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André On

Saímos da pastelaria e enquanto Lea bebia mais um pouco de água de costas pra mim, eu toquei-lhe na perna por dentro das pernas e subi a minha mão até passar pela sua intimidade e chegar ao seu rabo o qual apertei fazendo-a sussurrar o meu nome.

André: Vamos? - pergunto sorrindo e ela ela olha-me frustrada.

Voltamos a correr.

(...)

Lea: Ai meu deus. Estou cansada mas foi bué bom isto. - concordo com ela.

André: Podemos ir tomar um banho juntos né? - ela nega.

Lea: Quero tomar sozinha ok? - olho confuso e assinto.

Ela foi lá tomar banho sozinha, fiquei a pensar no porquê de ela querer tomar banho sozinha. Sei que não é por sermos um casal que tenhamos que tomar banho juntos, mas fez-me duvidar.

Lea On

Fui até ao meu quarto e tirei a roupa pegando numa confortável para andar por casa, fui à casa de banho e tomei banho. Neguei porque eu realmente queria tomar sozinha, percebi que ele ficou meio sentido com a situação e confuso mas só quero que respeite também o meu espaço.

Acabei de tomar banho e fui para o quarto secar o cabelo. Vi André que parecia já ter tomado banho pois estava com o cabelo húmido e apenas de calças de fato de treino pretas da adidas.

André: Posso tentar secar-te o cabelo? - rio e aceito.

Liguei a televisão e o secador perto da cama. Sentei-me e ele começou a secar, posso dizer que ele não era mau, de todo.

André: Estou a fazer bem?

Lea: Sim.

Assim que ele acabou de secar, desligou o secador e meteu-se a minha frente de joelhos em cima da cama. Ficou a olhar para mim.

André: Lembras-te da minha mãe pedir que lhe déssemos um neto? - oh boy, vem aí aquela conversa de ter filhos.

Estou assim porque tenho uma opinião em relação a ter filhos, eu só planeava ter depois da universidade - porque eu quero ir para a universidade - e depois de ter um emprego.

Lea: Ai André... - faço mãnha.

André: O que tem Lea?

Lea: Eu só planeio ter filhos depois de ter um emprego que seria depois de ir para a universidade. - ele olha-me confuso.

André: Como assim? Não gostavas de ter agora? - nego e ele bufa. - Também nunca me disseste que querias ir para a universidade! Lea, pensei que confiasses em mim. Planeavas o quê? Entrar na universidade e voltarmos a encontrar-nos apenas nas férias de natal e verão? Esperava mais de ti. - primeiro alterou a voz e a última parte ele sussurrou.

Lea: Mas eu ia falar contigo André. Ia contar-te o meu sonho, sempre quis ir para a universidade e tirar mestrado em engenharia mecânica. Pensavas que quê? Que eu ia acabar a escola e depois ficava contigo e dependia de ti? Olha, não quero que penses que não quero ter filhos contigo, porque eu quero não agora, mas quero. Esperava que entendesses isso. - digo e saio.

Vou até à cozinha e fico lá até me sentir mais calma, mas as palpitações voltaram. Comecei a ficar com dificuldade em respirar, tentei chamar pelo André mas a minha voz saiu demasiado baixa.

Tentei andar até ao quarto agarrada à parede até que cheguei à porta e abri, comecei a tossir muito o que despertou a atenção do André. Ele agarrou-me para não tropeçar mas senti-me zonza apagando.

André On

Agarrei-a para ela não cair, percebi os seus batimentos cardíacos acelerados até sinto um peso enorme cair-me nos braços percebendo assim que ela tinha desmaiado. Fiquei muito preocupado, deitei-a na cama e pude ver que ela não respirava. Liguei à minha mãe.

(...)

Mãe: O que aconteceu filho? - pergunta vendo as minhas lágrimas.

André: Ela chegou ao quarto aflita com falta de ar, ela costuma ter palpitações, só que depois desmaiou e agora não está a respirar. - eu parecia uma criança a queixar-me e a chorar.

A minha mãe tentou reanimá-la mas nada. Até que Lea acorda com a respiração de uma maneira que parecia ter corrido uma maratona.

Beijos,Mara

Mine - André Silva ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora