Capítulo 13

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Olá amores! Tudo bem? Alguém manda um pouco de frio engarrafado aqui pro Sul por favor, porque já cansei de cozinhar nessa cidade, sem-or!

Beijo no coração: Bialima, Anny, Kly, Leeh, Nadi, Enaile, Fenilza, Barbara, Laucastelli, Lena, Tais, AnaLaura, Adrielly, Juliana, Caarol, Rebollinho, Mara, Naninha, Nayara, Thata, Emely, Luu, Caroldeal, Gui e Vitoria.

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13. Gabe

Acordei de madrugada e notei que Megan não estava na cama. Eu estava dormindo tão bem ao seu lado que mal percebi quando ela levantou. Passei as mãos pelos cabelos pensando em como ela conseguia fazer aquilo comigo. Normalmente eu era muito alerta. Levantei e fui em direção à sala de estar, procurando por ela.

Parei na porta quando ouvi risadas vindas da televisão. Ela estava assistindo a uma fita caseira, duas crianças corriam em um jardim, rindo. Fiquei um tempo assistindo. Mais tarde a gravação mudou para uma garota em seus quinze anos usando um vestido bonito que combinava com seus cabelos vermelhos. Ela desceu as escadas e um garoto um pouco mais velho segurou sua mão.

— Você está linda irmãzinha. Lavou o cabelo, foi? — Ele brincou.

— Idiota. — Ela respondeu rindo.

— Se os caras tentarem forçar alguma coisa com você, você já sabe né, Megmeg? — Ele perguntou sério.

— Sim, sim, beijar e depois perguntar o nome como você faz. — Ela brincou.

— Megan. — Ele pediu novamente.

— Sim, idiota, atingir os pontos principais, olhos, garganta e bolas. — Ela sorriu.

— Isso mesmo. — Ele respondeu rindo. A fita terminou com ela virando para trás dizendo tchau enquanto saía e John respondendo "se cuida, te amo".

Reese desligou o aparelho e suspirou. Caminhei até ela e sentei ao seu lado enquanto ela me encarava.

— Era John?

— Sim.

— Ele parecia um ótimo irmão.

— Ele era.

— Então você realmente foi boazinha comigo quando chutou meu estômago no tatame hein, ele te ensinou bem. — Tentei fazer com que ela sorrisse, não deu certo.

— Por que você vai se infiltrar? Achei que vocês já tivessem informações suficientes da central. — Ela falou parecendo magoada.

— Precisamos verificar algumas coisas ainda. E é meu trabalho, Megan. Não vou mandar um de vocês infiltrado.

— Foda-se. Você viu o que eles fizeram com meu irmão, Gabriel! — Ela gritou e ficou em pé. Estava com raiva.

— Sim. E eles vão pagar por isso. Nós estamos quase lá. Eu preciso das últimas informações para que nossas equipes possam agir.

— Eles não vão pagar por isso se você não estiver mais aqui. — Ela virou as costas e foi para o quarto. Fui atrás dela e a encontrei olhando pela janela, suas costas estavam retas.

— Meg. Eu tenho que fazer isso.

— Por quê? Por que tem que ser você?

— É pra isso que eu fui treinado. Eu sou a melhor opção.

— John também era.

Segurei seus ombros e fiz com que ela virasse para mim.

— Não vai acontecer nada comigo. Eu já estive lá antes e voltei. Vou voltar de novo. — Ela estava olhando para o chão, ergui seu rosto para mim e uma lágrima escorreu pela sua bochecha.

— Droga. — Ela resmungou limpando-a.

— Eu prometo que vou voltar.

— Nós poderíamos tentar uma abordagem diferente dessa vez. — Ela disse e eu franzi a sobrancelha confuso.

— Eles trabalham com tráfico de drogas e de mulheres. Eu poderia me infiltrar e conseguir muito mais informações.

— Não! — Me afastei dela. — De jeito nenhum!

— Seria mais fácil, Gabe. Eles não estão preocupados com o que as mulheres ouvem lá! Foi por uma delas que John conseguiu se infiltrar, quando a resgatamos ela conseguiu nos passar várias informações sobre como as coisas funcionam.

— Esquece, Reese. Eu nunca vou autorizar isso. — Falei irritado agora. Ela estava louca ou o quê?

— Foda-se! — Ela gritou de volta. — Vai a merda, Jones! E fecha a maldita porta quando sair! — Ela foi para o banheiro e bateu a porta com força.

Respirei fundo e vesti minha camiseta calçando as botas em seguida. Peguei minha carteira, as chaves e saí. Era madrugada, a noite estava fria, mas eu a recebi bem quando saí da casa dela. Liguei a moto e voltei para casa.

Ela estava chateada porque achava que iria acontecer comigo o mesmo que aconteceu com John. A questão é que aquela era minha vida, eu tinha sido treinado das piores maneiras possíveis. E tinha passado por bastante coisa também. O irmão dela sequer sabia onde estava se metendo quando se infiltrou naquele cartel.

Estacionei a moto na garagem da minha casa, ao lado da de Chris e entrei pela porta da cozinha trancando e jogando a chave na mesa. Abri uma cerveja e fui para a sala sabendo que encontraria Chris lá, fumando um cigarro.

— Noite difícil? — Ele perguntou sem esboçar emoção ao ver minha cara.

— Kayla ligou novamente? — Perguntei o ignorando.

— Sim. Ela mandou você ir a merda e disse que viria para cá.

— Ela tá louca se acha que vou deixar ela se infiltrar no cartel. Eu já tenho merda o suficiente com a Reese tendo a mesma ideia. — Me joguei no sofá e estendi uma cerveja para ele.

— Não sei... Reese não tem ideia da merda que fazem lá, talvez por isso mesmo fosse uma boa opção. Kayla saberia se proteger muito melhor, mas seria muito óbvio, ela não sente medo. Reese poderia se proteger se precisasse e ela teria o medo real a seu favor.

— Nem fodendo. — Resmunguei e dei um gole na cerveja. — Não estou arriscando isso. Não estou arriscando nenhuma das duas. Nós já temos o plano esquematizado.

— Eu não acho que ela e os outros vão gostar da ideia de esperar mais um mês para agir.

— Eles não têm que gostar, tem que seguir minhas ordens.

Chris deu uma risada irônica.

— Boa sorte quando for dizer isso pra sua garota.

Eu estava irritado, fiquei quieto.

— Eu não acho que seja uma boa ideia você entrar de novo, Gabe. — Chris disse depois de um tempo.

— Vai ser pior agir sem ter as informações de quais cabeças estão por aqui agora.

— Fiquei sabendo que o Kosher pode estar envolvido. — Chris falou baixo, eu o encarei. Sabia que nesse momento ele estava se controlando para não socar alguma coisa.

— Se isso for verdade, não quero nem você, nem a Kayla por aqui.

— Oh, é exatamente por isso que ainda estou aqui, irmão.

— Chris, é sério.

— Ele vai pagar pelo que ele fez. E se for a última coisa que eu fizer na vida, melhor. — Ele levantou e saiu me deixando sozinho com mais uma preocupação nas costas.

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Recadim: Galera, eu to estudando pra concurso e meu tempo tá bem apertado, então pra ter postagem eu realmente vou precisar de votos, de outro jeito não vai rolar perder umas 4/6 horas pra escrever e postar. Então, votem aí, convidem a galera que fecha com vocês nas leituras pra ler e votar e bora movimentar SEAL <3 

Obrigada gente bonita que interage comigo nos comentários e me faz feliz e obrigada a galera dos votos, love u <3

A SEALOnde histórias criam vida. Descubra agora