5- Borboletas, tigres e ...uma sapinha

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Heey

Esse é o fim de semana das fics da imbigo serem atualizadas. Nada mais a declarar, aproveitem a leitura.

Beijinhos.

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Lauren correu assim que ouviu a buzina. Quando abriu a porta sorriu largo ao ver Dinah já entrando em seu quintal. Adorava tê-la por perto, por algum motivo sentia-se segura com a amiga.

-Você trouxe?

Dinah fez um careta.

-O que?

Lauren fechou a cara e estancou no lugar.

-Pode ir embora da minha casa.

A maior revirou os olhos mostrando a sacola que escondia atrás das costas com o pote de sorvete. O sorriso brilhante de Lauren fez com que balançasse a cabeça incrédula com a de olhos verdes.

Sempre que precisava comprar sorvete para Lauren por esta se proibir-se de fazê-lo, se perguntava se a amiga era maluca ou algum tipo de gênio, por ter uma ideia desse tipo para controlar os próprios vícios.

-Você deveria pelo menos fingir que gosta um pouco de mim e não está apenas interessada no sorvete. A última vez que nos vimos foi na sua mudança para cá.

Dinah fez uma expressão pensativa procurando em sua mente quanto tempo aquilo somava.

-Tem quase dois meses Lauren.

Falou com indignação. A ilustradora concordou com a cabeça capturando a sacola.

-Dois meses sem sorvete.

Dinah bufou puxando-a para um abraço.

-Não seja mentirosa, você achou novas amigas que te compram sorvete.

Sorriu retribuindo o abraço da maior com força. Seus pés foram ligeiramente levantados do chão como sempre acontecia quando era abraçada com força por Dinah.

-Mas os seus são especiais bobinha. Você sempre compra os melhores.

Falou com carinho nos braços da amiga. Passaram algum tempo assim, sentiam saudades. As duas se conheciam desde a infância e aquele provavelmente havia sido o maior período de tempo que tinham passado distantes.

Mesmo que sempre se falassem por mensagens não era o mesmo de se refugiarem uma nos braços da outra.

-Eu senti sua falta.

A ilustradora disse suspirando.

-E eu a sua, pó de giz.

Dinah sempre usava o mesmo apelido bobo para se referir a ela. Quando era mais nova chegava a se chatear, mas com o passar do tempo, a forma da amiga chamá-la acabou tomando um sentido mais carinhoso para seus ouvidos. Fazia com que se lembrasse de quanto tempo estavam juntas e de tudo que haviam passado.

-Vamos entrar, você precisa me contar tudo sobre como vão as coisas com Marisa, a mulher perfeita. Eu não sei como você deu tanta sorte na vida.

A expressão de Dinah caiu, a mulher ficou abatida de uma forma que não costumava ver com frequência.

-Nós terminamos.

-Ela era muito chata.

Soltou rapidamente, fazendo uma careta. Dinah apenas negou com a cabeça ainda cabisbaixa.

-Não, ela era perfeita.

Respondeu suspirando baixo.

-Realmente era, estava tentando te animar. Mas pelo menos você pode dizer, que mesmo sendo uma babaca, conseguiu uma mulher daquelas, tem seu mérito sabe.

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