De Volta Pra Casa.

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Eu andava aos prantos pela avenida, como pude ser tão burra? Primeiro descubro que Evan estava mentindo para mim esse tempo todo, em relação a minha família e também em relação ao seu sentimento e agora Alyssa? Eu sempre notei que ela era muito compulsiva e que tomava decisões sem meu consentimento, mas, me usar?

Mas que droga de mundo e universo é esse? Pessoas sem amor, sem esperança, que nunca se aproximam de você sem segundas intenções.

Então esse é o problema que o Diretor Thompson temia. Seu parentesco com a Ashley eram o dinheiro e ele não poderia deixar com que ninguém estragasse por isso, não me queria ao lado de Alyssa e Edward que já conheciam bem a família.

Pobre Thompson, mal sabe ele que eu sou apenas uma carta descartável, a que pensou saber de tudo, mas no fim não sabia de nada.

Após uma longa caminhada cheguei até a minha casa, não aquilo que Ashley chamava de império, mas sim o meu verdadeiro lar, aquele que todos chamavam de lixo. Tudo estava como havíamos deixado, o sofá velho, a televisão de tubo sobre uma mesa escolar perto da porta para o banheiro, a mesa de bar com duas cadeiras, o fogão velho perto da linda geladeira azul, a escada de madeira que me levava até o buraco pequeno, que era meu lindo quarto, com o meu colchão velho e minha manta rosa, minhas caixas decoradas que serviam como prateleiras para guardar minhas poucas vestes, e os buracos que meu pai havia feito no teto, como uma claraboia.

Ali era meu lar, puxei todo ar que pude até encher por completo meus pulmões. O cheiro que me lembrava amor, união e uma linda amizade entre pai e filha.

Aqui eu tinha tudo que queria, aqui eu era feliz porque eu não dependia de ninguém para ser feliz, o amor muitas vezes era o que enchia aquela casa, a esperança que enchia a geladeira e paz que nos livrava do mal.

Me deitei sobre minha cama, me cobri com minha manta rosa e ali derramei todas as lágrimas que poderia derrubar. Me sentia segura, nada poderia me abalar ali.

Fiquei olhando para o céu, será que dali poderia vir alguma coisa? Além dos pássaros que voavam no céu correndo da chuva que se aproximava, além das grandes nuvens que se formavam? Eu precisava de ajuda, eu precisava de Deus talvez.

Na verdade, eu precisava de alguém como Edward.

"Pode me encontrar? Estou na rua sem saída, a última do lixão de Amsterdã. — Mensagem para Edward.

Com o início da chuva me enrolei mais sobre minha manta, ainda com lágrimas nos olhos eu dormi.

Com o início da chuva me enrolei mais sobre minha manta, ainda com lágrimas nos olhos eu dormi

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Continua...🍃

Depois das coisas esquentarem tanto, nada melhor que um capítulo calmo para acalmar os nervos rsrsrs

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