Three.

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— 10 mil dólares em roupas. — Nash olha as notas fiscais que estavam dentro da sacola. — Me lembre de nunca arranjar uma mulher.

Fala sério, eu nem tinha bastado tanto dinheiro assim, apenas havia comprado o necessário, afinal estaria lidando com pessoas ricas.

— Só comprei o necessário- Me sento em uma das mesas do restaurante do ‘shopping’. — Nada mais, nada menos.

— Ah sim! quatro pares de sapatos da mesma cor e seis saias idênticas é super necessário. — Nash levanta o braço para chamar a atenção do garçom. — Você deveria se tratar, oniomania pode ser algo sério, ainda mais para o bolso do meu primo.

— As roupas que comprei não são todas iguais, a coisas nelas que a diferenciam.

Nash ri.

— Pensei que não fosse aceitar a proposta do Peter. — Ele muda de assunto.

" Nem eu ".

— Estou fazendo isso pela empresa, não pelo Shawn.

— A empresa é a única coisa que o vovô deixou pra gente, Shawn faz de tudo para que a imagem de nosso avô esteja acessa.

Nash fala, eu sabia que ele também sofria pela morte do avô, mais não tanto como o primo.

— O tio Manuel está cada dia mais próximo para tomar posse da empresa.

— Não atendo porquê, ele também recebe os lucros da empresa. — Tento entender toda essa história.

— Ele quer vender a empresa para o governo, com isso ele ganharia milhões, além de ter um ótimo cargo dentro do governo.

Nego. Como meu “sogro” podia ser tão baixo?

— Se depender de mim, ele nunca terá posse daquela empresa.

(…)

— Que demora para vim um garçom.- Nash reclama, já estávamos a meia hora esperando alguém nos atender, tudo bem que o restaurante estava lotado, mais meia hora. — GARÇOM! 

Nash grita e todo o restaurante olha para ele, nesse momento eu só queria me esconder em algum lugar.

— Nash, meu Deus! 

Um dos garçom, um loiro dos olhos verdes vem para perto da gente com uma cardenetinha em mãos.

— Desculpem a demora, isso está uma loucura. — Ele fala me olhando, enquanto sorria

— Ah sim! é pode anotar nosso pedido. —  Nash tira a atenção dele de mim. — E para de paquerar minha namorada, querido.

O pobrezinho não sabia aonde enfiar a cara, assim que anotou o pedido e saiu correndo.

— Ui! virou meu namorado é? 

Começo a rir.

— Pensa pelo lado bom, beijo bem. —Nash sorri.

Eu não podia negar, ele realmente beijava bem, tudo bem que só havíamos ficado uma vez a muitos anos atrás em uma festa da empresa.

— Só provei uma vez, não sei se lembro. — Brinco, adorava provocar meu melhor amigo.

Mais pelo jeito ele não estava brincando.

— Posso te fazer lembrar, se quiser — Seu olhar estava com uma mistura de safado com desejo.

Querida Secretária [Terminada/ Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora