Jane e Edan Baker são marido e mulher, mas apenas no papel. Namorados desde do ensino medio e casados há nove anos, os dois era o casal mais apaixonados e parceiros nos negócios... Ainda continuam sendo os melhores parceiros no negócio. Construíram...
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Encaro o quadro grande e quadrado na sala de estar pensando seriamente para pedir que o José, o caseiro da casa, tire ele e coloque no sótão ou em qualquer outro lugar onde meus olhos não possam ver, mas seria um desperdício para manter a aparência do casamento saudável, que tanto eu e o Edan estamos nos esforçando, para nossos pais... Mais especificamente para o pai do Edan que sofre de Problemas cardíaco.
Verifico às horas no meu relógio de pulso para ter certeza de que não passa das 8:00 da manhã, hoje é um dia cheio e tanto, eu como o Edan, e o restante da empresa temos que está o mais diligentes possível. Pego minha bolsa e meu cubo e os óculos escuros, mas antes de sair sou chamada pela voz grossa e aveludada do Edan que surge com suas roupas de corridas vindo da cozinha.
Eu ao menos sabia que ele estava em casa uma horas dessas.
- Está saindo para a construtora? - Pergunta, os olhos azuis claros como o céu de verão sobre os meus castanhos.
- Tenho a apresentação do esboço da ponte no interior da cidade - Respondo, pronta para sair.
- Mas ainda é cedo.
Suspiro e olho para ele me sentindo o ser humano mais baixo do mundo perto da sua altura desnecessária.
- Eu sei.
E com isso saio colocando meus óculos de sol redondos e indo até meu carro estacionado ao lado da fronte de anjo que eu mesma desenhei. Dou partida indo para o primeiro local que pareço ter um vínculo forte o suficiente para não me separar de um homem que me traiu e trai há dois anos. A construtora L.Baker é uma das mais reconhecida em toda cidade de San Francisco e Califórnia. Isso graças ao meu trabalho e do meu marido, que juntos nos negócios somos implacáveis. Entro no prédio de cinqüenta andares sorrindo para os funcionários e cumprimentado cada um que eu vejo até entrar na minha sala com a Mônica, minha secretária.
- Hoje temos um dia cheio, não é? - pergunto me sentando atrás da minha mesa de vidro tirando os óculos escuros para substituir pelo de leitura.
Ela se ponhe a minha frente com seu terninho escuro e o cabelo preto preso em um rabo de cavalo firme. A Mônica tem trinta e oito anos e está comigo desde do começo da construtora. Somos boas amigas e temos uma ótima sincronia, além de ela ser a pessoa que mais confio.
- Bem, a apresentação para o esboço da ponte vai levar grande parte da manhã de hoje. Tanto a senhora como o senhor Baker irão literalmente dá uma palestra hoje - ela desliza o dedo pelo visor do tablet preto nas suas mãos: - Depois disso, a senhora tem algumas vistorias na obra do novo condomínio ecológico e uma reunião marcada com o senhor Daniel Choi.
- Quem? - Franzo o cenho.
- Aquele médico que passou semanas insistindo em um encontro entre vocês para tratar de um projeto.
Minha mente trabalha rápido e logo tenho o esclarecimento de quem seja: o médico coreano.
