Capítulo 23

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Edan Baker

     Tento manter a calma enquanto dirijo até a nossa casa, mas nesse momento meu corpo e meu coração não sabem o que é controle. Não quero pressionar a Jane e droga! Faz dois anos que não fico com nenhuma mulher, principalmente com a Jane que o sexo sempre foi o mais intenso que já tive em toda minha vida.

Quando chegamos em casa, entramos sem demonstrar muito alvoroço, mas assim que fechamos a porta atrás de nós eu não consigo mais controlar e seguro a Jane pela cintura tomando sua boca com urgência, me sinto tão bruto ao empurrar ela contra a parede do vestíbulo e pressionar meu corpo no seu.

Simplesmente não consigo controlar essa eletricidade, o desejo que parece não ter fim. Sinto meu membro completamente duro. A Jane interrompe nosso beijo para tirar meu blazer e gravata, mas não quero perder nenhum momento longe da sua boca. Por isso, a ergo e a mesma entrelaça as pernas no meu quadril, pressiono ela ainda mais contra a parede enquanto exploro suas coxas até chegar na borda da sua calcinha.

— Me perdoe, não vou conseguir cumprir às preliminares, faz tempo que não ficamos juntos e se eu não a tiver nesse momento vou acabar me envergonhando como um garoto da 5° série. — Digo, totalmente ofegante.

Ela me olha por um momento e assente. Tomo sua boca com a minha e começo a caminhar até a sala onde caio por cima dela no sofá. Ambos estamos ofegantes, retiro toda minha roupa de cima e a Jane me ajuda com a calça e os sapatos.

Volto a beijar cada centímetro do seu pescoço enquanto puxo sua calcinha por baixo do vestido. Minha vontade é de vê-la totalmente nua, sentir sua pele macia com a minha, porém meu estado de excitação não permite mais tempo para que eu tire esse maldito vestido.

— Edan... — Ela ofega no meu ouvido.

Isso me faz ter dois segundos de clareza. Olho em seus olhos que estão brilhando.

— Tem certeza? Quer mesmo fazer isso? — Pergunto, como da primeira vez que ficamos juntos.

Ela segura meus ombros e balança a cabeça em sinal afirmativo.

— Só vá com calma. — Pede, com a respiração agitada.

Entendo o que ela quer dizer mesmo estando parecendo um animal no cio. Ergo a saia do seu vestido e me debruço ainda mais sobre a Jane enquanto me posiciono entre suas pernas. Olho em seus olhos e a mesma os fecha franzido as pálpebras quando entro, devagar, dentro dela. Um gemido gutural sai da minha garganta e me seguro o máximo para não chegar ao ápice.

Sinto às unhas da Jane cravar nos meus ombros ao passo que estou entrando dentro dela. Tão apertada e quente. Ouço seus gemidos enquanto me movimento, nossos corpos estão suados e ofegantes. A beijo com paixão usando minha língua para usufruir do seu sabor doce e viciante, mas preciso sentir a pele dela. Enquanto estoco cada vez mais fundo deixo minhas mãos entrelaçadas nas suas e minha boca beijar cada centímetro do seu pescoço onde sugo a pele branca até a mesma ficar em um tom avermelhado.

— Jane, eu vou... — Não consigo completar a frase.

Chego ao ápice com um rugido gutural, a Jane chega logo depois de mim com um gemido baixo seguindo de um suspiro alto de satisfação.

Deixo meu peso cair sobre o seu, afudando meu rosto no seu pescoço quente. Nossas respirações ofegantes nos embala. Ficamos em silêncio por um momento esperando nossa respiração se normalizar.

Não consigo descrever o que acabamos de fazer, foi melhor do que às primeiras vezes que fizemos e tudo aconteceu em questões de poucos minutos.

Quando enfim nossa respiração se acalma, eu me ergo para olhar a Jane.

Não CasadosOnde histórias criam vida. Descubra agora