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André On

Fiquei deitado com ela à espera que a mesma acordasse. Após minutos de espera ela começou a abrir os olhos devagar, no meio do escuro que ainda permanecia no quarto por conta das janelas estarem fechadas, apenas umas gotas de sol entravam pelas frechas das persianas.

Lea: Bom dia, meu lindo. - beijo seus lábios.

André: Bom dia. Hoje é o dia de arrumares as malas, né? - assente. - Então eu ajudo-te. - ela sorri.

Saímos da cama e fomos tomar o pequeno almoço feito por ela. Ela preparou umas panquecas para comer com mel e mirtilos, pois é o fruto vermelho preferido dela. Começámos a comer, ela estava ao meu lado com as pernas no meu colo.

Afastei-nos um pouco da mesa, peguei na garrafa de mel meio líquido e coloquei na sua perna direita de cima a baixo o que a fez resmungar. Voltei a colocar o mel na mesa e depois lambi o mel na sua perna desde o tornozelo até ao cimo da coxa onde começavam as cuecas dela. Ela rio com o meu ato. Beijamo-nos e ficamos assim por um tempo na cozinha.

Até que a peguei ao colo e sentei-a na ilha, fiquei entre as suas pernas. Tirei a sua camisola, o detalhe de ela estar sem sutiã fez-me pegar no mel novamente e escorrer pelo seu peito.

Depois obviamente que lambi todo o mel no seu corpo novamente. De seguida deu-se aquilo que vocês já sabem na ilha da cozinha, não conto porque desta vez deixo ao vosso critério.

(...)

Ela estava agora a dobrar a sua roupa toda, e eu estava a juntar os sapatos dela para colocar na mala. Hora e meia depois já tinhamos guardado tudo o que era dela nas malas.

Estavamos agora sentados na cama a pensar.

André: Vai me custar ter de te levar ao aeroporto. - pego na mão dela, analizando as 1000 vezes que é menor.

Lea: A mim vai me custar deixar te aqui. - suspiro fundo, deito-me para trás e puxo-a para se deitar também mas em cima de mim.

Ficamos aos carinhos o dia inteira, até que tinha chegado a hora de a levar.

Lea On

Chegou a hora de voltar para casa. Estou feliz por voltar e triste por deixar o André. Vesti-me, coloquei todos os meus pertences na mala principal, pegamos em todas e levámos para o carro. ELe dirijiu sem proferir nenhuma palavra, estava a custar tanto a ele como a mim proferir qualquer palavra sabendo que seria a última em algum tempo.

Chegámos ao aeroporto. Entramos e até agora não falámos, no nosso caminho até ao check-in, o nosso trageto foi interrompido por um grupo de fãs. André mudou imediatamente a sua postura para uma felicidade infima. Tirou fotos, deu autografos e respondeu a perguntas que os seus fãs insistiam em fazer. Depois o grupo acabou por se ir embora e ele aproximou-se de mim.

André: Vamos? - assinto.

Chegámos às cadeiras e sentámo-nos à espera que o voo fosse chamado. Ele olhou-me, pegou no meu rosto acariciando a minha bochecha com o polegar.

Lea: Eu amo-te muito.

André: Eu também te amo. Achas que mesmo com a distância vamos conseguir continuar a ser o que somos?

Lea: Não sei. Acho que se o fizermos, vamos começar a ter muitas saudades um do outro, querer estar um com o outro, tocarmo-nos. Não vai ser fácil.

André: Pois não, mas acho que vamos conseguir. Não achas? - encolho os ombros. - Não quero acabar contigo Lea. - fala sério, muito sério.

Lea: Nem eu contigo. Imagina que acabávamos a pensar que era o melhor, isso não mudaria nada, continuaríamos a sentir saudades um do outro e a querer estar um com o outro por ainda nos amarmos. - ele concorda. - Não percisamos terminar, tentamos sobreviver á distância.

André: Amo-te muito babe.

Lea: Também te amo muito, meu bem.

***

Mine - André Silva ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora