A vida de Emma nunca foi muito interessante, aos quatro messes de vida sua mãe á abandonou junto de seu pai para morar fora do país. Depois de quase quinze anos ela voltou, rica, poderosa e cheia de segredos. Para Emma tudo bem, ela só não sabia que...
Ashley desesperada com os olhos quase saltando olhou sorrindo nervosa para mim e disse:
— Emma querida — ela sorriu — o que está fazendo?
— Chega Ashley, chega de enganar as pessoas, chega de roubar as pessoas e chega de querer crescer em cima da desgraça dos outros. Você quer suas alianças? Aqui estão elas — joguei cerca de dez pastas de arquivos que a incriminavam, as pastas se abriram lançando as folhas por toda igreja.
— Eu Byron Watson, de agora em diante, dono da empresa Watson declaro estar tirando todo seu poder, devolvendo as empresas roubadas, e todas as ações tiradas por você, Ashley, você está demitida.
Papai pegou a aliança que eles haviam improvisado no momento e jogou no chão. Um senhor muito bem vestido levantou da última cadeira, entregando para Ashley todos os papéis do divórcio.
Eu não sabia que papai já havia ido tão longe.
— Mas...o-que? — Ashley começou a rir — Ah Byron, você não teria coragem de fazer isso!
Papai pegou a caneta da mão do bem vestido senhor e assinou, entregando para ela os papéis para que ela fizesse o mesmo.
— Tem certeza? — Ele a entregou os papéis — Muitos de vocês aqui presentes nessa igreja se perguntam como uma mulher do calibre de Ashley chegou onde chegou com tão pouco tempo de carreira. Sabem como? Roubando e desviando fundos criminais para que sua empresa ficasse em pé e enchendo seu bolso de dinheiro, esses papéis que estão no chão provam a audácia que Ashley teve por alguns anos. Por favor, todos aqueles que aqui estão que sabem do jogo sujo dessa mulher peguem a quantidade maior de provas, tornando assim vocês, os meus maiores álibis.
— Byron você enlouqueceu? O que acha que está fazendo?
— Acabou para você Ashley.
— V-você não, ah...não, espera! Você não tem potencial algum para fazer isso que está fazendo, essa empresa é minha tudo aqui é meu e você não pode tirar nada de mim!
— Espera, esqueceu que a empresa estava em meu nome? Aliás é isso que dizem os papéis, me casando com você teria cem por cento das ações da empresa, agora que eu me casei com você, eu sou oficialmente o dono, é claro que como minha esposa você terá quarenta por cento dos lucros, mas, agora eu te pergunto, que lucro Ashley? Pois irei devolver tudo para os patrocinadores que você roubou até o talo. Eu estou pobre novamente, mas você, também está!
— Não, não, não, não! Você não pode fazer isso! — Ela jogou com toda sua força o boque que estava em suas mãos — Eu não demorei tudo o que demorei para você destruir assim fácil, eu posso ser presa, mas você, você vai morrer!
Ashley correu até Evan, puxou a arma de sua cintura e apontou para o meu pai.
Todos da igreja começaram a correr e gritar desesperadamente, meu pai parado encarava Ashley.
— Ashley não! — Bastou um disparo para tudo se passar em câmera lenta sobre a minha cabeça. Porque? Onde o dinheiro pode levar uma pessoa, sua ganância, seus pensamentos irreais que a levam cometer qualquer coisa para conseguir cinco, dez dígitos a mais em sua conta bancária. Ashley era assim, talvez eu nunca havia conhecido alguém que pudesse tirar o amor da minha vida para conseguir o que quer. Caído naquele chão, ao ver a imagem do meu pai toda minha infância passou pela minha cabeça. — PAI!
Corri em direção ao seu corpo, me deitei em cima dele para que Ashley não realizasse mais disparos.
— Pai! — Segurei seu rosto — fica comigo por favor pai, fica comigo!
— Eu avisei para você não se meter em meu caminho! — Disse Ashley.
— Porque não nos deixou em paz, já tinha o que queria porque não nos deixou na onde estávamos, sem tudo isso éramos felizes.
— Agora eu serei feliz! — Ashley apontou a arma para mim.
— Emma! — Edward entrou na minha frente, senti o impacto de seu corpo sobre o meu.
— Ashley não! — Evan pulou em sua frente a empurrando.
Eu ouvi o disparo, mas não havia sido em mim. Segurei firme Edward sobre os meus braços.
— Edward!
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