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Shawn Mendes.

Eu nunca havia visto Brooke tão feliz, a cada famoso que eu apresentava ou que vinha cumprimentar a gente ela dava pulinhos de alegria. Era realmente contagiante, ela é contagiante.

- Caramba, eu conheci a Taylor Swift e o Cole Sprouse na mesma noite. Dá para acreditar?- Ela pulava de alegria, enquanto tentávamos achar Nash e Hailey para dizer que já iríamos.- Amor, achei o Nash... vou lá falar para ele.

Ela me dá um selinho rápido e sai salticando.

- Hailey.- Chamo a loira que estava conversando e bebendo com a Kendall. Ela se levanta e vem até mim cambaleando.- Eu já vou.

Ela sorri e então se vira para pegar a sua bolsa. A impesso.

- Eu disse que EU vou.- Repito.- Eu vou embora com a minha namorada, você pode se divertir mais, peço para que o motorista te leve para casa depois. 

Ela pisca.

- Tá bom então.- Ela dá de ombros.- Só uma coisinha antes.

Ela fala com dificuldade.

- Que f...- Ele me impede, agarrando meu pescoço e tomando meus lábios.

Empurro ela, que me olha assustada.

- Eu namoro Hailey, eu namoro.- Falo e me viro logo encontrando Brooke encarando a cena de braços cruzados.- Eu posso...

Ela me interrompe.

- Não precisa explicar, eu vi.- Ela sorri. Ufa, pelo menos eu não teria que ficar horas explicando.- Podemos ir?

Dou risada e limpo minha boca, não quero resíduos da Hailey nela.

- Eu amaria.- Pego na sua mão e saio o mais rápido daquele local.

(...)

- Ai ela me disse que adoraria me ter em um dos seus clipes.- Brooke me explicava como foi sua conversar com a Taylor, ela estava muito feliz de ter conhecido sua cantora favorita.- Ela me disse que quer um feat com você, o quanto antes....palavras da diva do pop.

Ela levanta as mãos animada. Eu amava aquela alegria, afinal a alegria dela era a razão da minha.

- Eu adoraria um feat com a Taylor.- Falo sincero.- Diria o mesmo se fosse o Ed ou o John Mayer.

Ela ri e aperta meu braço. Já estávamos na frente do nosso condomínio, prontos para entrar.

Brooke para no meio do caminho. Olho para ela assustado.

- Você tá bem?- Pergunto. Ela coloca a mão que está com o celular no peito.Ela nega.

- Eu tô com um mal pressentimento.- Ela fala chorosa, abraço para podemos entrar juntos no condomínio.- A Alice e se....e se ele voltar e querer ela.

Brooke já estava chorando. Merda, odiava ver ela assim. 

- Amor, não é nada....eu tô aqui, vou te proteger para sempre.

Ela assenti ainda chorosa. Andamos até a porta do nosso apartamento, quando paramos em frente...percebo algo estranho.
Brooke já estava para entrar. Impesso e coloco ela atrás de mim.

- Amor, Mary costuma deixar a porta aberta?- Pergunto baixo. Ela nega e me olha confusa.- Tira os saltos e digita o número da polícia.

Ela me olha aflita. Assim que ela termina de tirar os saltos escutamos um grito e um barulho de tiro do lado de dentro, logo sendo seguido pelo choro de Alice.

- Não.- Brooke tenta abrir a porta, seguro sua mão. Ela me olha tremendo.

Coloco as mãos nos lábios, pedindo para que ela fique em silêncio.

- Fica atrás de mim.- Seguro sua mão atrás do meu corpo. Abro a porta devagar.- Liga para a polícia. 

Ela desbloqueia o celular e logo coloca no ouvido.

- Fique agachada no canto perto da geladeira. Pegue uma faca, não sai daqui até a polícia chegar.- Oriento. Ela nega, ainda chorando.- Faça isso pela Alice e...por mim.

Ela concorda e vai para o canto. Vou até a última gaveta da cozinha, pego o objeto preto capaz de matar.

- Você tem uma arma?- Brooke pergunta aflita assim que bloqueia seu celular.
Olho para ela e carrego a arma.

- Quer mesmo discutir isso? - Coloco a arma no cós da calça. Ela nega.- Não sai daqui.
Ela concorda e então se encolhe no chão.
Saio correndo, mas devagar escada acima. Ao chegar perto do quarto de Alice esculto vozes e o choro da minha pequena.

Eu vou te tirar daí amor, se acalma.

- Você é tão linda quanto sua mãe.- Ele fala baixo, percebo que a porta está meio aberta. Empurro devagar e percebo Mary atirada com uma poça de sangue ao seu redor e o homem que estava com uma máscara preta e estava em frente ao berço da minha pequena.- Pena que terei que mata vocês.

Ele dá uma risada fraca e aponta sua arma para minha filha, pego a minha arma rapidamente atrás da calça e miro nele.

- Hora de dormi, pequena.- Antes dele apertar sou mais rápido e atiro nele, que cai rapidamente no chão. Alice se assusta com  o barulho e começa a chorar desesperadamente. 

No andar de baixo eu já podia escultar a polícia entrando e correndo pela casa , solto um suspiro de alívio, jogo minha arma no chão e corro para o berço para pegar minha filha no colo. 

- Ei o papai tá aqui, amor.- Balanço ela.- O papai tá aqui.

Ela para de chorar aos poucos. Olho para o homem estirado no chão, ele estava começando a se mexer mais estava sem força.

Olho para Mary, ela já não respirava a muito tempo, percebo que tem uma faca ao seu lado.....Ela tentou se defender, tentou proteger minha filha e ela morreu....morreu inocente e não tendo nada haver com essa história.

Deixo uma lágrima solitária cair. Eu não conhecia ela, mas sabia de tudo que ela já fez por Brooke e sabia que ela tinha uma família. Ela não merecia aquilo, nenhuma pessoa boa merecia.

A polícia entra no quarto de Alice. Eles me olham e depois olham para o corpo e o homem desacordado.

- Um corpo e um incociente.- Ele fala para o assistente que anota.- O senhor está bem senhor Mendes?

- Sua mulher está recebendo tratamento médico. - Olho assustado.- Ela está bem, o senhor que atirou no bandido?

Assenti. Ele segura o meu ombro e pede para que eu me retira.

Olho para a Alice que me encarava assustada. 

- Vamos ver a mamãe, vamos?- Falo.

Querida Secretária [Terminada/ Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora