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LORENA 🍷

Eu estava sem chão, olhar para Pietra doía tanto.

Ela chamava pela mãe e eu não sabia o que fazer, dormir com base de remédio sabia que Pietra ficaria bem aos cuidados de Luíza junto com o Bernardo.

Acordei depois de dormir por algumas horas, sentei na cama e Miguel entrou com uma bandeja de café da manhã, amanheceu porém ainda era bem cedinho.

Luíza entrou em seguida com Bernardo e Pietra no colo.

Luíza: titia me ajuda porque os dois estão acabando comigo — rimos —.

Pietra me olhou e foi direto em meu colo, Luíza colocou ela e peguei envolvendo meus braços no seu pequeno corpo.

Lorena: ela dormiu?

Luíza: nem 1 hora

Lorena: tá com sono pequena? — olhei pra ela e passei a mão pelo seu cabelo e a mesma balançou a cabeça afirmando —.

Luíza: vou levar ele pra cama também, qualquer coisa estarei na sala — sorrio pra mim e retribui —.

Miguel ficou ao nosso lado e não demorou para Pietra adormecer em meu colo, como ela me lembrava Diana.

Miguel estava com a mão enrolada em uma mecha de cabelo enquanto me olhava preocupado, deitei a cabeça em seu ombro e dormi novamente.

Queria que tudo fosse um pesadelo, mais estava sendo mais real do que eu imaginei que fosse possível.

1 semana passou após o ocorrido, infelizmente não encontraram Diana, e nem o seu corpo, portanto restava uma pequena porcentagem de esperança em meu coração.

Estava sendo difícil lidar com Pietra chamando “mamama”, ela já estava dando os seus primeiros passinhos e filmei tudo na esperança de mostrar para Diana.

Hoje era o dia do meu depoimento e Pietra ficaria com Luíza, e cima Bernardo.

Os dois amavam brincar.

Miguel: está pronta?

Lorena: sim — engoli a seco — Fernando é o culpado, tenho certeza. Ele sumiu depois de tudo, como é possível?

Miguel: não esquece que Antonella também está envolvida — passou a mão em meu rosto — vou te acompanhar, estarei ao seu lado tá?

FERNANDO⌚

A foto de Diana estava estampado em todos os jornais, revistas.

Em tudo... quando soube do acidente perdi o chão.

Antonella: vai me dizer que vai ficar sofrendo por ela?

Fernando: cala a porra da boca Antonella — levantei do sofá andando de um lado para o outro — preciso buscar minha filha.

Antonella: você não pode sair daqui, você será a primeira suspeita. Será que Lorena sabia de algo?

Fernando: Diana sempre contou tudo pra ela, no mínimo deve ter falado — balancei a cabeça —.

Antonella: está arrependido?

Fernando: você aprontou alguma? Me fala — me aproximei dela enquanto a mesma sorria, segurei em seu braço balançando-a com força —.

Antonella: você esta me machucando.

Fernando: ENTÃO FALA PORRA!! — gritei irritado e soltei ela no sofá —.

Antonella: não fiz nada, você tá louco? Ela que perdeu o controle no mínimo, você conhece as estradas daqui — falou enquanto olhava o seu braço vermelho — você não pode surtar assim, se não vai parecer suspeito.

Fernando: mais eu não fiz nada!!

Antonella: ah Fernando, você fez sua mulher assinar todos os papéis de todas as boates que possa existir em São Paulo. Ela deve estar como a maior cafetina que existe — ela riu — agora tudo estará em seu nome.

Fernando: não me envolve nisso.

Antonella: fica tranquilo, meu advogado cuida de tudo — peguei a chave do carro e caminhei até a porta — aonde vai?

Fernando: vai querer me controlar também?

Nosso amor impossível |Onde histórias criam vida. Descubra agora