A SEAL

Capítulo 26

Eu ouvi um amém? Isso aí, mais um capítulo chegou para vocês! haha

Gente, a demora é porque comecei um emprego novo e o início sempre é mais complicado. Obrigada pela paciência e segue mais capítulos pra vocês! Continuarei postando a medida que der, mas pretendo não demorar tanto! Continuem votando e comentando para me incentivar a chegar em casa morta e mesmo assim escrever, obrigada, de nada. <3

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26. Megan

Assim que Drake deixou a sala e Kosher falou que iria fazer um teste de qualidade um arrepio de medo percorreu minha espinha. A voz dele me fazia pensar no inferno como um lugar gelado, pois era fria e crua como gelo. Meu corpo estava travado, em terror, quando ele se abaixou ao ponto de passar o nariz pelo meu cabelo e pescoço.

— Você cheira tão bem. — Ele murmurou e eu senti a bile subindo pela minha garganta. Na outra mão ele mantinha a faca e voltou a deslizá-la pelo meu braço. Tentei me afastar dele o máximo que o aperto da cadeira permitia. — Vou gostar muito de te foder. — Ele sorriu assistindo minha tentativa inútil de afastar-me dele. — Me faz pensar se você é do tipo que grita.

— Você não vai tocar em mim, seu merda! — Falei com nojo e raiva. Nem morta eu o deixaria me estuprar sem lutar.

Ele sorriu para o meu desafio, então cortou uma das amarras que me prendia sentada a cadeira, deixando somente minhas mãos presas e me puxou fazendo com que eu levantasse. Meu corpo foi empurrado de encontro a escrivaninha e sua mão apertou meu rosto contra o mogno frio.

— Abra a boca novamente e eu corto a sua língua, vadia. — Ele sussurrou perto do meu ouvido. — A não ser que seja para gemer quando eu foder você. — Ele fingiu um sorriso e lambeu minha bochecha devagar.

— Segure os braços dela acima da cabeça. — Kosher disse para um dos caras enquanto esticava minhas mãos amarradas.

Ele tinha afastado minhas pernas e estava entre elas, eu não tinha como chutá-lo, com uma mão ele pressionava minha cabeça contra a mesa e com o corpo ele me mantinha para baixo. Eu podia senti-lo excitado atrás de mim. O outro homem segurou meus braços e Kosher começou a abrir o botão da minha calça jeans, mesmo tentando me mexer e fugir daquilo eu não conseguia.

Ele conseguiu abrir o botão e começou a baixar minha calça com uma das mãos, então esfregou a palma pela minha bunda descoberta.

— Porra, gostosa. — Ele bateu forte e senti lágrimas nos meus olhos.

Tentei de todas as formas me debater, mas seu aperto e do outro homem eram firmes. Aquilo estava mesmo acontecendo. Ele iria me estuprar.

Fechei os olhos ainda tentando fugir quando ouvi a porta da sala abrir.

— Você não pode manter essa merda nas calças por duas horas mesmo, não é? — A mulher falou encarando Kosher e vindo em nossa direção. — Tirem essa vadia daqui. — Ela cuspiu sem me olhar duas vezes.

Eu respirei audivelmente, de alívio, mas voltei a prender a respiração quando a mulher me olhou ponderando se não devia deixa-lo terminar o que tinha começado.

— Não pense que estou do seu lado, sua puta. — Ela sussurrou. —Assuntos mais urgentes requerem nossa atenção, você pode comê-la depois. — Ela disse para Kosher, que estava irritado pela interrupção.

— É bom que seja importante, Hevania. Como você pode ver, eu estou ocupado.

Kosher manteve a posição, sem me liberar mesmo após ela ter dito para que me tirassem dali.

— Shalam marcou um encontro. — Isso captou a atenção de Kosher e ele aliviou o aperto sobre meu rosto. — Levem-na. — Falou ajeitando as calças. — Depois terminamos, coisinha bonita. — Ele sorriu segurando meu rosto, então desceu sua boca sobre a minha como uma despedida momentânea.

Eu quis vomitar.

Eu vomitei assim que me tiraram da sala.

— Merda, sua puta. — O cara que estava me segurando gritou e me deu um tapa na cara, então continuou me empurrando pelo corredor com rispidez.

Passamos por uma sala com alguns homens, todos pararam o que estavam fazendo, seja jogar ou beber, para me encarar, eu evitei olhar diretamente para qualquer um, mantive a cabeça baixa.

— Uma ruiva, estava na hora. — Um deles falou vindo em minha direção, ele parou na minha frente e sorriu erguendo meu queixo. Seus olhos brilharam. — Não vejo a hora de ter minha vez com você.

Eu sabia que responder a esses caras seria pior, então me mantive quieta. Eu estava doente com tudo aquilo, mas ainda tinha muita raiva dentro de mim. Aqueles homens todos poderiam estar envolvidos no assassinato do meu irmão.

— Hoje não, Kosher quer mantê-la um pouco. — O que me deu o tapa falou e seguiu me empurrando. Passamos por algumas portas, então ele destrancou uma e me jogou para dentro de um quarto fazendo com que eu caísse no chão. A porta fechou atrás de mim com uma batida forte.

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