6- Ohh, não. A chihuahua

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Olá

Eu não revisei esse capítulo, estou com preguiça. Boa sorte para entenderem hehehehe

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-Então ela me olhou com aquela cara de rainha do Egito e disse "Tenho esse vício em satisfazer mulheres". Vocês tem noção??? Acho que minha pressão está fora do normal até agora e isso foi ontem a tarde.

Lauren falava empolgadamente enquanto regava suas plantinhas. Era um dos seus momentos preferidos do dia. Gostava de tudo sobre aquilo, do cheiro, das cores de seu jardim e de poder falar para seres vivos não humanos, que portanto não a julgariam.

Depois que já havia regado todas, fez o mesmo caminho retirando as ervas daninhas que cresciam nos vasos. Era importante fazê-lo apenas depois que a terra estivesse molhada ou teria dificuldade com isso, podendo até prejudicar a planta.

Precisava aprender com aquilo, às vezes era ansiosa demais. Acabava fazendo coisas com tanta pressa que esquecia-se de certificar-se que aquilo realmente daria certo.

-Você é Lauren Jauregui?

A voz aguda em suas costas fez com que pulasse assustada. Seus olhos arregalados se deparam com uma invasora no meio de seu quintal. Demoraria a se acostumar com os costumes daquela cidade. As pessoas simplesmente invadiam as casas da outras, como se fosse algo normal.

Tudo bem que não era um quintal exatamente fechado. Tinha uma cerca de meio metro e um portão baixo de madeira, muito charmoso, mas que não impediria ninguém de entrar ali. Achava bonito, e todas as casas seguiam esse padrão, não queria chamar atenção mudando isso.

-Você é Lauren Jauregui?!!!

A mulher mais uma vez perguntou, franziu o cenho para o indício de irritação que ouviu ali. Olhou-a com atenção tentando identificá-la de algum lugar, mas não achou nada em sua memória. Fazia sentido contando que a outra também não a conhecia.

-Por acaso você é surda?

"Ok..ela estava irritada."

Lauren levantou tranquilamente indo até a torneira que havia ali, na intenção de levar as mãos. Percebeu que a mulher a seguia pisando forte.

-Minha resposta depende do motivo pelo qual você quer saber se sou essa Lauren. Caso seja para me dar sorvete, então sou eu mesma. Caso não, meu nome é Maria e nunca vi qualquer Lauren na vida.

A mulher a olhava dividida entre irritação e confusão.Viu quando balançou a cabeça rigidamente como se tentasse se livrar de suas falas, desistindo de entendê-las.

-Não importa sua resposta, eu estou aqui para dizer que fique longe de Camila. Ela é minha noiva, se dê ao respeito.

A expressão confusa passou para o rosto de Lauren. Olhou a mulher dos pés a cabeça, não em afronta ou julgamento, apenas curiosa a respeito dela.

-Como é o seu nome?

A pergunta pareceu desmontar a pose da outra, que ficava cada vez mais confusa com a atitude de Lauren.

-Mary Griffin.

Respondeu orgulhosa, mesmo que tivesse incerteza em sua expressão.

-Certo Mary Griffin, Camila sabe que vocês estão noivas?

Apesar da pergunta soar como deboche, foi curiosidade pura o que fez com que as palavras saíssem dos lábios de Lauren. Mas Mary não identificou isso, sua pele adquiriu um tom forte de vermelho. O ódio no olhar da mulher era quase substancial.

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