Não Casados

Capítulo 21

Edan Baker

     Às pessoas dizem que esperar por alguém ou por algo tem uma recompensa que nós não podemos nem mesmo calcular. Agora sei como é isso agora dentro do mar com a Jane nos meus braços. Às ondas atinge o nosso corpo fazendo a Jane entrelaçar as pernas na minha cintura e agarrar meu pescoço enquanto nós dois rimos igual duas crianças.

Se me lembro bem, a última vez que tomamos banho de mar foi há mais de três anos e a Jane teve algumas queimaduras por nosso descuido de ter esquecido de passar o protetor solar. Dessa vez, não vai acontecer. Tive o cuidado de comprar o protetor solar mais eficiente para ela.

— Acho que estamos fazendo mais contato físico do que os outros casais que estão na água. — Diz a Jane olhando ao redor.

É verdade. Todos os casais aqui mantém uma distância respeitosa um do outro enquanto nós dois estamos praticamente colados um no outro.

Olho para a Jane que está risonha e sorrio de volta antes de uma onda nos engoli, voltamos a superfície gargalhando, tiro o cabelo que cobriu todo o rosto dela enquanto ela tosse em meio a risada.

— Você está bem? — Pergunto, rindo.

Ela balança a cabeça em sinal afirmativo apertando suas pernas em torno da minha cintura e seus braços ao redor do meu pescoço. Estamos no fundo, a Jane é muito baixa para tocar o chão sem afundar.

— Faz cerca de 40 minutos que estamos na água e ninguém chamou nossa atenção, então não estamos cometendo nenhum crime. Os outros casais provavelmente só são tímidos. — Aproximo minha boca da dela — Mas não somos eles.

Colo meus lábios com os dela iniciando um beijo calmo que vai se intensificando com os segundos. Afundo minha mão em seu cabelo molhado quando nossas línguas se encontram, sinto a Jane apertar mais suas pernas ao meu redor fazendo meu sangue esquentar e minha respiração acelerar.

Faz tanto tempo que não fico com ela que um simples beijo me faz voltar a ser um pré-adolescente. Aperto sua coxa direita arrancando um gemido da sua boca colada na minha. Tiro minha mão do seu cabelo para acaricia sua bunda; sinto às mãos da Jane na minha nunca intensificando nosso beijo, sinto o desejo dela assim como o meu na maneira que ela se movimenta inquieta por baixo da água até seus suspiros contra minha boca.

Meu membro está rígido por baixo da bermuda de um modo tão prazeroso como doloroso, minha mente imediatamente entra em um modo de alerta e eu paro de beijar a Jane.

Nós dois nos olhamos com os olhos repleto de desejo, suas bochechas coram e ela esconde o rosto no meu pescoço.

— Jane, acho melhor você se afastar um pouco de mim. Estou com uma ereção e se ficamos mais tempo na água às pessoas irão alertar a polícia por pensar que estamos fazendo sexo em público.

Ouço sua risada antes dela olhar para mim.

— Não posso soltar você, estamos longe da parte onde meus pés alcança o chão. Não sou uma gigante como você. — Protesta, rindo.

— Vou caminhar mais para o raso e esperar até essa situação aqui em baixo se acalmar.

— Ok. — Concorda, rindo.

Caminho devagar até onde ela possa ficar em pé, ela se solta dos meus braços me olhando de forma sarcástica enquanto eu espero minha ereção ir embora. É uma tremenda saia justa ser homem às vezes. Nós dois ficamos no raso em um lugar onde a água bate em um ponto acima do meu umbigo e perto dos seios da Jane.

— Pare de me olhar, não está ajudando. — Digo.

Ela comprime os lábios para conter o sorriso.