Desculpem ter atrasado um dia a postagem, aconteceram algumas coisas e acabei esquecendo. Mas tá aqui o novo capítulo.
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Lucien se lembrava vagamente das últimas horas, apenas de uma confusão de dores e convulsões. Conseguia lembrar de ter vomitado diversas vezes e de desmaiar com frequência. Fez uma promessa silenciosa de pensar com calma antes de voltar a Sheol.Os quatro já estavam reunidos no salão do castelo e observavam um Lúcifer impaciente e engolido pela raiva caminhar de um lado para outro. Quando um demônio apareceu de um corredor, Lúcifer o pulverizou apenas ao olhá-lo. Por isso, as garotas evitaram falar alguma coisa. Exceto por Lucien, que levantou do sofá e se aproximou do rei do inferno.
— Quando foi a última vez que você ouviu da espada do espírito? — questionou o garoto.
Lúcifer diminuiu os passos e focou sua atenção no filho, que sentiu seu corpo tremer com o olhar sanguinário do pai.
— Séculos atrás, estava no céu. Ainda deve estar. Mas aquela porcaria de lugar é gigante. E eu não posso entrar.
— Você não poderia jogar Asmodeus no Sheol?
— Poderia, mas não ganharia as legiões que o seguem. Asmodeus comanda 20% do total do exército da minha parte do inferno. Foi o meu primeiro braço direito, ele conhece todos os meus segredos.
Lucien assentiu com a cabeça, pensou que a melhor opção era deixar seu pai falar sozinho por algum tempo.
— Você tem alguma coisa em mente? Está muito calado. Eu odeio silêncio! Fale!
— Bom, eu tenho uma ideia... — Lucien começou a falar. — Eu acho a espada do espírito e eu mato Asmodeus para você. Mas...
Um pequeno sorriso pintou o rosto de Lúcifer.
— Você quer um acordo. Eu te ensinei bem. Diga seus termos.
— Ninguém, jamais, nunca, em hipótese alguma, tocará nos meus amigos. Qualquer demônio que tentar, é meu inimigo e então seu inimigo.
— Claro. O que mais?
— Eu quero matar Sahad — Lucien continuou. — E você vai me ajudar.
Lúcifer ponderou em silêncio por algum tempo.
— Você sabe que, se você matá-lo, se tornará um príncipe do inferno?
Lucien sorriu.
— É exatamente o que eu quero.
Foi a vez do rei do inferno sorrir. Um sorriso largo que esbanjava orgulho.
— Você vai finalmente se juntar a mim?
— Não. Eu não tenho lados nessa guerra. Eu só quero poder o suficiente para matar alguns anjos. E Krastion.
— Muito bem. Deixe-me adicionar condição ao nosso acordo. Quando a guerra começar, você não poderá lutar ao lado de ninguém que não seja o meu, e irá mandar suas legiões para batalhar ao meu lado se estivermos bem.
Lucien esticou o braço direito.
— Temos um acordo?
Lúcifer sorriu e apertou a mão do garoto.
— Nós temos um acordo.
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Após visitar algumas bruxas e aprender a recuperar as memórias de alguém, Lucien voltou ao castelo do pai para se despedir da irmã e de Mary. Estavam todos reunidos no salão principal, mas ninguém tomava a ação de iniciar uma conversa e um clima desconfortável começava a se instalar.
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Anjos e Demônios - O filho de Lúcifer
FantasyHistória reescrita sendo publicada! Acesse meu perfil e confira Sheol: A Prisão Infernal.