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Lea On

Saí daquela casa e fui em direção à praia de matosinhos. Desci a areia toda até ficar suficientemente perto do mar, sentei na areia ainda seca, qua ainda não tinha sido tocava pela água gelada do oceano.

Fiquei a olhar para o horizonte, a pensar em como tudo mudou tão rápido, a relembrar os momentos felizes com o André que me fizeram rir sozinha, e os maus que me fizeram soltar lágrimas que estavam presas desda a discussão do término com ele de à pouco.

Estava a chorar tanto que parecia um criança.

Diana On

Fui até à sala depois de ouvir a gritaria e depois de ouvir uma porta a bater. Vejo André sozinho a mexer no cabelo em sinal de frustração.

Diana: Onde é que ela foi? - pergunto.

André: Embora. - curto e ríspido.

Diana: O que é que tu fizeste?

André: O que é que eu fiz? Ela achou melhor acabarmos, aliás foi ideia do dois, depois saiu da porta demandada. - sentou-se no sofá com as mãos na cara.

Anabela: Então, onde está a Lea? - baixo o rosto.

Diana: Tenho ideia onde ela possa estar. - André olha-me mas depois desvia.

Afonso: O que aconteceu?

Diana: Nada, desculpem, se calhar não janto cá. Afonso, falamos mais logo, ok? - dou-lhe um pequeno beijo nos lábios.

Saio de lá e vou em direção à praia de matosinhos. Parece que esta praia é o plano de fuga para toda a gente, cada vez que uma sai de lá, sai muito mais aliviada de todos os seus problemas.

Lea On

Levantei-me da areia, depois de longos minutos a chorar rios, diriji-me ao mar. Era inverno, aliás era natal, assim que a água fria me toca, sinto um arrepio grande, pelo frio que já sentia. Deitei-me para trás e deixei-me boiar.

Diana On

Tinha chegado á praia e fiquei no cimo a olhar para todos os cantos na esperança de encontrar Lea. Vi uma rapariga a entrar dentro do mar. Fui logo a correr, o que custou um pouco devido à dificuldade que a areia proporciona a uma pessoa que quer correr, cheguei e via a boiar, entrei na água e agarrei-a a assustando.

Diana: Que merda é que tu ias fazer?

Lea: Só estava a boiar, Diana, tem calma. - diz incrívelmente calma.

Diana: A boiar? - ela assente. - Ok, muito bem. - falo irónica, voltamos para a areia e sentamo-nos. - De tanto boiares, a corrente arrastaria-te para aquelas rochas, e depois quero nem pensar no que aconteceria. - aponto para as rochas do paredão. - Sei que não estás bem, estás abalada com tudo o que aconteceu entre ti e o André. - o facto de eu tocar no assunto só a fez chorar novamente, levando-me a fazer-la deitar-se no meu ombro. - Mas tu és a Lea, vais conseguir ultrapassar mais rápido do que tu pensas, vai ficar tudo, fica sempre. - sorrio para ela, e ela força outro sorriso.

Lea: O mundo é grande. - eu conheço essa.

Diana: E agora é nosso. - abraço-a de lado.

Lea: Nunca erras-te essa. - desde que eu e ela eramos pequena viamos um série da disneychannel, "Riley e o Mundo".

Nós diziamos que ela era a Maya e eu a Riley. Mas nós adequamos aquela fala ao momento.

Diana: Vamos para casa? - ela assente e assim saímos da praia.

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Mine - André Silva ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora