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Maratona 1/4

DIANA 👠

Eu estava contente por Lorena, meu Deus, o tanto que eu amo essa menina que na verdade agora é uma mulher.

Uma super mulher que eu admiro muito.

Porém, na minha casa nada andava bem e eu não queria levar problemas pra ela.

Uma babá ficava com Pietra enquanto eu ia pra loja, e Fernando? Bom, ele ainda cisma em dizer que está atrás de emprego e a minha paciência está chegando ao fim.

Acordei cedo com ela chorando querendo colo, o Natal estava chegando e logo depois seria o aniversário dela, já estava tudo pronto, buffet, fotos, os convites já foram todos enviados graças a Lorena que me ajudou muito.

Fernando cismava em dizer que festa de aniversário era bobeira, e eu brigava com ele toda vez.

Era a nossa primeira filha e eu quero e preciso dar a ela tudo que não tive.

Pietra: ma ma ma — abrindo os braços e sorrindo —.

Diana: você é uma pentelha Pietra — ri enquanto pegava ela no colo —.

Sai do quarto e ouvi Fernando com alguém no telefone, odiava ouvir conversas porém ele andava muito estranho ultimamente.

Fernando: você não pode abrir o bico, não... claro que não. Eu sei, mais tarde eu passo aí. Prometo...

Pietra: papa — falou quando viu ele e entrei na sala, ele desligou o telefone rapidamente e engoli a seco —.

Diana: estava conversando com quem?

Fernando: assunto de trabalho — falou sem olhar pra mim —.

Diana: interessante — falei entregando Pietra pra ele e fui pra cozinha, ele foi atrás com ela —.

Fernando: porque? Não acredita?

Diana: ué, eu não falei nada — enchi minha caneca com café e abri um sorriso sínica — vem filha, vamos tomar um banho que a babá daqui a pouco está aqui.

Fernando: já falei que não tem necessidade de ter babá.

Diana: você vai ficar em casa pra cuidar dela? Ou é melhor colocar na escola?

Fernando: tenho muita coisa pra resolver na rua, você sabe.

Diana: me erra, só você pode ser ocupado? Você não me conheceu morta não Fernando, tenho muito pela frente ainda — peguei Pietra indo pro quarto e ele saiu batendo a porta —.

A convivência estava cada vez mais difícil, e eu? Bom eu tentava ser forte como uma boa mãe. Porque se fosse em outros tempos eu já teria voado no pescoço de Fernando e não sobraria essa carinha linda dele.

Noite de Natal, ah como eu amava.

Ainda mais agora que eu estava com a minha pequena Pietra, tudo seria por ela, só por ela.

Confesso que eu renasci, aprendi coisas que jamais imaginei que pudesse ser possível.

Havia preparado tudo junto com a empregada, ela passaria o Natal com a gente já que sua família não é daqui.

Lorena chegou junto com Miguel, ela estava tão linda e feliz, meu coração transbordava de felicidade por ela.

Pietra como sempre já estava em seus braços, não tinha dúvidas de que ela ser madrinha foi a melhor escolha pra mim.

Lorena: titia Lore — falou pausadamente enquanto Pietra prestava atenção —.

Pietra: titititi — falava sem parar enquanto ríamos alto —.

Fernando estava mais na dele, e aquilo me incomodava muito.

Mais prometi pra mim mesma que iria questionar ele sobre nosso relacionamento depois do primeiro aninho de Pietra, não queria descobrir coisas que talvez pudesse estragar tudo que eu havia planejado com tanto amor.

Jantamos, e foi muito bom.

Lorena foi para a casa da mãe de Miguel, saiu quando Pietra já estava dormindo.

Ela ficou no bercinho em seu quarto, fui tomar um banho e sai enrolada na toalha e Fernando apareceu no quarto, ele estava um pouco bebado, pude sentir seu hálito de longe.

Diana: nada disso — falei sorrindo enquanto ele me abraçava por trás — você está muito bebado — me virei e o mesmo deslizou a mão até minha cintura —.

Fernando: não faz isso — falou com a boca grudada na minha e nos beijamos, porém parei rapidamente quando ouvi Pietra resmungar de seu quarto — filhos — falou ele se jogando na cama —.

E eu como uma boa mãe sai rapidamente para dar colo pra minha pequena.

Ela não demorou pra dormir, e quando voltei pro quarto ele já estava dormindo, ri baixinho, essa era nossa vida casados e com filho.

Que fase... deitei ao seu lado e demorei para pegar no sono, quando finalmente estava quase lá ouço Fernando resmungando, me virei e toquei em seu rosto.

Fernando: Antonella, não! — falou sonolento e continuou dormindo —.

Nosso amor impossível |Onde histórias criam vida. Descubra agora