Capítulo 2

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No momento em que a garçonete me leva até uma mesa onde um homem bonito, coreano e com um sorriso paciente está me esperando, eu percebo que estou atrasada. Ele se levanta quando eu me aproximo.

- Desculpe pelo atraso, senhor Choi - Aperto sua mão

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- Desculpe pelo atraso, senhor Choi - Aperto sua mão.

Ele sorri e segura minha mão com firmeza antes de nós dois voltamos a nos sentar.

- Por favor, me chame apenas de Daniel.

- Como quiser.

O garçom vem até nossa mesa e nós dois pedimos um café amargo e duas fatias de bolo. Percebo o olhar curioso dele e o sorriso gentil sobre mim.

- Desculpe se vou ser direta mas, qual é o motivo pelo qual insistiu tanto em uma reunião comigo? - Pergunto.

Ele sorri novamente, dessa vez mais abertamente.

- Sou um pouco obstinado demais, senhorita Lancaster. Parece que às vezes passo da conta, contudo, eu precisei ser mais obstinado que o normal para conseguir esse encontro.

Percebo que ele me chamou pelo meu nome de solteira e meus olhos imediatamente vão para meu anelar esquerdo onde uma aliança se encontra. Ele não sabe quem sou ou só está me provocando?

- Por que isso? - Pergunto.

Tirando um cartão de visitas do bolso, meu cartão de visitas, ele escorrega o cartão escuro com letras pratas pela mesa na minha direção.

- Você é a arquiteta que eu procuro para desenhar e construir a casa dos meus sonhos aqui na américa.

Olho para cartão só para comprovar que é mesmo o meu.

-Onde conseguiu meu cartão? - Indago.

Ele sorri.

- Um colega de um paciente é próximo de alguém que trabalha com você, e ele me devia um favor. Desculpe se a incomodei com tantas ligações, sei que é uma mulher ocupada.

- Você não me incomodou. Esse pedido de desculpas deve ser direcionado para minha secretária, mas não se preocupe, direi a ela.

- Muito obrigado. -Ele ri.

Nosso pedido chega deixando um silêncio de alguns minutos na mesa, agradeço ao garçom e me volto para o homem a minha frente:

- Desde que conseguiu minha atenção, por que não me fala mais sobre seu projeto.

- É uma casa oriental que procuro construir. Não quero que seja apenas mais uma casa oriental na américa, quero que seja a casa que eu possa entrar no final do dia e me sentir conectado com a minha origem... Já que não penso em voltar a morar na Coréia.

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