Capítulo 31

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Eu sei que o mais votado foi o Alec e tals, mas... Eu vi um comentário que estava escrito "Nos surpreenda", então resolvi tentar, apesar de saber que vocês vão odiar minha idéia, mas pelo lado bom, se tiver muitos comentários negativos eu apago o capítulo e faço outro tá bom assim? Então vamos lá.

Layla narrando

-Finalmente você está aqui.

André-Quem é esse?

Eu não consegui falar nada e nem se quer consegui tirar meus olhos dos dele... Eu não acredito que é ele... O que diabos Nicolas estava fazendo ali? Não me diga que...

Nathan fez sinal para as enfermeiras saírem do local, logo Após ele saiu também e fechou a porta deixando apenas eu, André e... Nicolas. Isso só pode ser brincadeira.

Eu-O que você está fazendo aqui?

Ele sorri.

Nicolas-Não está claro? Eu sou... O alfa.

Eu não acredito! Não pode ser verdade, afinal ele é da família do Kaique... E eles são vampiros. Ele só pode estar brincando com minha cara... Mas se fosse assim, Nathan não deixaria ele ficar aqui, né?

André-Layla, pode me explicar o que está acontecendo?

Eu-Nem eu sei...

Sussurrei e Nicolas me encarou divertido, se ele sabia desde o começo que eu era... A garota que ele tinha mordido, por que me tratou daquele jeito na casa do Kaique?

Nicolas-Só queria saber como você reagiria.

Eu-O que? Não me diga que pode escutar meus pensamentos.

Senti André pegando em minha mão e o olhou, o mesmo me olhava preocupado, se ele entendesse tudo o que estava acontecendo, ele já eataria surtando...

André-Não sei o que está acontecendo, mas... Eu não gosto desse cara.

Eu-Pode ter certeza você não é o único.

Nicolas se aproxima com um sorriso cínico nos lábios. Não sei por que sinto que ele só quer me provocar...

Nicolas-Não seja tão rude comigo, eu, agora, sou algo como... Seu superior, então acho que deveria me respeitar, você não acha isso?

Eu-Pra começo de conversa, pra receber o meu respeito você terá que ter o mesmo comigo.

Falo já estressada, não acredito que ele é realmente o alfa... Bom, ele é basicamente a pessoa que estragou a minha vida... Mas não estou com raiva dele por causa disso.

Nicolas-Hey, não estraguei sua vida. Só dei um pouco de... Cor à ela, ela parecia muito sem-graça... Você mesma falava que queria que algo de interessante acontecesse.

Eu-Isso é completamente diferente e você pode parar de LER MEUS PENSAMENTOS?

André continua segurando minha mão e dessa vez eu aperto a mesma pra não fazer nenhuma loucura. Juro por Deus que se eu soubesse que ele era o alfa desde o início, eu o teria deletado para Kaique, ai não estaria nessa situação.

Nicolas-Não acho que você realmente teria coragem de me deletar, afinal, sou seu alfa.

Ele fala de um jeito como se fosse superior, o pior é que eu estava totalmente sem armas contra isso... Ele era "meu alfa" Afinal.

Eu-Não fale como se fosse grande coisa.

Falo baixo ignorando completamente meus sentidos, é claro, a tal "loba interior" Que eu tenho, estava tremendo de medo e com vontade de apenas obedecer á ele. Ha ha como se eu fosse me rebaixar.

Nicolas-Fala isso, mas sua loba já me aceitou como alfa, posso sentir.

Ele nunca desfaz essa cara de cínico? Como queria poder deixar marcado ali meus dedos, com o belo tapa que daria nele, mas infelizmente a pessoa com quem divido a mente está quase implorando para eu manter o controle.

Eu-Não ache que por causa disso eu vou me rebaixar e seguir fielmente suas ordens, não ache que isso será fácil.

Por que tenho que aceitar alguém como ele sendo meu alfa? Droga, poderia apenas arrumar minhas coisas e ir embora desse lugar, eu apenas saia da cidade junto com André e Kate por dentro da floresta e então nunca mais precisaria ver Kaique ou lidar com o fato de fazer parte de uma alcatéia.

Nicolas-Sua mente está muita cheia, você parece confusa.

Em um piscar de olhos ele aparece na minha frente e posso ver que seus olhos estão vermelhos... Por que me sinto tão submissa com ele me olhando desse jeito? Que droga!

André me puxou para longe dele percebendo o que ele causava em mim, o mesmo ficou entre eu e Nicolas me deixando mais aliviada por não sentir mais o olhar dele sobre mim.

Encostei minha cabeça na costa de Nicolas e suspirei tentando por meus pensamentos em ordem, ouvi André respirar fundo e então senti ele ficar nervoso.

André-Acho que não estava mentindo quanto a essa história de lobisomens, mas pouco me importa, se você for um lobisomem, vampiro ou bruxo, eu não tô nem ai. Porém se você chegar perto dela de novo, eu juro que nada vai me impedir de dar um soco nessa tua cara de palhaço.

Olhei de relance para Nicolas e vi que o mesmo estava um pouco na defensiva, mas logo voltou a sua típica cara cínica, seus olhos já tinham voltado ao azul de sempre, o que me deixou mais aliviada.

Eu-Posso até ser submissa a você quando estiver com os olhos vermelhos, mas tirando isso, você mais manda em mim e eu não te aceito como meu alfa.

Saio detrás de André e aponto na cara de Nicolas, percebi que seu olhar não estava mais em meu rosto, olhei para onde ele olhava e então vi que o medalhão estava a mostra. Nicolas parecia um tanto surpreso e eu não sabia o que fazer... Eu acho que não devia deixar ele pegar...

Nicolas-O medalhão...

Ele tentou tocar mais eu me afastei dele e acabei batendo em André, André olhou para o Medalhão e pareceu ficar bastante preocupado.

André-Não deixa ele pegar.

Ele me empurrou na direção da janela do quarto, eu não entendi muito bem, então olhei para o mesmo que sussurrou "Pule e corra", olhei para Kate e Braden que estavam deitadas mas macas e depois para André. Deveria simplesmente fugir e deixar sozinhos por causa de um medalhão?

Nicolas-Espere Layla... *Interrompido*

André-Sua conversa é comigo... SAI LAYLA!

Eu assenti nervosa e na mesma hora a porta do quarto se abriu e Nathan entrou, no momento que o alfa desse a ordem ele viria atrás de mim e pegaria o medalhão, então aproveitei a pequena distração e pulei a janela que não era muito alta, depois comecei a correr, atrás da enfermeria tinha outra parte da floresta e foi para lá que eu corri... Será possível que não terei paz nem mesmo aqui? Eu nunca consigo paz não importa aonde, nem no "mundo humano" E nem na matilha.

Talvez não faça parte da minha vida ter algum lugar para ficar fixamente. Talvez eu tenha que viver fugindo.

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