A SEAL

Capítulo 18

18. Megan

Me segurei mais firme contra o balcão da cozinha enquanto Gabe entrava e saía de mim com força. Observei seu corpo batendo de encontro ao meu enquanto a respiração dele aumentava. Minhas unhas com certeza tinham deixado marcas nas costas dele. Com a força que eu estava segurando talvez ele estivesse sangrando, mas não parecia sentir isso.

Seu rosto era só concentração e êxtase enquanto ele unia nossos corpos e observava nossos sexos se chocando. Então ele levantou o olhar e me pegou encarando. Seus olhos brilharam por um segundo, aquele sorriso maldito apareceu e logo ele fez um som profundo com a garganta vindo para minha boca em seguida.

Oh, deus, eu estava gozando de novo.

Ele investiu mais uma vez contra mim, forte, quando gozou. Sua respiração alterada no meu pescoço. Uma mão estendida contra o vidro da janela e a outra segurando minha bunda firme contra ele.

Deixei minhas pernas caírem contra o balcão soltando sua cintura, mas ainda fiquei agarrada as suas costas. Quando Gabe se recuperou, deu um selinho nos meus lábios e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, me encarando.

— Hora do banho. — Sorriu fazendo com que minhas pernas voltassem para sua cintura e me levou dessa forma para o quarto e para o banheiro. Eu sorri em seu ombro o caminho inteiro.

Fazia tempo que não me sentia assim. Muito tempo.

Gabe me colocou no chão dentro do box do chuveiro, então abriu a torneira e a água começou a cair sobre nós dois. Meus cabelos ainda estavam molhados do banho no DP. Ele colocou uma mecha atrás da minha orelha enquanto eu pegava o sabonete e a esponja.

Olhei para o rosto dele quando comecei a esfregar seu peito, o senti estremecer em meu estômago e ele começou a sorrir de lado para mim. Quando terminei seu peito e seus braços ensaboei minhas mãos e desci para seu pau já semiereto. Ele engasgou quando envolvi uma mão em torno do seu membro e com a outra massageei suas bolas.

Dessa vez quem deu o sorriso de lado foi eu.

— Porra. — Ele suspirou quando comecei a mover minha mão para frente e para trás em seu membro.

Continuei o movimento enquanto a respiração dele aumentava. Ele segurou minha mão me parando, então me empurrou contra a parede gelada e me beijou profundamente.

— Devagar, querida. Ou eu não vou durar aqui.

Enquanto voltava a me beijar seus dedos encontraram o meio das minhas pernas e eu ofeguei quando ele me penetrou com eles. Sua boca devorava a minha enquanto ele continuava o movimento de vai e vem. Quando tentei voltar minha mão para seu membro ele apenas as segurou juntas e ergueu sobre a minha cabeça, continuando a me beijar e me penetrar com seus dedos. O orgasmo começou a aquecer no meu ventre e meus gemidos eram engolidos pela sua boca. Quando eu estava chegando ao meu limite ele tirou sua mão me fazendo gemer de insatisfação por um segundo, então a substituiu com seu membro em uma estocada profunda.

Meu corpo começou a convulsionar enquanto o orgasmo me atingia em cheio. Gabe ofegava ainda beijando minha boca e agora metendo forte em mim. Ele ergueu minha perna direita para conseguir entrar mais profundo e começou a emitir sons roucos em minha boca. Eu ainda estava convulsionando quando ele encontrou a sua libertação e gozou duro dentro de mim.

Separamos nossos corpos e terminamos o banho. Gabe fez questão de esfregar minhas costas com a esponja e eu deixei enquanto ele massageava um pouco. Depois retribuí, admirando o físico impressionante dele. Tudo nele era duro, os ombros largos, a cintura mais estreita, as coxas grossas, as panturrilhas que pareciam desenhadas de tão torneadas e aqueles pés enormes que me davam arrepios. Tudo nele me deixava excitada.