Capítulo 31

7.6K 819 17
                                    

Hey bitches, i'm back <3

Desculpa a demora. Acontece de eu dar uma sumida, mas sempre que consigo tempo para escrever estou de volta! Vai ter mais capítulos sim e vamos até o encontro do Gabe e da Meg pelo menos, já adianto que vai acontecer no capítulo 33, então relaxem o coração e divirtam-se! 

_________________________________________________________

31. Gabe

No domingo a noite descobri mais sobre as transmissões. Eles levavam as garotas para uma sala privada e faziam as transmissões de acordo com valores de compra. Naquela noite algum sádico havia comprado a sala só para ele e ditaria como a garota seria estuprada. Era doentio. Eu precisava repassar essa informação com prioridade para a agência. Precisaríamos agir o quanto antes e parar aquilo.

Jay voltou mais tarde e se juntou aos outros na mesa de poker, então começou a descrever como havia comido a garota e quem era ele. A bile subiu pela minha garganta enquanto ele falava.

— Na próxima vou pegar Alicia e a novata, hoje tive que me contentar com Sheila. A garota colabora em tudo, não tem emoção.

— Ouvi dizer que Kosher quer a novata para ele, se eu fosse você esperava. — BK falou dando de ombros e batendo a rodada.

Eu encarei ele.

— Ah, você não conheceu a novata ainda. Gostosa pra caralho, mas acho que a gata tem garras, Kosher não se interessa pelas suaves. — BK falou para mim rindo.

Eu voltei a atenção para o jogo fingindo não me importar.

— Alguém conhece algum lugar bom para comer nessa cidade? Cansei dessa comida de caixa de vocês. — Reclamei tomando um gole de cerveja.

— Tem um restaurante no cassino. — Jay deu de ombros.

— Ótimo, vou comer então.

— Vai pelo corredor interno, subindo as escadas, porta da direita. — BK falou e se concentrou nas cartas.

Segui a direção que ele deu e cheguei finalmente a porta de entrada do cassino. Estudei as câmeras, a disposição dos seguranças de Kosher e as saídas de emergência. Merda. Seria impossível uma fuga rápida por ali mas também seria complicado agir no meio do público. Isso significava que a operação teria que começar por cima para eles se assustarem e tentarem fugir com as garotas pela porta de baixo. Nos fundos teríamos que ter tudo bem organizado, pois os carros de auxílio só poderiam aparecer depois que a operação começasse para não levantar suspeitas e alertá-los.

Quando voltei para baixo fui direto para meu alojamento. No corredor encontrei Drake saindo de outro quarto. Ele congelou quando me viu, então colocou uma máscara no rosto e fingiu indiferença.

— O que você está fazendo aí de novo, seu merdinha? — A voz de uma mulher surgiu do escuro. — Procurando a sua protegida? Pelo amor de deus, ela tem idade para ser sua mãe. — A mulher fingiu nojo, então sorriu. — Espera aí, você quer comê-la? — Ela riu. — Poderia ser divertido, talvez tenhamos alguma sala que tenha interesse em mulheres mais velhas sendo fodidas por menininhos. — Hevania então me percebeu assistindo. — O que temos aqui? Você é novo, meu bem?

— Sim, senhora. — Respondi a encarando.

— Mas que aquisição para o nosso grupo. Isso me dá uma ideia sobre uma sala feminina. Tenho certeza que várias mulheres pagariam para ver você fodendo. — Ela se aproximou e passou as unhas pela minha camiseta.

— Saia daqui, Drake, antes que eu perca o que me resta de paciência com você. — Ela falou de frente para mim, mas com a cabeça virada para ele. Quando ele saiu ela voltou a me encarar. — O que você me diz?

— Seria uma ótima ideia, mas estou aqui para cuidar da segurança. E eu sou tímido. — Fingi flertar com ela.

Ela pareceu refletir.

— Uma pena, realmente. — Ela bateu as unhas no meu peito e passou por mim seguindo em frente. — Me procure qualquer hora se precisar de algum treinamento, você sabe, sobre qualquer coisa, posso ensiná-lo como se portar para as câmeras.

— Vou ter isso em mente, senhora.

Ela sorriu e seguiu em frente sem olhar para trás.

Quando Hevania sumiu fui imediatamente em direção ao quarto do qual Drake havia saído. Era lá que eles deviam estar mantendo Megan. Destranquei a porta e entrei com cuidado para não fazer barulho.

— Megan! — Sussurrei para o quarto escuro. Não houve resposta. Ela não estava mais lá.

Saí e encontrei o olhar de Drake.

— O que você está fazendo aí? — Ele perguntou como se estivesse pronto para brigar comigo, admirei o garoto pela coragem.

— É da sua conta? — Respondi erguendo uma sobrancelha.

— Você já esteve nesse quarto antes? — Ele veio para cima de mim. — Se você a machucou eu vou... — Drake tentou partir para cima, segurei seu punho.

— Acalme-se, garoto. — O coloquei contra a parede enquanto BK aparecia no corredor.

— O que esse merdinha está fazendo agora? — BK perguntou virando os olhos. — Você quer simplesmente apanhar de todo mundo aqui? — Ele abriu os braços.

— O garoto achou que eu fosse um intruso. — Esbocei um sorriso. — Já estamos resolvidos. — Confirmei para BK.

— Ótimo. Drake, pelo amor de deus, pare de se meter onde não é chamado. — Ele virou os olhos. — Esse merdinha tem desejo de morte, só pode.

BK saiu e nos deixou a sós novamente.

— Você sabe onde a colocaram? — Perguntei para Drake.

— Não.

— Por que eu tenho a impressão de que você não me diria se soubesse? — Sorri para ele de verdade.

Ele deu de ombros, é claro que não diria, ele era leal a Megan.

— Drake, eu vou te dizer algo, mas você não vai poder demonstrar isso, nunca.

Ele me encarou cético. Então falei no seu ouvido.

— Eu estou aqui por ela.

Drake arregalou os olhos enquanto absorvia.

— Controle-se. — Murmurei e ele encobriu seu olhar.

— Ótimo. Eu também. — Respondeu e então eu o deixei ir. 

A SEALOnde histórias criam vida. Descubra agora