Amor em Alta Velocidade

Capitulo 70

O Daryl se levanta da mesa e aproveita para limpar a mesa, levando os pratos até a cozinha.

Ele recusa as minhas ofertas de ajuda.

DARYL: Eu cuido de tudo. Você não precisa se preocupar.

JULIETA: Isso também, você não precisa me pedir duas vezes!

O Daryl arruma tudo em cinco minutos, e volta da cozinha com um belo bolo de chocolate.

DARYL: Desculpa por te decepcionar, mas eu comprei esse bolo.

JULIETA: Isso não vai me impedir de comer ele, não se preocupe.

O Daryl vira os olhos, entretido.

DARYL: Fiz bem em comprar um bolo maior, então.

Eu caio na gargalhada, então pego a minha colher, em um gesto conquistador.

JULIETA: Você podia ter comprado dois, mas acho que um só é o suficiente.

Daryl corta o bolo e me serve uma fatia generosa.

DARYL: Bom apetite, Julieta.

JULIETA: Bom apetite!

O bolo está delicioso, sendo um final maravilhoso para essa noite. Nós arrumamos as coisas rapidamente, e então nos sentamos no sofá, com uma xicara de café.

JULIETA: Obrigada de novo, Daryl. Faz muito tempo que não me divertia tanto.

DARYL: Tanto tempo assim?

Tem um certo tom de duvida na voz dele.

JULIETA: Sim. Você não precisava fazer tudo isso para mim, mas fez mesmo assim.

O Daryl sorri, quase aliviado com as minhas palavras.

DARYL: Bem, fazia tempo que eu não tinha uma noite tão agradável também. Ou que eu queria passar tempo com alguém assim.

Ele se vira para mim e nossos olhos se encontram.

DARYL: Fazia tempo que eu não conhecia alguém como você, Julieta. Senti falta disso.

Nós olhamos fixamente um para o outro, sem dizer nada.

Uma certa tensão se forma entre nós, e não sabemos quem seria o primeiro a quebrá-la. No fim, nós dois acabamos indo um pouco para a frente, e nos aproximando.

O Daryl pressiona os lábios contra os meus, e eu me pressiono nele. Ele se levanta do sofá, coloca as mãos embaixo das minhas pernas, e me pega nos braços.

Ele vai na direção da mesa, agora meio envergonhado, e me coloca sobre ela. Os nossos lábios não se largam, e o nosso beijo se aprofunda ainda mais.

Eu cruzo as pernas ao redor da cintura dele, e ele põe as mãos sobre as minhas coxas. Ele me acaricia lentamente com os dedos, sobre as minhas roupas.

Eu inclino a cabeça para trás, e a boca dele encontra o meu pescoço. Como um reflexo, eu puxo a camiseta dele, e ele me solta por um momento para tirar ela.

Eu finalmente posso tocar no corpo dele, que eu arranho com as minhas unhas, involuntariamente.

Quando as nossas bocas se encontram novamente, eu me rendo ao prazer.

Eu estou deitada sobre ele, no sofá. Eu coloco a camiseta dele para me cobrir com algo além das minhas roupas intimas.

O torso dele está nu, e eu consigo sentir o coração dele batendo contra o meu rosto. Os dedos dele correm pelos meus braços, de uma forma quase mecânica.

Eu me sinto tão bem com ele. Nem esse silencio entre nós dois é um incomodo, é reconfortante.

Infelizmente, esse momento de paz é interrompido pelo toque de um telefone.