Nosso amor impossível |

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Maratona 1/4

LORENA 🍷

Entramos no carro e estava sem acreditar, Diana me olhou um pouco preocupada e não entendi o porque.

Diana: ela é a loira, meu Deus — balançou a cabeça — quem diria que é a vaca da Antonella que te perturba.

Lorena: posso usar isso contra ela? — Diana me olhou rindo e balançou a cabeça negando —.

Diana: ela não é flor que se cheire Lore, preciso que você tome cuidado, pensa bem. Já está acabando, faltam 4 meses para Miguel estar de volta, vocês vão se assumir.

Lorena: o que ela fez não foi certo, entende? Ela não tinha direito algum.

Diana: não seja como ela pequena — segurou minha mão —.

Lorena: me ajuda? Por favor? — senti meus olhos queimando —.

Diana: tenho um plano.

Lorena: não quero que você se prejudique viu?

Diana: não, não vou — ela sorrio — vamos voltar lá e vou agir como se não conhecesse ela, claro que Antonella vai ficar com uma pulga atrás da orelha, porém você não sabe de nada viu?

Lorena: não, nada disso. Você não vai se prejudicar por minha causa, tenho um plano e precisamos de provas melhor e não iremos usar hoje.

Diana: as provas deixa comigo — ela sorrio —.

Deixei Diana em casa e fui para a empresa, estava ansiosa para usar isso contra Antonella, porém precisava de provas, não poderia fazer nada sem isso e não iria falar para o Miguel; não agora.

Eu já estava morrendo de saudades de Miguel outra vez, hoje tinha a segunda entrega do esboço do meu TCC, como eu odiava as segunda-feira em ter que ver a cara dessa vaca loira.

Os alunos já estavam escolhendo os dois professores homenageados na formatura e claro, o nome de Miguel estava lá em primeiro lugar e por sorte o de Antonella não estava, mais conheço a peça, ela vai dar um jeitinho.

Os dias estavam passando depressa demais, depois de 1 mês Diana já estava com todas as provas.

A boate foi vendida para Antonella e por nossa sorte estava em seu nome, estava contente em ter conseguido mais ainda não estava aliviada, Miguel iria voltar ainda esse ano.

Diana: essas são as provas, guarda com você — me entregou um envelope e pen drive — tenho cópias guardadas também, porque a gente não sabe né?

Lorena: vai dar tudo certo — sorrimos —.

Quando estávamos a caminho da faculdade Ricardo começou a me ligar e atendi rapidamente.

IDL

R: Lore.

L: Oi, o que houve?

R: vou te mandar a localização do hospital, Luíza está em trabalho de parto.

L: aí Deus, mais não estava marcado pra esse final de semana?

R: sim, mais Bernardo resolveu antecipar a chegada dele — rimos —.

L: estou indo pra lá.

FDL

Diana: faz assim, me deixa aqui, vou ir me matricular e não vou falar que te conheço, não agora. No dia em que eu vier entregar os documentos ela vai saber — balançou a cabeça e sorrio —.

Lorena: me dê notícias ok?

Diana: você principalmente, um beijo em Luíza.

Deixei Diana e acelerei para o hospital, e com certeza Miguel iria vir pra cá, estava tão ansiosa para vê-lo.

Cheguei no hospital e Dona Miriam estava lá, ela abriu um sorriso ao me ver e fui abraçá-la.

Miriam: ela entrou faz pouco tempo, não sabemos ainda como vai ser — nos sentamos —.

Lorena: mais já deu tudo certo e Bernardo virá com muita saúde — sorrimos —.

Miriam: Miguel tem tanta sorte de ter você sabia Lore?

Lorena: aí dona Miriam — segurei em sua mão — eu fico tão feliz em ter a família dele como a minha, tive tanto medo da idade ser um problema — rimos —.

Miriam: o pai dele era 10 anos mais velho que eu, o que teve de preconceito porém a gente se amava, e isso foi o mais importante.

Lorena: o amor sempre vence tudo, não? — rimos e ele chegou —.