Capítulo 14

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  Acordo com meu maior descanso me espreguiçando alto e bem vindo, a porta se abre completamente dando o rosto de meu pai com um sorriso.

-bom dia minha princesa.- ele cantarola e eu afirmo me recos tando nos travesseiros.

-bom dia meu herói.- falo manhosa e recebi um carinho no rosto e um beijo.

-filha você está bem?- ele pergunta é afirmo vendo seu sorriso crescer.- que bom...

- oque o senhor esta aprontando?- pergunto me sentando.- cadê a mamãe?

-trabalho o dia todo...- ele me dá uma piscadinha e então segura minhas duas mãos.- vamos dar uma saida em família?

- para onde?- pergunto animada... Sei que ele não para em casa mesmo.

-que tal uma praia a duas horas daqui?- ele pergunta aceitando meu pijama nos ombros.- viagem em família.

-o senhor quer dizer fuga as escondidas não é?- pergunta e ele sorri travesso revelando sua feição cansada.- tudo bem.

-que bom meu amor!- ele se levanra e me ajuda para parar de frente para mim.- arrume as roupas e protetores tudo... Arrumarei as coisas de comida.

-sim senhor!- faze continencia e ele me manda uma olhada brincalhona para então sair do quarto e eu suspirar...

Papai vai ficar sem o pescoço!
 
Amo sair com o rebelde do meu pai, ele leva cada bronca dela desde que eu fui diagnosticada.

  Minha mãe estica os cabelos e grita muito por conta da cabeça de vento que pode ser ele, as dificuldades sempre vieram direto e as amizades se foram embora com o tempo.

   Mas a felicidade dessa casa nova e dessa vida jamais poderia ser esquecida, certamente estou jogando os créditos para os braços de meus pais que iram viver mesmo depois de minha morte.

   Agora parada aqui bem no meio do corredor entre a sala e a coxinha vejo um senhor cantate e sorri dente fritando e fazendo vários hambúrgueres para a tal fuga em família, meu velho pai aguentava cada facada que a vida nos deu até agora...

   Imagino quando eu me for, ele terá dores que não poderá aguentar? Chorar sobre meu túmulo? Ou fará outros filhos?

   Quem iria ficar mais traumatizada será minha mãe, que mesmo sem perceber não consegue ver meu futuro bem aos seus olhos.

-oque foi filha?- deixo minhas coisas sobre a bancada que estava limpa, indo para os braços do mesmo.

-pai... Me promete não deixar a mamãe quando eu morrer?- seus dedos calejados me apertam e sei que ele sentiu o baque.- me promete que não vai deixar de dessistir de outros só porque comigo não deu certo?

-filha...

- por favor pai, me prometa.- eu adoro olho nos fundos de deus olhos enquanto ele me aperta de volta.

-sim filha eu prometo não dessistir da sua mãe, eu prometo ser sempre um herói.- eu estava sendo cruel com esses pedidos?

   Eu só queria ver eles felizes um dia.

Meu Pequeno AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora