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Lea On

Finalmente tinha chegado a hora de ir viajar para o Brasil com o André. Estou contente por ir com ele, mas entre nós tens estado uma tensão um pouco incomodativa.

Já tínhamos acabado de fazer as malas, e estávamos agora a caminho do aeroporto. Chegamos, fizemos o check-in e então passado duas horas entramos no avião.

Conversámos só um pouco sobre assuntos aleatórios, ele falou de como estava a equipa e isso.

A meio da viajem comecei a sentir a cabeça pesar, por causa do sono, deixei-a escapar e batia na ponta do banco. Fez-me levar a mão a tocar o local onde me tinha aleijado.

André: Estás bem?

Lea: Estava a adormecer, e sem contar bati com a cabeça na ponta do banco. - queixo.

Ele pegou o meu rosto e fez-me deitar sobre o seu ombro. Fazendo-me sentir aquele perfume maravilhoso que me deixa sempre no mundo das nuvens.

Acabei por adormecer.

André On

Ela acabou por dormir, pensei sobre a nossa tensão, por causa da conversa ou discussão que tivemos sobre ter filhos, concluí que poderíamos jantar os dois, num restaurante romântico quando chegássemos ao nosso destino.

Acabei por adormecer também encostado a sua cabeça no meu ombro.

(...)

Lea On

Acordei com André a chamar-me. Resmunguei mas depois parei assim que ele me disse que já tínhamos chegado.

Levantei-me do banco, e saímos do avião. Procurámos as nossas malas e chamamos um táxi para ir para o hotel onde o André fez a reversa.

(...)

Estava agora a desfazer as malas, olhei para o relógio e vi que já eram 18:00. Percebi também que vai ser um pouco difícil habituar-me ao horário. Minutos depois destes pensamentos ouço André chamar-me.

Lea: Desculpa, estava distraída.

André: Na boa, vamos jantar fora? - pergunta sorrindo.

Lea: Desde que me deixes pagar.

André: Não. Sou eu que estou a convidar-te, por isso sou eu que pago. - bufo.

Lea: Então, vamos jantar fora?

André: Esquece, sou eu que pago. Veste-te. - bufei mais ainda.

Revirar os olhos e bufa faz parte do meu dia-à-dia, o que mostra que a minha vida é uma maravilha.

Fui até ao armário e peguei num outfit, digamos, simples mas elegante.

Fui até ao armário e peguei num outfit, digamos, simples mas elegante

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Voltei para o quarto e pude perceber que o André já estava vestido. Peguei no que precisava, carteira e telemóvel.

Saímos do hotel e fomos de taxi até ao restaurante. Quando chegámos André saiu do carro, rodeou o mesmo e veio abrir-me a porta. Do nada tive novamente palpitações, então agarrei-me aos seus braços.

Minutos depois, mais calma entramos no restaurante, o empregado conduziu-nos a uma mesa junto da janela do restaurante. Fizemos os nossos pedidos, ele ía comer umas das massas típicas do restaurante e eu pedi sushi né, óbvio. 2 hot rolls de salmão, 4 ningiris de salmão, e um temaki de peixe branco para comer no final.

Comemos, no final ficamos a fazer sala porque tínhamos de falar.

André: Compreendo o teu lado, e respeito isso. - sorrio.

Lea: A Diana fez-me perceber que também não seria assim tão mau construirmos uma família. - ele abre um sorriso. - Sim, estou a falar de termos um filho.

André: A sério? - assinto.

Lea: Claro, que só se ainda quiseres.

André: Óbvio que eu quero, era o que mais queria contigo. - rio.

Continuamos a falar, até que decidimos ir a pé até à praia mais próxima. Assim que chegamos descalçámos-nos e fomos até à borda, deixando a água gelada atingir os nossos pés. Demos as mãos e permanecemos a caminhar pela água por um hora seguida.

Lea: Está a começar a ficar frio, não é melhor voltarmos? - ele concorda.

Vejo-o pegar no seu casaco verde escuro e a colocá-lo sobre os meus ombros.

Kisses, honey

Mine - André Silva ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora