortes no nosso bairro, mesmo ele sendo um dos mais tranquilos.
Quando cheguei em casa, apenas joguei a sacola em cima da mesa e joguei a embalagem do biscoito no lixo, peguei um copo de água e levei lá pra cima, deixei sobre a mesinha ao lado da cama e me dirigi ao banheiro.
Escovei os dentes e voltei para o quarto, abri a primeira gaveta da mesinha e peguei uma caixa de remédios, peguei um pequeno comprimido branco e coloquei na boca, bebi água e engoli o remédio.
Antes de deitar, coloquei o celular para carregar_ Somente agora me lembrei dele_ me deitei na cama, ainda era cedo para deitar, mas não tinha nada para se fazer hoje, dessa vez estranhamente demorou mais tempo para o remédio fazer efeito, ele geralmente fazia efeito no máximo em 15 minutos, mas dessa vez, passei mais de meia hora me revirando na cama.
~Quebra de tempo~
Pi pi pi pi pi pi
Abri os olhos lentamente, quando percebi que o que tinha me acordado er ao despertador com seu barulho irritante, não pensei duas vezes em jogá-lo na parede.
Joguei com tanta força que apenas vi ele se partindo no meio, na parede ficou até um pequeno rachado, me levantei assustada... Nunca tinha agido assim, sem falar que a parede não ia rachar, apenas por eu jogar o despertador nela.
Não pensei muito nisso, afinal, se pensasse acabaria chegando atrasada, se você chegar atrasada no maldito colégio, você não entra, tem que ficar esperando uma hora para poder entrar... E porque você simplesmente não vai embora?
Vocês perguntam, não é tão simples assim, você só pode faltar se estiver doente e ainda tem que trazer o atestado no outro dia, sem falar que os professores tiram ponto de você, e se você simplesmente faltar por que deu na telha, eles ligam pro seu responsável.
Sim, eu ainda sou menor de idade, tenho apenas 16 anos e antes de minha avó morrer, ela disse a diretora _ Que era muito amiga dela e que tinha vindo visitá-la _ Que quando ela morresse, meu responsável seria o André... A ÚNICA PESSOA QUE ELA TINHA EM MENTE ERA O ANDRÉ.
O pior é que se eles falarem pro André que eu faltei, ele simplesmente pede folga de seu trabalho e vem pra minha casa, ele faz eu estudar, estudar e estudar, por horas e depois disso, ele fica o resto do dia me pertubando.
Eu-Pelo visto, vou ter que comprar um novo despertador.
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Oi pessoas✌.
Só vim falar os dias de postagens certos, mesmo:
Segunda, quarta e sexta: Pela tarde.
Sábado e domingo: Pela manhã e pela tarde.
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Transformada
WerewolfCapa feita por @AmndManz Layla uma garota normal que gosta de ir a floresta para ler, a floresta onde ninguém se atreve a entrar e ela está prestes a descobrir o motivo. Ela ficou tão distraída com o novo livro que havia pegado da biblioteca, que a...