Capitulo 42

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Será que eu devo contar para o Daryl o que o Nathan já revelou a identidade dele para mim?

Mas ele provavelmente vai acabar dando uma surra no Nathan. Além disso... eu não quero que ele se distancie de mim só porque eu sei disso.

A culpa não é minha que o Nathan falou sem pensar.


JULIETA: Você não quer mesmo a sua jaqueta de volta?


Não me importa de devolver ela para você... Eu só quero passar mais tempo com você.

Ele pressiona os seus lábios entre si e observa a estrada na frente dele, concentrado.


DARYL: Quer saber? Acho que vou ficar um pouco no seu apartamento, sim.


O meu enorme sorriso fala por si próprio.

Quinze minutos mais tarde, ele pára o carro na frente do meu prédio. Ele hesita por um momento e coloca o braço em cima do carro.

Fique aqui, Daryl. Não fuja de novo, como você sempre faz...


JULIETA: Você vem?

DARYL: Estou indo.


Ele deixa os seus pensamentos e endireita os seus ombros. Eu entro no meu prédio, e ele vem logo atrás de mim.


JULIETA: Eu... vou pegar a sua jaqueta, então.


Tenho certeza de que ele sabe que foi só uma desculpa. Mas se ele vai jogar esse jogo, é por pura vontade dele.

Ele não hesitaria em ir embora.

Eu volto para a sala, onde ele ainda está de pé, com um olhar vago.


JULIETA: Aqui...

DARYL: Obrigado...


Ele estende a mão na minha direcção e pára por um segundo, com os dedos a alguns centímetros da jaqueta. Ele ignora a jaqueta e pega a minha mão...

Mas ele não me puxa na direcção dele, ele simplesmente olha para mim.


DARYL: Me diga se você não quiser. Me diga se você preferir que eu vá embora.

JULIETA: Fique.


Eu deixo a jaqueta cair no chão, fazendo um ruído. Daryl não parece se importar. Os olhos dele continuam fixos em mim, em antecipação.

Ele se inclina na minha direcção, e pára próximo de mim. Eu sinto a respiração dele no meu rosto.


DARYL: Julieta...


Eu fico na ponta dos meus pés e aproximo a minha boca à dele. A boca dele treme um pouco, mas ele não se afasta.

Ele pressiona os seus lábios firmemente nos meus. Eu coloco os meus braços ao redor do pescoço dele. Ele aperta os braços na minha cintura.

Os nossos corpos se pressionam, um contra o outro, e o nosso beijo se torna ainda mais ferveroso. As mãos de Daryl descem até a minha cintura, logo, elas param atrás das minhas pernas, e com um movimento rápido, ele me levanta do chão.

Eu aperto as minhas pernas ao redor da cintura dele e o nosso beijo se intensifica. Eu inclino a minha cabeça para trás, e o Daryl começa a me beijar no pescoço.

A boca dele começa a ir na direcção da minha orelha.


DARYL: Tem certeza, Julieta?

JULIETA: Mais do que nunca

DARYL: Perfeito.


Os lábios húmidos dele traçam um caminho da minha bochecha até o meu queixo. Ele volta para os meus lábios, e nós nos beijamos novamente.

Comigo ainda nos braços dele, ele começa a andar para o quarto, e abre a porta com o ombro.

Comigo ainda nos braços dele, ele começa a andar para o quarto, e abre a porta com o ombro

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