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Maratona 1/3

LORENA 🍷

Chegamos no AP e ele era realmente perfeito! Fernando sempre acertava quando alugava casa pra gente viajar, só que essa? Era perfeita... uma suíte só pra mim. A vista? O nosso quintal era o mar e eu estava tão apaixonada pelo mar azul.

Desarrumei minhas malas e ajudei Diana com o almoço, contratamos cozinheiras mais elas iriam chegar só amanhã e eu não ligava nenhuma pouco de ter que cozinhar.

Preparei uma macarronada e um suco natural de abacaxi, Raphael havia saído para ir encontrar o pessoal que iria chegar na casa ainda então almoçou só nos 3.

Fernando: ele tá super na sua — deu uma garfada e me olhou — e porra, que comida em cunhada.

Lore: cunhada? Tá assim então Di? — olhei pra ela que estava revirando os olhos nos arrancando gargalhadas —.

Os 2 primeiros dias foram ótimos, peguei muito sol e estava com a marquinha que eu adorava.

Tinha mais 5 mulheres na casa, 3 delas estavam acompanhadas e as outras 2 grudadas comigo. Ou elas me amavam, ou me odiavam demais...

Raphinha com tanta mulher solteira na casa não saia do meu pé, ficamos ontem, ficamos demais... bebi e passei da conta só não fomos para o finalmente.

Miguel não saia da porra da minha cabeça e aquilo estava me tirando a paz.

Hoje era dia 31 e marquei salão para todas as mulheres, o meu look já estava montado então só faltava chegar e me trocar.

Estava sentada fazendo o cabelo quando escuto o barulho de e-mail o que me fez sorrir sem ao menos olhar.

“Espero que esteja curtindo suas férias... ou melhor, espero esbarrar com você hoje a noite rs”.

Meu estômago estava com tantas borboletas e eu não consegui segurar a risada, e Diana já estava me olhando toda boba pior do que eu.

“Confesso que eu espero o mesmo, Miguel!”.

Tentei desviar ao máximo o pensamento no meu professor, o tanto que eu sabia que aquilo era errado.

Todas estavam pronta, só faltava ir para o AP e se arrumar, estava dirigindo o carro de Raphinha com mais duas no carro e Diana com as outras no carro de Fernando.

Fomos direto pra casa e os homens já estavam prontos.

Raphinha estava lindo, camisa social dobrada na manga, bermuda de sarja branca e Havaianas, com alguns dos seus ouros no pescoço e no pulso, o cheiro dele era tão gostoso que estava exalando toda a sala. Ele estava na varanda fumando e passei até lá...

Raphinha: uau — tragou e soltou a fumaça e me entregou o cigarro de maconha — você consegue ficar mais linda sempre Lore, isso não é certo — rimos e dei um trago —.

Lore: você que me ilude Raphinha — ele fez careta e rimos —.

Fui correndo para o meu quarto terminar a produção.

MIGUEL 🍻

Eu sempre viajei final de ano com a galera, e Luíza sempre brigava quando eu não ia com a família.

Minha mãe viajou para ficar fora com o Marcelo, meu irmão. E Luiza havia alugado uma casa junto do Ricardo e mais alguns conhecidos nosso então resolvi ir, eles foram primeiro e fui de avião porque além de rápido não ia precisar ficar dirigindo.

Encontrar Lorena no aeroporto foi uma grande surpresa, e o jeito em que ela mexia com o meu psicológico estava me fodendo literalmente.

Cheguei na casa que era de 2 andares e uma puta de uma piscina, já estava cheio de mulheres e alguns homens de canto fumando narguilé, Luiza correu para me abraçar.

Ela era a melhor pessoa da minha vida, mesmo sendo mais nova ela sempre foi muito responsável e cuidava de tudo.

Nos dois primeiros dias saímos de iate para passear por lá e fizemos uma festinha também, muita mulher bonita mais a metade era tudo dada e a outra metade estavam acompanhadas e eu sempre gostei do que era mais difícil, o impossível me atraía, talvez seja isso que me deixa tão preso em Lorena.

Ricardo: será que você encontra ela hoje? — ele riu —.

Miguel: espero que sim — falei enquanto abotoava minha camisa social —.

Ricardo: ihhh apaixonou assim?

Miguel: não estou apaixonado — lembrei do sorriso dela e ri — mais puta que pariu, ela não sai da minha cabeça.

Luíza: quem em? — entrou no quarto sem bater, típico Luíza —.

Miguel: ninguém entrona — ela revirou os olhos e rimos —.

Ricardo: acho que teu irmão está apaixonado — puxou ela para abraçá-la por trás e ela sorrio toda boba —.

Luiza: já passou da hora do Guel arrumar uma namorada, não é mesmo? — ela me chamava assim desde pequena, hoje em dia chama quando não está brava ou quando precisa de colo —.

Miguel: não comecem em — eles riram —.

Luiza: não demorem, vamos jantar e ir ver a queima de fogos na praia — selou os lábios com Ricardo e mandou um beijo pra mim —.

Comi bem, estava faminto.

Faltavam 30 minutos para dar 00h e saímos de casa andando para chegar até a praia, já que era praticamente o nosso quintal.

Montaram um palco e uma área do bar, tinha muita bebida e abri um sorriso ao imaginar Lorena ali.

Pedimos o nosso combo e Luíza que mal bebia começou na tequila.

O som estava alto e estava tocando sertanejo, tinha gente dançando, se beijando, bebendo todas e tinha ela... caminhando logo atrás de um pessoal, Diana estava na sua frente abraçada com um cara e ela seguia logo atrás sozinha mais um semblante belo, ela virou o rosto quando bateu um vento leve e alinhou o cabelo com os dedos e sorrio ao me ver ali.

Nosso amor impossível |Onde histórias criam vida. Descubra agora