Antepenúltimo capítulo

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Autora

Layla tinha os olhos negros e tinha uma expressão tenebrosa em seu rosto, suas mãos e roupas estavam sujos de sangue. Ao seu lado haviam dois corpos, um deles era de um alguém próximo e o outro... Bem, é melhor que descubram por si mesmos.

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Esaú não pareceu surpreso, pelo contrário. Mesmo assim, sua expressão era divertida e calma, Layla não ligou muito para aquilo, afinal, ela teria a certeza de que, no final de tudo, o rosto do mais velho não tivesse nenhum traço de divertimento ou calma.

Esaú-Vamos tratar sobre isso no meu escritório, de preferência, espero que ele não ouça nossa conversa.

O demônio se referia a Dean, o mesmo o encarou com desprezo no olhar, que foi prontamente respondido. Layla deu de ombros.

Layla-Por mim tudo bem, será até melhor de você ficar aqui.

Dean-O que? Mas...

A expressão da garota era irredutível e apenas pelo olhar dela, soube que não poderia convencê-la e também... Soube que a conversa dos dois, de certa forma, não seria ao seu agrado. Ele só esperava que Esaú não estivesse tramando nada.

Dean suspirou frustado e voltou a se sentar na escada, recebendo uma risada nasal do pai, que por um momento, o comparou a um cachorrinho, e Layla no caso, era sua dona. Realmente, seu filho estava encoleirado.

Esaú acenou levemente com a cabeça, pedindo silenciosamente para que a garota o seguisse e assim foi feito, eles entraram em um dos corredores, ainda no andar de baixo e andaram até entrar no escritório.

O primeiro a entrar, foi Esaú e depois Layla, que não reparou muito no ambiente, apenas se manteve centrada no homem a sua frente.

Esaú-Então, sobre o que você quer conversar?

Perguntou se sentando em uma cadeira atrás de uma mesa, Layla fez o mesmo com uma à sua frente, o encarando séria por um tempo, mas logo sorrindo ladina.

Layla-Não há realmente muito que me importe, provavelmente não vou conseguir nada de você, mas... Estou disposta a ouvir se tem algo a me falar, a propósito... Acho melhor aproveitar seus últimos minutos de vida.

As palavras saíram afiadas como facas e atingiram o objetivo. O homem não tinha mais o sorrisinho medíocre no rosto e nem a expressão relaxada e calma, na verdade, fora substituída por um expressão... Nervosa?

Esaú-Ora, que agressividade. Devia ter respeito com os mais velhos.

Disse em tom brincante, tentando esconder o nervosismo e até mesmo, o medo.

Layla-Eu dou ele a quem merece e você realmente não está nessa lista. Então, quer me dizer algo? De qualquer forma, você vai morrer, mas... Se me contar coisas interessantes, posso fazer com que seja mais rápido e menos doloroso.

A garota deu de ombros novamente e sorriu largamente, sem dar realmente, muitas escolhas para o mais velho. Estava clara a diferença de poderes ali, sem falar que o demônio já não estava em suas melhores condições fazia algum tempo.

Esaú-Vou falar-lhe algumas coisas que sei, aliás, você pode até me matar, mas não vai conseguir escapar da nossa organização, nem você e nem seus amiguinhos.

Sorriu vitorioso.

Layla-Isso pode até ser verdade, mas... Eu vou dar um jeito. Sou melhor do que todos vocês juntos.

Esaú desfez o sorriso ao ver que sua fala não afetou em nada a garota, na verdade, ela parecia bem tranquila e aquilo estava deixando ele levemente nervoso.

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