André On
Dei tudo o que tinha, falei todos os meus argumentos e contei tudo o que sabia. Expliquei-lhe como aquilo poderia ter decorrido. Cheguei ao fim da minha tese sem fôlego.
Lea: A única coisa que tenho a dizer é que podias tê-la mandado embora e isto não teria acontecido. - bufo.
André: Eu sei, ok? Eu próprio tirei essa conclusão quando fiquei mais sóbrio. - ela ficou com a mesam expressão calma.
Lea: Se calhar vou aceitar aquela exposição e talvez umas próximas lá em Lisboa. - fiquei confuso. - Não achas que nos faria bem um pouco de espaço para cada um de nós os dois?
André: Tens a certeza?
Lea: Sim, André. Tanto eu como tu precisamos de respirar, parar e pensar um pouco. Não concordas?
André: Concordo. - ela força um sorriso. - Mas independentemente de tudo vou continuar a amar-te. Não te quero deixar...
Lea: Nem eu mas pensa nisto como um intervalo na relação, eu preciso de tempo para mim só para mim e tu precisas para ti. Com isto poderemos colocar as nossas ideias no lugar, repensar sobre a nossa relação e até talvez tirar a conclusão de se isto é para sempre ou não. - ela encolhe os ombros.
André: Tens razão. Isso vai-nos fazer bem. - aproximo-me dela e abraço-a meio que despendido-me. - Aproveita aquilo lá em Lisboa pode ser que seja algo que queiras fazer futuramente.
Ela puxou o meu rosto e beijou a minha testa.
Assim foi, ela subiu até ao quarto de hóspedes e foi dormir, eu subi até ao meu e fui fazer o mesmo.
(...)
Lea On
Falei com a Margarida e ela arranjou-me um pequeno apartamento para eu ficar lá sem contar que ficou muito contente por estarmos juntas novamente e por eu ter aceitado. Iria para lá hoje mesmo, nem desfiz as malas desde que cheguei, poupei trabalho.
Estava agora em casa do André e dos pais dele para me despedir deles, só André e Diana sabia a razão de eu ter pedido a presença de toda à gente.
Lea: Pedi que estivessem todos aqui agora porque quero despedir-me. Uma amiga minha de Lisboa queria que eu fosse lá participar de uma exposição que decorrerá no próximo mês, eu aceitei, vou ver como corre. - André veio abraçar-me e sussurrou um "Boa sorte".
Anabela: Acho que fazes bem querida, boa sorte. - o senhor Álvaro acena querendo dizer o mesmo.
Afonso: Bem, espero que te corra tudo bem por lá. - abraça-me também.
Lea: Obrigado a todos por tudo.
André: Queres que te leve à estação? - assinto e agradeço.
Saímos de casa dele fomos até ao seu carro. quando ía a entrar mais umas palpitações que eu tive. Entrei no carro e fiquei parada até aquilo passar.
André: Já procuras-te saber se isso tem cura? - assinto.
Lea: Não tem, é crónico.
Demos início à viagem. Quando me deixou lá na estação de comboios, insistiu em ficar comigo lá à espera do meu comboio. Quando chegou despedimos-nos mais uma vez.
André: Vais ficar bem? - assinto sorrindo. - Qualquer coisa liga, ok?
Lea: Ok, não te preocupes.
André: Depois diz-me quando é que vai ser a exposição que eu depois vou querer ir ver, e o pessoal também. - concordo sorrindo.
Demos um último abraço e então fui para o comboio.
Kiss,honey
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Mine - André Silva ✔️
Fanfiction+13 | "You so fuckin' precious when you smile Hit it from the back and drive you wild, Girl, I lose myself in those eyes I just had to let you know you're MINE." - Bazzi Passa do capítulo 34 para 36 por erro meu, altero quando puder. Link da imagem:...