Capítulo 33

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Jane Baker.

   Uma viagem de emergência surge durante a semana, uma viagem que apenas eu e o Edan podemos fazer para representar a L.Baker, um dos nossos maiores colaboradores precisa de nossa ajuda, mas estranhamente o Edan precisou viajar a negócios junto com o Dave, então só cabe a mim fazer essa viagem. Eu poderia mandar a Mônica no meu lugar se fosse algo secundário. Minha gravidez já está nos seis meses, parcialmente fora de risco e uma viagem até a Europa vai me fazer ter uma certa dor de cabeça e preocupação.

Com certeza o Edan não permitiria isso se estivesse aqui, porém não temos opções no momento. Ou sou eu ou é nada.

Organizo a viagem junto com a Mônica, ela protesta sobre essa viagem assim como um dos sócios da construtora.

— É um dos nossos maiores colaboradores, não posso dizer não. O Edan não está aqui. Vou resolver isso após falar com meu médico. — Olho para a Mônica: — Não confirme nada até eu me consultar com o meu médico.

O diretor-geral, o mais experiente de todos está na minha sala. Ele é a pessoa que mais peço conselhos sobre os assuntos da construtora e nesse momento qualquer decisão pode ser negativa.

Gesticulo para a Mônica sair da minha sala e nos deixar sozinhos. Estamos sentados frente a frente.

O diretor Lee é um homem de 59 anos muito experiente e leal. Seus conselhos para mim e o Edan desde a sua entrada na L.Baker foi essenciais.

— Diretor Lee, se por acaso meu médico não me permitir fazer essa viagem algo pode acontecer com a parceria entre às construtoras?— Pergunto.

Ele junta às mãos.

— Se fosse em outros locais eu recomendaria você a mandar um representante em seu nome, mas a Europa não é algo que possamos fazer isso. É de lá que vem a maior fama e fonte de renda da L.Baker.

Balanço a cabeça, concordando.

— O senhor pode ligar e tentar encontrar uma forma de convencer eles a aceitarem um representante secundário enquanto faço uma consulta com o médico? Precisamos ter uma segunda opção para o caso de eu não ir. Já estou com seis meses e deveria está de licença maternidade.

— Sei disso, senhora. Vou fazer o máximo para contornar a situação, não se preocupe muito.

— Obrigada.

Ele sai da minha sala. Deixo meu peso cair mais sobre a cadeira, levo as mãos até o rosto e respiro devagar. A Mônica entra na sala com o rosto preocupado.

— Está se sentindo mal? Seu rosto está pálido.

Nego.

— Estou bem. Só um pouco inquieta com a situação. Conseguiu marcar uma hora ainda hoje com o meu médico?

— Acabei de falar com ele no celular e está tudo bem você ir antes do almoço.

Olho às horas no meu relógio de pulso onde está marcando 9:37 da manhã.

— O Edan entrou em contato? — Pergunto.

Desde que ele foi a Flórida há dois dias atrás quase não tive notícias dele. Sei que ele foi cuidar dos nossos projetos e levou o Dave para auxiliar.

— Hoje cedo o Dave enviou relatórios. Tudo indica que eles estão muito ocupados com às obras de lá. Posso entrar em contato...

— Não precisa. — Suspiro — Avisa ao Gael para preparar o carro.

Levanto da cadeira e pego minha bolsa junto com o celular.

O Gael me leva até o hospital, entro no consultório do meu obstetra e ele me lembra que devo ficar de repouso durante os meses que aproxima o parto. Eu deveria está de licença maternidade se fosse uma mulher racional. Sou uma pessoa difícil de lidar e estando grávida tudo piora.

Não CasadosOnde histórias criam vida. Descubra agora