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Maratona 3/4

LORENA 🍷

Miguel foi preparar algo para comer enquanto tentava estudar, era difícil não lembrar do corpo dele aqui nessa enorme cama.

Ouvi ele me chamar “Lorena” com aquela voz grossa e rouca que me fazia arrepiar.

Levantei da cama e fui junto com o meu notebook, ele abriu um sorriso quando me viu.

Miguel: aluna tocada, leva o note pra qualquer lugar — abriu um sorriso e ri —.

Lorena: a gente tenta né Miguel — sentei no balcão que havia na sua cozinha e ele colocou um prato com lanche natural e um suco na minha frente, senti meu estômago roncar. É eu realmente estava faminta —.

Por fim a matéria entrou um pouco na minha cabeça, e fiquei feliz com isso.

Miguel me levou até o AP, já havia escurecido quando dei por mim havíamos passado o dia todo juntos.

Sua mão estava envolvida entre meus cabelos enquanto ele me beijava com toda vontade do mundo, o calor entre minhas entranhas já estavam a todo vapor e eu precisei recuar, pois sabia muito bem onde isso iria parar.

Lorena: obrigada pela ajuda de hoje — falei com a boca encostada na dele — você conseguiu clarear minhas idéias — falei em um tom divertido e ele gargalhou —.

Miguel: eu que agradeço pela sua companhia — nosso rosto estava quase colado, sua mão acariciava meu rosto e nossos olhos grudados um no outro —.

Lorena: boa noite Miguel.

Miguel: boa noite Lorena.

1 mês passou e meus encontros com Miguel ficaram constantes, na faculdade ele me tratava como sua boa e exemplar aluna, e na sua casa? Ele me amava na sua cama sem ao menos pensar 2x.

Diana sabia o básico do básico, não queria que ela ficasse ansiosa pensando que sairia algo dali porque no fundo eu sabia que era impossível, Antonella não mudou nada, ela continua de olho em mim todos os dias na faculdade o que é bem irritante.

Estava fazendo a segunda prova do semestre que se Deus quiser seria a última.

Miguel insistiu para eu que dormisse com ele na sua casa, me fiz de difícil mesmo querendo dormir enroscada em seus braços forte e definido.

Miguel: então amanhã cedo iremos para a praia, só nós dois — falou sério e abriu aquele sorriso lindo —.

Lorena: mais amanhã é sexta, você não tem que ficar na empresa?

Miguel: uma das melhores coisas em ser o dono do seu próprio negócio — rimos juntos — te busco as 6h.

Lorena: estarei te esperando — falei sorrindo e roubei um selinho rápido —.

Passei o dia todo na loja e Diana também, ela estava bem pensativa o que me deixava preocupada.

Ela sempre foi mais doida do que eu, em questão de se arriscar, se jogar e fazer o que dá na telha mais eu não, eu sempre pensei antes de agir e tomar alguma decisão, não por medo de me arrepender mais eu precisava sempre fazer o certo.

Lorena: amanhã vou sair bem cedo tá — falei enquanto lançava algumas mercadorias no sistema —.

Diana: Miguel? — arqueou a sobrancelha e deu o seu belo sorriso canalha, fiz careta e ela riu junto das duas funcionárias —.

Mel: não vai me dizer que é aquele gato que entrou aqui aquele dia?

Diana: já falei pra Lorena agarrar o homem, mais vocês conhecem ela né — elas riram —.

Eu queria mesmo agarrar Miguel, ter ele só pra mim e saber qual é a sensação de amar e ser amada.

Cheguei em casa 22h e ainda precisava fazer uma pequena mala para passar um dia todo com Miguel, sentia borboletas no estômago só de pensar nisso, em ter ele ali todinho pra mim.

Coloquei o celular para despertar as 5h e quando tocou levantei rapidamente para não me atrasar, tomei um banho para acordar e coloquei um body com um shorts larguinho nas pernas, coloquei meu colar, pulseira e relógio e me perfumei.

Coloquei por último minha necesser na bolsa quando o telefone tocou e era ele “estou aqui, vem para não perdemos tempo” sorri com a mensagem dele e Diana apareceu na porta do quarto.

Diana: vai e se divirta, esquece o mundo aqui em São Paulo. Esquecer professor e aluna. Esquece boate... pensa só em você — Diana era o meu ponto fraco, era a melhor pessoa da minha vida toda, ela sempre teve os melhores conselhos, era a melhor pessoa que eu conheci na vida —.

Lorena: eu te amo um tanto — falei enquanto me aproximava dela e nos abraçamos —.

Diana: seja feliz — falou baixinho e sorrimos —.

Quando cheguei na porta do prédio Miguel estava fora do carro, 6h10 e o sol já estava surgindo.

Ele estava de bermuda, sapatênis e camisa, ele nunca estava desarrumado ou algo do tipo, seu sorriso ao me ver era diferente e mais lindo do que o normal, ele pegou a pequena mala da minha mão.

Miguel: bom dia — falou sorridente enquanto guardava minha mala no banco de trás e abriu a porta em seguida. Entramos no carro e ele não pensou duas vezes em me puxar para perto dele — queria poder fazer isso em qualquer lugar — falou e iniciamos um beijo cheio de saudades —.

Lorena: mais tudo que é escondido é mais gostoso, você esqueceu? — rimos —.

Fomos o caminho inteiro ouvindo música, Miguel era um cara sério mais era tão eclético em relação a músicas, ouvimos de tudo um pouco no carro, rimos, tiramos fotos e nos beijamos também.

Fomos para o Litoral Norte, Barra do Una. Era uma praia linda e fora de temporada era bem deserta o que seria ótimo, eu realmente teria Miguel só pra mim.

Chegamos 7h20 da manhã, passamos em uma padaria e tomamos café juntos.

Saímos de lá e chegamos em um AP lindo, entramos e à vista da sala de estar era o mar.

Miguel: esse é meu refúgio — falou ao fechar a porta —.

Lorena: então é aqui que você corre quando quer se desligar da sua vida corrida de São Paulo? — perguntei e caminhamos até a sacada —.

Miguel: é o único lugar que me faz pensar na vida realmente, quando preciso tomar alguma decisão difícil ou quando eu simplesmente preciso de paz — ele me abraçou por trás e ficamos observando o mar —.

Lorena: é lindo, calmo e realmente trás paz — falei baixo e ele beijou o meu pescoço —.

Me virei para olhar em teus olhos, eu gostava disso, da paz que ele me trazia.

Envolvi meus braços em seu pescoço ficando colada nele, sua mão desceu pelas minhas costas até a minha cintura ele apertou me puxando e encostando sua ereção em mim.

Abri um sorriso malicioso e ele também, nossos lábios se encaixavam perfeitamente, era se como ele tivesse sido feito só pra mim.

Nos beijamos com vontade, nossa língua brincava uma com a outra e explorava cada canto da sua boca, sorrisos entre os beijos que não atrapalhavam pelo ao contrário, eu sentia ele conectado em mim e senti uma pulsação e estava quase implorando para tê-lo dentro de mim.

Lorena: Miguel, por favor — falei entre os beijos e a mão dele estava na minha buceta por cima do body, o shorts era de lycra o que ficou mais fácil, abri um pouco as pernas e os dedo dele deslizou por dentro do body —.

Nosso amor impossível |Onde histórias criam vida. Descubra agora