Nosso amor impossível |

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Maratona 2/4

LORENA🍷

Quando vi Miguel só consegui reparar no sorriso em seu rosto, como podia existir um homem tão maravilhoso assim Deus?

Deixei ele dar um beijo em sua mãe primeiro antes de me jogar em seus braços, não fazia tanto tempo assim que estávamos longe, porém era tempo demais sem ter ele aqui todos os dias.

Quando menos esperávamos Ricardo apareceu na sala de espera, sorrindo e com os olhos vermelhos de tanto chorar.

Miguel: e aí irmão — puxou ele — nasceu nosso moleque?

Ricardo: nasceu grande e esfomeado — falou nos fazendo gargalhar —.

Miriam: preciso ir vê-lós.

Ricardo: eles vão libera-los logo para visita — continuou sorrindo todo bobo —.

Miguel me puxou e ficou atrás de mim com as mãos envolvendo minha cintura, sua boca próxima ao meu ouvido.

Miguel: logo logo é o nosso — sussurrou e eu corei me virando pra ele — o que foi? — riu alto —.

Lorena: é o que eu mais quero, vai ser o papai mais gato do mundo — envolvi os braços em seu pescoço e nos beijamos rápido —.

Enfermeira: já podem entrar — sorrio entregando os crachás pra gente e não pude acreditar no que estava ouvindo —.

Antonella: ah, eu também preciso de uma — chegou batendo os saltos e olhei para o Miguel —.

Me afastei entrando com Miriam, não olhei pra trás, não queria ver a cara dela até ali.

Como ela sabia? Meu Deus.

Miriam: não gosto dessa mulher — balançou a cabeça — energia pesada, me dá arrepios, só causa coisa ruim por onde passa.

Lorena: como assim?

Miriam: não sei como Miguel consegue trabalhar com ela ainda.

Não fiz mais perguntas, entramos para ver Luíza e Bernardo, e lá estavam eles.

Ela dando de mamar e ele ainda com os olhos fechados, Ricardo estava ao lado deles babando os dois e me senti até emocionada.

Luíza: olha lá Bê, até a titia Lore veio — me olhou toda feliz —.

Lorena: vocês merecem o mundo, sabe disso né? — sorri e apertei a mão dela —.

Não demorou muito para Miguel entrar, sabia que tinha acontecido algo porque a cara dele não era uma das melhores, porém ele sorrio ao ver a irmã com o sobrinho, não toquei no assunto.

Lorena: bom, preciso ir — olhei no relógio — ainda tenho uma reunião hoje — sorri —.

Luíza: volta por favor tá? — ela sorrio —.

Lorena: com certeza — balancei a cabeça afirmando — beijo pra vocês!

Sai de lá e encostei a porta, estava caminhando até a saída quando a mão dele segurou meu braço suavemente e me virei, olhei para ver se Antonella estava lá mais não.

Miguel: ia saindo sem se despedir?

Lorena: precisamos conversar — ele começou a caminhar ao meu lado —.

Miguel: volto pro Rio só amanhã, vamos te deixo em casa.

Lorena: tô de carro — falei e ele me olhou triste —.

Miguel: o que houve?

Lorena: aqui não, vamos lá para a empresa? O que você acha?

Miguel: pode ser — sorrio —.

Entramos no carro e fomos conversando sobre a empresa, como estava as coisas no Rio e evitei falar sobre o que eu realmente precisava até chegar na empresa.

Entramos direto para a minha sala, ele trancou a porta e me olhou curioso.

Lorena: volta de vez pra cá? — falei rápido demais, porém ele entendeu muito bem —.

Miguel: linda, você sabe sobre tudo que está acontecendo e o que está em jogo.