Capítulo 25

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   Acordo sentindo o braço do Edan por baixo do meu pescoço e o outro na minha barriga. Estou deitada de lado com seu corpo encostado atrás do meu, o quarto está escuro. Me estico cuidadosamente até meu celular sobre o criado mudo verificando às horas, 2:05 da manhã.

Sinto meus olhos inchados pelo choro justamente com a minha garganta seca. Com cuidado, tiro a mão do Edan que está me abraçando e levanto da cama para ir até a cozinha beber um copo de água. Enquanto bebo a água, lembro do que o Edan fez mais cedo. Ele e meu pai são os únicos capazes de me consolar, e eu estava sentindo falta do consolo do Edan.

Por muitas vezes nesses dois anos de separação eu quis que ele me abraçasse e me desse consolo como fez agora, porém ele não era a pessoa que podia me dar consolo quando foi ele o motivo de ter precisado.

Subo para o quarto, caminhando devagar até a cama. Observo o Edan dormindo ainda com a blusa de mangas, às meias, calça e o cinto. Não consigo compreender como ele pegou no sono. Me deito novamente, ficando frente a ele, olho para cada detalhe do seu rosto calmo e estico a mão para acariciar seu rosto.

Faz muito tempo que não o toco assim e isso imediatamente me leva para tarde de ontem em que transamos no sofá da sala. Ter conseguido ir até o fim deixou um sentimento de satisfação em mim, como se o abismo que me impedia de fazer isso fosse diminuindo até eu conseguir ter coragem para pular.

O Edan se movimenta e sua mão cobre a minha que está no meu rosto.

— O que faz acordada? Que horas são? — Sussurra, com a voz sonolenta.

— Ainda está escuro. Sentir vontade de beber água.

Ele aperta minha mão suavemente e me traz mais para perto dele com a outra mão. Pela pouca luz que entra no quarto o vejo abrir os olhos e me olhar.

Me inclino na sua direção para colar  meus lábios nos seus, movimento os meus contra os seus levando minha mão para sua nuca onde acaricio seu cabelo. Sinto a mão do Edan nas minhas costas, nós dois estamos com desejos reprimidos, e a tarde de ontem não deu para saciar um terço desse desejo.

Rolo por cima do Edan beijando sua boca enquanto abro os botões da sua blusa, ouço ele suspirar e adentrar às mãos por dentro da minha blusa. Ele ergue o tronco me dando facilidade para tirar sua blusa e ele retirar a minha.

Paramos por um momento, com a respiração afetada. Desço minha mão até o cinto da sua calça retirando o mesmo enquanto voltamos a nos beijar de forma desajeitada. Apenas quando ele está de cueca e eu de calcinha é que começamos as preliminares. Ele me vira na cama fazendo uma trilha de beijo do meu pescoço até meu quadril me fazendo ofegar a cada beijo molhado, suas mãos acaricia meus seios de forma experiente como só apenas ele consegue fazer.
Agarro seus ombros quando sinto seus lábios subindo pela parte interna da minha coxa e sua mão tocar minha intimidade totalmente lubrificada. O Edan retira minha calcinha com facilidade. 
Arqueio minhas costas quando sinto sua boca na minha intimidade fazendo todo meu corpo estremecer de prazer.

— Edan... — Arfo, sentindo meu corpo se aproximar do ápice.

Ele acaricia meus seios fazendo com que o prazer se aproxime ainda mais, mas antes que ele chegue o Edan sobe cobrindo meu corpo com o seu e me penetrando sem nenhum aviso e isso um grito surdo sair da minha garganta.

Suas entocadas são fortes e seus gemidos gutural. Finco minhas unhas em suas costas sentindo nosso corpo em uma sincronia perfeita, nossos corpos suados. Nossos olhos se encontram em meio ao desejo e posso sentir assim como ele a paixão que nos embala.

Chego ao ápice primeiro que o Edan. Seu corpo cai sobre o meu ofegante, sinto minhas pernas trêmulas e todo meu corpo disperso.

— Eu te amo — Sussurra o Edan, na minha orelha.

Não CasadosOnde histórias criam vida. Descubra agora