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Seis meses depois....

Minha barriga já estava arredondada, todo o peso do bebê já começava a me deixar dolorida, minha menininha mexia a cada três horas me deixando com uma dor insuportável. Eu já havia começado meu pré- natal no segundo mês em um dos melhores hospitais aqui em New York, o quarto do bebê já estava quase pronto.

Desde meu terceiro mês eu não sabia mais o que era fazer sexo. Shawn já estava a três messes viajando para poder lançar suas músicas e eu ficava aqui sozinha nesse apartamento enorme na maior parte do tempo, isso quando não ia para Los Angeles visitar Nash, Aaliyah ou dona Karen. 

Em falar em família, Aaliyah havia começado a fazer sua faculdade de moda em uma das melhores faculdades de Los Angeles, por isso não passávamos tanto tempo juntas, Nash vivia ocupado com a empresa, Dona Karen havia agora tomava conta da contabilidade da empresa, ou seja ninguém tinha mais tempo para mim..

Eu já estava terminando de assistir novamente a terceira temporada de The 100, eu já chorava horroros, mesmo sendo um capítulo normal. Eu preciso arranjar algo para fazer.

Pego meu celular na mesinha de centro, não havia nenhuma notificação e nenhuma mensagem de Shawn, já fazia três dias que nós não falávamos direito. Ele deveria estar ocupado.

Decido sair um pouco pelas ruas de New York, apesar de já ser onze horas da noite, aquela cidade era tranquila....não haveria perigo.

Pego meu celular, mas ele só estava com 10 % de bateria, decido deixar ele em casa, afinal eu não iria demorar. Pego minha bolsa, coloco minha carteira e minhas chaves e saio pelas ruas de New York.

Eu não sabia por quanto tempo eu estava andando, eu só que não deveria estar naquele lugar, um beco totalmente escuro e sem vida, aquilo era um típico lugar de filme de terror, sinto minha barriga se agitar.

- Calma, Alice....a mamãe tá aqui.- Falo baixinho, enquanto passo a mão na minha barriga.

Eu precisava sair dali, mas não sabia como... Não havia nenhum sinal de vida naquele lugar, ou seja eu estava sozinha.
Alice não parava de se mexer, ela estava agitada ela nunca ficava assim.

- Filha, calma.- Sussuro baixo. Sinto uma pontada na minha barriga. Droga, porque eu saí de casa.- Vou tirar a gente daqui meu amor.

Ando o mais rápido que eu posso, relatava pouco para o beco acabar e então eu poderia ver uma civilização normal. 
Eu não sabia porque mais estava com a sensação de estar sendo perseguido por alguém, não me atrevi a olhar para trás, afinal eu já sabia como esse filme acabaria acaso eu virasse.

Quando finalmente chego no final daquele beco, percebo que estava atrás do mercado que ficava a cinco minutos do apartamento. Agradeci a Deus de todas as formas e jeitos possíveis, eu finalmente estava salva.

Respiro fundo e começo a andar em direção a rua do condômino, um local extremamente seguro. A sensação de que alguém estava me seguindo continuava, mas não deveria ser nada demais, acho que estava assistindo muito Riverdale ultimamente. Olho para o lado e finalmente encontro a frente do mercado, agora só precisava andar reto e logo chegaria a portaria.

- A senhora tem um dólar para me dar, tenho cinco filhos para cuidar e não tenho nem dinehiro para o leite.- Uma mulher, deveria ter uns 29 anos se aproxima de mim com roupas rasgadas e machucados pelo rosto.

Abro minha bolsa para pegar minha carteira mas na hora que pego minha carteira sinto algo perfurar minha barriga, algo pontudo e que me causava uma dor insuportável, levo minha mão para barriga com desespero, ao olhar para ela vejo havia sangue escondo entre meus dedos.

Eu já havia levado uma facada.

Olho para a mulher que havia me pedido o dinheiro e ela estava caída no chão com uma faca enfiada em sei peito. 

Uma dor aguda toma conta, minha cabeça começa a girar e a última coisa que vi antes de fechar totalmente meus olhos foi uma pessoa na minha frente, uma pessoa de capuz preto.....era ele eu havia percebido pelos negros dos seus olhos.

Ele cumpriu sua promessa.

Querida Secretária [Terminada/ Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora